terça-feira, 30 de setembro de 2014

Após problemas de saúde, Aretha Franklin aparece mais magra e canta Adele

Ícone do soul, Aretha Franklin causou alvoroço ao divulgar ontem sua versão para "Rolling in the Deep", da britânica Adele. Horas mais tarde, após liberar o single, a cantora se apresentou ao vivo com a canção, no programa "Late Show", e surpreendeu a todos com o vozeirão e com uma silhueta mais magra. Aos 72 anos, Aretha apareceu de vestido longo e foi aplaudida de pé, após emendar "Ain't no Mountain High Enough", de Marvin Gaye e Tammi Terrell. Figura de destaque na música popular durante os anos 1960 e 1970, com uma longa sequência de sucessos como "Respect" e "Chain of Fools", Aretha foi forçada a cancelar uma turnê em 2010 para se submeter a uma cirurgia por um problema de saúde não revelado. Em 2013, ela voltou a cancelar apresentações. Retorno - Sucessor de "Arteha: A Woman Falling in Love", de 2011, "Aretha Franklin Sings the Great Diva Classics" será lançado no dia 21 de outubro e marca o retorno da cantora após os problemas de saúde. A canção que fez a fama de Adele é a mais recente regravada no disco. Clássicos como "I Will Survive", de Gloria Gaynor , "People", de Barbra Streisand, "Midnight Train to Georgia", de Gladys Knight, "At Last", de Etta James, "You Keep 'Me hangin On ", do The Supremes, também estão no álbum. "Nothing Compares 2 U", de Sinead O'Connor, "I'm Every Woman", de sua afilhada Whitney Houston, são outros destaques. Alguns blogs e sites de músicas apostam que a gravação de "Rolling in the Deep" vai render um dueto com Adele e Aretha no próximo prêmio Grammy. FONTE: UOL

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Rock in Rio Las Vegas anuncia atrações para 2015

Nova York — Uma ação promocional grandiosa, com direito a pocket-shows da banda de metal brasileira Sepultura com os percussionistas franceses Tambours de Bronx e do cantor americano John Mayer, parou a Times Square – o quarteirão mais movimentado de Manhattan – no início da noite da última sexta-feira para marcar o início da comemoração dos 30 anos do Rock in Rio. O festival aproveitou o evento para anunciar algumas atrações que se apresentarão nas duas edições agendadas para o ano que vem, quando chega à data redonda. Em sua primeira investida nos Estados Unidos – em Las Vegas, em maio –, o Rock in Rio terá Metallica, Linkin Park, No Doubt e Taylor Swift no palco principal, e John Legend e Deftones no palco Sunset. Legend também participará do festival no Rio, em setembro, ao lado de Katy Perry. A Cidade do Rock de Las Vegas, que já começou a ser construída no famoso Strip da cidade, custará cerca de US$ 30 milhões e comportará 85 mil pessoas por dia. O orçamento da edição americana é de US$ 75 milhões. Dezessete dos onipresentes telões da Times Square – onde se lia “O maior festival de música do mundo agora nos Estados Unidos” e “Garanta seus ingressos agora” – foram alugados para a ação, que custou US$ 1,5 milhão e reuniu 75 mil pessoas na rua. No palco montado em frente à sede da Nasdaq, o Sepultura cantou uma música e John Mayer, duas. 'São muitos os motivos para comemorarmos. Somos o maior festival de música e entretenimento do mundo e chegar aos Estados Unidos, maior mercado do show business mundial, era uma consequência inevitável', disse Roberto Medina, criador e presidente do Rock in Rio, lembrando que o evento já contabiliza um público de 7,5 milhões de pessoas em 14 edições, ocorridas no Brasil, em Portugal e na Espanha. – Tenho vontade de fazer também no Oriente Médio. A Cidade do Rock dos meus sonhos só cabe lá, porque só eles têm dinheiro para isso. Os ingressos para o Rock in Rio Las Vegas custam US$ 298 para cada um dos dois fins de semana (um deles dedicado ao rock e o outro, ao pop), nos dias 8, 9, 15 e 16 de maio. Os passes VIP saem por US$ 498. Os brasileiros poderão comprar entradas para a edição em real (R$ 685 por fim de semana, e R$ 1.150 o VIP) sem pagar IOF, a partir de 26 de setembro, no site ingresso.com. FONTE: ORMNEWS

sábado, 27 de setembro de 2014

Katy Perry vem ao Brasil na edição de 2015 do Rock in Rio

Katy Perry, que esteve no Brasil para a edição de 2011 do Rock in Rio, é a mais nova confirmada para o festival, que ocorre em setembro de 2015. Além dela, outra atração foi divulgada em Nova Iorque, ontem (26), o músico de R&B John Legend. Legend se apresenta no palco Sunset, enquanto Perry é atração do palco Mundo. A norte-americana deve apresentar o show da turnê The Prismatic World Tour. O Rock In Rio, em sua versão 2015, acontece nos dias 18,19, 20, 24, 25, 26 e 27. Com quatro álbuns lançados, Katy Perry já vendeu, de acordo com a Recording Industry Association of America (RIAA) 72 milhões de singles digitais, figurando como a mais comercializada nos Estados Unidos. Até novembro do ano passado, a cantora havia acumulado a venda de 11 milhões de álbuns e 81 milhões de singles. FONTE: UOL

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Pink Floyd divulga capa do primeiro disco de inéditas em 20 anos

O Pink Floyd divulgou nesta segunda-feira a capa e a lista de músicas do novo disco da banda, "The Endless River", após 20 anos sem lançar material inédito. Na capa, um homem aparece navegando, com um bote, sobre um mar de nuvens. O álbum será lançado no dia 10 de novembro em CD comum, vinil duplo e em um box set de luxo que inclui 39 minutos de material extra. Canto de cisne de Rick Wright Há 20 anos sem lançar discos de inéditas, o Pink Floyd ressurgiu das cinzas para lançar um álbum com material novo. "The Endless River" reunirá sobras das sessões de gravação do último trabalho da banda, "The Division Bell", lançado em 1994, recentemente retrabalhadas em estúdio. As músicas foram gravadas naquele período e contam com a participação do tecladista Rick Wright, membro fundador do Pink Floyd, que morreu em 2008. Um comunicado da banda informa que foi feita a inclusão de gravações originais de órgão de Wright, registradas em ensaios em 1969. Segundo a escritora e compositora Polly Samson, mulher de David Gilmour, o material inédito é o "canto de cisne de Rick Wright". "[São] muito bonitas", diz ela sobre as canções. No entanto, assim como nos álbuns anteriores da banda, o ex-vocalista e baixista Roger Waters não participa das gravações. A execução do baixo fica a cargo do músico convidado Guy Pratt. A cantora Durga McBroom-Hudson, que já excursionou com Gilmour e Pink Floyd, participou das gravações e comemorou o anúncio no Facebook. "Sim, há um novo álbum do Pink Floyd saindo e eu estou nele!", escreveu ao postar uma foto das sessões de gravação. Ela ainda revelou que as canções estavam planejadas para ser lançadas sob o nome de "The Big Spliff", mas o projeto acabou sendo engavetado e, mais recentemente, retrabalhado. Durga afirmou que todas as canções do novo disco são inéditas. "É por isso que há faixas de Richard Wright. Mas David e Nick fizeram muito mais coisa com elas desde então. Originalmente era para ser uma gravação completamente instrumental, mas eu cheguei em dezembro do último ano e cantei em algumas faixas. David então expandiu meus vocais de apoio e os transformou em voz principal em pelo menos uma delas." Questionada pelos seguidores se o disco seria acompanhado de show, ela acrescentou: "Eu ainda não sei se haverá uma turnê ou não. Fiquem atentos". O grupo, que já vendeu 250 milhões de álbuns, realizou seu último show no projeto Live 8, em Londres, em 2005. O cantor e baixista Roger Waters, que se demitiu da banda em 1985, continua a turnê com produções baseadas em torno dos álbuns conceituais da banda "The Wall" (1980) e "Dark Side of the Moon" (1973). Embora ele tenha processado seus companheiros de grupo na década de 1980, para tentar impedi-los de usar o nome Pink Floyd, eles se reconciliaram nos últimos anos. As pazes foram seladas no palco com Gilmour e o baterista Nick Mason em 2011. FONTE: UOL

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Caetano leva turnê aos EUA e se reconecta com a Tropicália em show roqueiro

Em turnê pelos Estados Unidos, o cantor Caetano Veloso fez um show carregado de rock na noite de sábado, em Oakland, na Califórnia. Como havia antecipado antes da viagem, o artista de 72 anos interpretou canções de seu último álbum, "Abraçaço" (2012). A turnê de Caetano pelos EUA começou em Miami e inclui paradas em Seattle, Davis e Los Angeles, terminando em Nova York. Alguns dos fãs que foram ao show estranharam a falta dos clássicos do cantor. "Tenho sentimentos misturados sobre o show. Senti saudades do Caetano mais íntimo", disse à Agência Efe o jornalista Jonathan Curiel. Tracy Welsh, um professor de Berkeley, elogiou o caráter "profundamente artístico" do show e a coragem de Caetano em passar sua própria emoção, e não o que o público poderia esperar dele. Welsh gostou particularmente da canção "Um Comunista", que fala sobre a figura do guerrilheiro Carlos Marighela, morto durante a ditadura. "Gostei que ele interpretou esta canção, que faz uma homenagem ao tropicalismo e lembra anos difíceis no Brasil", explicou. A linguista Denise Díaz disse que Caetano "sempre oferece algo diferente" e lembrou que o rock influenciou o início da carreira do cantor, nos anos 60. O jornal "The Wall Street Journal" lembrou, em um artigo publicado nesta semana, que vários críticos consideram o último álbum de Caetano uma adaptação de sua origem psicodélica e tropicalista aos tempos modernos. Marcelo Oliveira, um professor de português que cresceu escutando as canções do artista, afirmou que o show foi "extraordinário, fantástico, inovador e inquietante". "Ele gosta de levar as coisas ao limite e o admiro porque conseguiu manter sua relevância todos estes anos", comentou. Caetano também encontrou espaço durante a noite para a sensualidade. Ao defender a canção "De noite na cama", desabotoou a camisa no palco, para delírio das fãs. FONTE: UOL

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ingressos para os dois dias do Lolla custam R$ 580 e começam a ser vendidos na quarta

A venda de ingressos para o Lollapalooza Brasil 2015 começam na próxima quarta-feira. Os ingressos para os dois dias de festival, Lolla Pass, do lote 1 custam R$ 580 (inteira) e R$ 290 (meia-entrada). O anúncio foi feito ontem(18). A quarta edição nacional do festival será nos dias 28 e 29 de março de 2015, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ingressos do lote 1 do Lolla Pass e pacote de dois dias do Lolla Lounge serão vendidos a partir das 10h do dia 24 pela internet (www.ticketsforfun.com.br), bilheteria do Citibank Hall em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro) e nos pontos de venda em todo o país. O Lolla Lounge oferece transporte até o autódromo, open bar, snack bar, buffet de jantar, área de relax, banheiros exclusivos e after party de uma hora após o término do festival. Outras informações sobre o pacote serão disponibilizadas no site www.ticketsforfun.com.br e sobre o festival no www.lollapaloozabr.com. Os ingressos de lote 2 do Lolla Pass (2 dias de festival) custarão R$ 660 (inteira) e R$ 330 (meia-entrada); ingressos de Lote 1 do Lolla Day (1 dia de festival) saem por R$ 340 (inteira) – R$ 170 (meia-entrada). Já os ingressos do lote 2 do Lolla Day (1 dia de festival) serão comercializas por R$ 380 (inteira) - R$ 190 (meia-entrada). FONTE UOL

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Ringo Starr diz que rock não está morrendo e acredita no futuro do ritmo

O cantor Ringo Starr disse, em entrevista à revista NME, que acredita no futuro do rock e que as bandas do ritmo sempre serão as mais populares. Para ele, o rock não está morrendo. "Eu tenho que admitir que não sou um grande fã das boybands dançando e essas coisas - mas a única coisa que me salva é que há sempre bandas lá fora. Há sempre bandas tocando em algum lugar e elas sobrevivem no final", disse. O ex-baterista dos Beatles contou ainda que é um grande fã da banda britânica de indie rock Kasabian. "Eles tocam como nós começamos em pubs e baladas e, agora, eles estão em festivais de banda. Bem, eu sempre senti que as melhores bandas sobreviverão", finalizou ele. FONTE: UOL

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Rihanna acusa canal americano de censurar sua música

Em meio à polêmica sobre atletas de futebol americano envolvidos em violências contra mulheres, a cantora Rihanna, que também foi agredida por um ex-namorado, ficou furiosa quando o canal CBS deixou de usar uma de suas músicas antes de uma partida. "CBS, vocês tiraram minha música na semana passada e agora querem usá-la na quinta? NÃO, vão se f****!", disparou a cantora nesta terça-feira em seu Twitter. Na semana passada, a CBS resolveu não utilizar a música "Run this Town", que Rihanna canta com o rapper Jay-Z, na abertura da partida entre Pittsburgh Steelers e Baltimore Ravens. A emissora alegou que precisava encontrar o "tom apropriado" para sua cobertura depois da polêmica envolvendo um jogador do Ravens, Ray Rice, dispensado do time depois da divulgação de um vídeo no qual foi flagrado batendo na sua noiva num elevador. Como Rihanna foi agredida pelo ex-namorado Chris Brown em 2009, a CBS entendeu que era melhor não tocar sua música, já que o nome remetia ao tema das violências conjugais. O canal, porém, resolveu voltar a usar a música na próxima quinta-feira, o que deixou Rihanna inconformada. Poucas horas depois do tuíte da cantora, a CBS deixou entender num comunicado que a música não passaria. "Tomamos um novo rumo e vamos tocar um tema musical recém-criado, Thursday Night Football". FONTE: UOL

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Madonna: sem dormir pelo sucesso

Madonna vai completar 14 anos longe do topo dos hitmakers. Em 16 de setembro de 2000, um single da cantora chegava pela última vez ao primeiro lugar na parada Billboard Hot 100. “Music” foi o derradeiro lançamento dela a ocupar a mais alta posição em vendas de faixa nos EUA. Em álbuns, porém, Madonna segue com ótimo retrospecto: MDNA, de 2012, estreou como #1 no Billboard 200, o quinto lançamento consecutivo dela nesse formato a obter tal sucesso. A cantora, de acordo com um de seus representantes, planeja soltar novo álbum em 2015. Ela está trabalhando, entre outros, com o produtor Diplo, que tem aparecido em diversas fotos postadas em sua conta no Instagram. Ainda não está certo que papel ele terá no disco, mas tudo indica que será algo significativo. Guy Oseary, empresário de Madonna, disse: “No momento, ela está em estúdio com Diplo e se divertindo muito”. Em entrevista exclusiva à Billboard, Diplo conta: “Tive realmente muita sorte, porque ela tem sido muito compreensiva e aberta às minhas ideias. E ela é do tipo ‘odeio dormir’…”. O próximo disco da cantora sairá pela Interscope e, a julgar pelos posts no Instagram, deve ter colaborações com Toby Gad, MoZella, S1, Ariel Rechtshaid, Avicii, Natalia Kills e Martin Kierszenbaum. FONTE: BILLBOARD BRASIL

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Nunca mais teremos uma banda como RPM

O desavisado que passou na semana passada pela volta do Programa do Jô, viu: uns tiozinhos tocando rock – era o RPM. Tentando ensaiar alguma volta, ou melhor, agendando alguns shows pelo interior do país, o RPM estava lá, com alguns quilos a mais e sinais de calvície bem avançada, tocando Radio Pirata. Algum garoto de quinze anos acharia ridículo, mas eu digo: nunca mais o Brasil terá uma banda como o RPM. Pra quem lembra e pra quem não sabe: surgida nos rastros do pós-punk paulistano dos anos 80, a banda uniu letras bem sacadas com um tecnopop derivativo do progressivo e ternos bem cortados e conseguia competir em termos de popularidade com Roberto Carlos – e ganhava em tecnologia, com computadores, sintetizadores e raio laser no palco. Adolescente que eu era, vi o fenômeno – um bom termômetro era o amigo secreto da classe: se antes, a grande maioria pedia uma coletânea chamada “Hit Parade'' (eu e mais dois infelizes pedíamos AC/DC), naquele ano da glória de 1985, toda a molecada queria o disco da capa amarela do RPM. Nem precisava haver troca, porque o disco que você comprava era o mesmo que iria ganhar (eu comprei um do RPM e ganhei um do….RPM). Em pouco tempo, virou mania: a banda que todos nós gostávamos, saiu da sala de estar e foi parar na cozinha: os shows reuniam gente de todas as classes sociais e todos gostando daquela tecladeira prog de Luiz Schiavon e o ~jeito sexy de ser~ de Paulo Ricardo. Musicalmente, havia os méritos e suas ousadias: canções sem refrão, compassos quebrados e ninguém achava estranho. Mas tudo o que sobe muito alto e rápido, sabemos, se estraçalha – os excessos – e não eram poucos; um disco ao vivo lançado logo depois do de estúdio, com o mesmo repertório; as brigas de egos – tudo contribuiu para que o RPM se desintegrasse, na mesma velocidade com que atingiu um patamar que nenhuma outra banda no país conseguiu. Anos depois, com outra estética e outros motivos, a Legião Urbana chegou lá, mas nunca teve a seu dispor todo o aparato de stardom que os repemês contaram. Hoje, o RPM volta com a certeza de que não terá a mesma popularidade que teve antes, mas sabendo que nunca no Brasil haverá uma banda que foi tão longe como eles. FONTE: UOL

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Keith Richards vai lançar álbum solo em 2015

O guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, vai lançar um novo álbum solo em 2015, 23 anos após seu último trabalho de inéditas, Main Offender. Em entrevista concedida à agência de notícias Associated Press durante o lançamento de seu livro infantil Gus & Me: The Story of My Granddad and My First Guitar (ou Gus e Eu: A História do Meu Avô e Minha Primeira Guitarra, em tradução livre), o músico afirmou que o disco está finalizado, mas não deve ser divulgado até junho de 2015, quando os Stones encerram a atual turnê. “Steve Jordan (produtor) e eu estamos sempre trabalhando, e quando nos reunimos acabamos compondo algumas faixas”, afirmou o guitarrista à agência. FONTE: VEJA.COM

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

U2 aponta ao futuro no lançamento e ao saudosismo no som

O lançamento mira o futuro da indústria e as canções se voltam ao passado musical e pessoal do U2 em "Songs of innocence". O álbum teve lançamento supresa ontem (9), em evento da Apple. A divulgação gratuita, massiva e invasiva - o álbum pode aparecer automaticamente na biblioteca do iTunes - busca manter o superestrelato em era do déficit de atenção. Ao ouvinte imediatista e preguiçoso, eis o disco instantâneo. Quanto mais gente ouvir de graça, melhor. Hoje, disco é divulgação de turnê, não o oposto. Ironicamente, o marketing ousado vende conteúdo básico e saudosista. A capa, que mostra um LP de vinil, sinaliza o mergulho no passado. Os irlandeses homenageiam falecidos ídolos punk: Ramones na primeira música de trabalho, "The miracle (of Joey Ramone)" e Clash em "This is where you can reach me now". O saudosismo também é pessoal. "Iris (hold me close)" tem o nome da mãe de Bono, que morreu quando ele tinha 14 anos e "Cedarwood road" é homônima à rua em que a família dele morou em Dublin. O discurso político fica em segundo plano - mais precisamente na 9º faixa, a irônica "Sleep like a baby tonight". O resto do 13º disco é pop rock simples e direto - quase tão fácil quanto um download automático.
Leia o faixa-a-faixa: 'The miracle (of Joey Ramone)': A primeira faixa de trabalho homenageia Joey Ramone, morto em 2001. A letra e a guitarra "serra elétrica" remetem os americanos que influenciaram o punk europeu, inclusive o U2 na origem. "Tudo que perdi foi devolvido / O som mais bonito que já ouvi", Bono declara de gratidão a Joey. O "ô ô ô" solene não caberia no CBGB, inferninho que gerou o "hey ho, let's go", mas anuncia um álbum mais direto. 'Every breaking wave': A balada com potencial de single é uma ode à aventura e ao risco: "Todo jogador sabe que você está lá para perder". A música já apareceu em shows anteriores da banda. O teclado lembra alguma música do Coldplay que lembre uma do U2. Nada revolucionário - nem comprometedor. 'California': É a grande canção pop de "Songs of innocence". Homenageia o estado norte-americano, mas desta vez menos ao deserto de "The joshua tree" (1987) e mais ao mar. A introdução repete "Bar-bar-barbara / Santa Barbara" e deve ser a coisa mais Beach Boys que o U2 já fez. A conclusão é a segunda homenagem aos EUA no disco: "O amor não termina". 'Song for someone': A única balada romântica aqui é produzida por Ryan Tedder, do One Republic. Não tinha como ser mais radiofônica. Começa com um dedilhado de violão e deságua em gritos no refrão - algo exagerados, mas que devem funcionar para acompanhar os celulares ao alto nos shows. "Você tem um rosto que não foi estragado pela beleza / Eu tenho cicatrizes de onde estive", canta Bono no seu primeiro disco pós-cinquentão. 'Iris (Hold me close)': Aqui Bono se afunda mais no passado. A música tem o nome de sua mãe, que morreu quando ele tinha 14 anos. O início tem canto religioso - a mãe era da igreja anglicana e o levava aos cultos. As guitarras remetem a "Pride (in the name of love"). A letra tem algo de acerto de contas ("Algo nos seus olhos levou mil anos para chegar aqui"), algo de lamento ("A dor no meu coração é uma parte de quem eu sou") e uma inversão de sentimento entre filho e mãe que se foi ("Tenho sua vida dentro de mim"). 'Volcano': O contrabaixo de Adam Clayton está no centro dessa música. O arranjo une os passados longínquo e recente - a crueza de "I will follow" e a guitarra explosiva de "Vertigo". A batida simples carrega uma melodia quase tão pop quanto de "California". A letra é adolescente: "Algo dentro de você está prestes a explodir". 'Raised by wolves': Essa é mais soturna, grave e pesada que o resto do disco. Parece falar de terrorismo - tema que não deixa de ser pessoal para os irlandeses, que cresceram em meio ao conflito religioso. "Um garoto vê seu pai esmagado pelo peso de uma cruz de paixão / Em que a paixão é ódio", narra Bono, antes de concluir: "As piores coisas do mundo são justificadas pela crença". 'Cedarwood road': A música tem o nome da rua em que Bono morou em Dublin, e que hoje é atração turística. A letra sobre amizade é dedicada a Guggi, companheiro de infância de Bono, e irmão do garoto que apareceu nas capas de "Boy" e "War". Tem base em um riff de rock clássico e saudosismo indisfarçável: "Não acordo daqueles sonhos / Porque nunca morreram e vivem na minha cabeça". 'Sleep like a baby tonight' : Bono abandona um pouco os temas pessoais e fala sobre conformismo político. O tom lúgubre contrasta com teclado quase infantil - bem semelhante ao que fazia o amigo Thom Yorke, do Radiohead em "Ok Computer". A letra é catastrófica e irônica: o personagem dorme como um bebê enquanto o mundo vai de mal a pior.
'This is where you can reach me now' : É a segunda música do disco dedicada a um pioneiro do punk falecido. Dessa vez é Joe Strummer, do Clash. Guitarra e baixo fazem claras referências ao estilo do Clash, e o refrão explicita a importância do punk para Bono na juventude: "1, 2, 3, 4 foi suficiente". 'The troubles' : Não é só em nome do amor. Também há espaço para mágoa e ressentimento na viagem passadista do U2. A faixa tem a bela voz de Lykke Li - de "I follow rivers", marcante na trilha de "Azul é a cor mais quente". A parceria encerra o disco solar em tom negativo, mas aponta para o fim de relação ruim: "Você não pode me machucar mais". FONTE: G1

terça-feira, 9 de setembro de 2014

David Bowie comemora 50 anos de carreira com álbum de hits e música inédita

O cantor David Bowie revelou nesta terça (9) que vai lançar uma música inédita junto de um álbum de melhores hits de sua carreira que será lançado em novembro. As informações são do site da revista New Music Express. A música "Sue (Or In A Season Of Crime)", que foi gravada este ano, é o único material inédito do disco "Nothing Has Changed", que trará faixas como "Space Oddity", "Rebel Rebel", "Ziggy Stardust" e "Let's Dance"; várias delas remixes e colaborações com grupos como Queen e Pet Shop Boys e artistas como Mick Jagger. "Sue (Or In A Season Of Crime)" estará disponível também em formato físico e download no mesmo dia de lançamento de "Nothing Has Changed", que comemora os 50 anos de carreira do cantor que começou a se apresentar como Davie Jones. A compilação estará disponível em formatos de dois ou de três CDs, assim como um disco duplo de vinil. FONTE: UOL

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Faith No More lançará em abril de 2015 o primeiro álbum em 18 anos

O Faith No More lançará em abril de 2015 um novo álbum, o primeiro em 18 anos! A informação foi dada pelo baixista Billy Gould em entrevista à revista Rolling Stone dos Estados Unidos que foi compartilhada pela banda no Twitter e no Facebook. De acordo com Gould, o disco será realizado de maneira totalmente independente. Será produzido pelo baixista, gravado no estúdio de ensaio da banda em Oakland (EUA) e lançado pelo selo próprio, Reclamation Records. O formato físico será distribuído pela gravadora do sempre louco e idolatrado vocalista Mike Patton, a Ipecac Recordings. O primeiro single do novo álbum será “Motherfucker”, música cuja estreia aconteceu em show que o Faith No More realizou em julho deste ano no Hyde Park, em Londres. A data oficial de lançamento de “Motherfucker” é o dia 28 de novembro deste ano. O single virá em formato de vinil de sete polegadas limitado em 5 mil cópias, como parte da Black Friday do Record Store Day, evento criado para celebrar a existência e, acima de tudo, a sobrevivência das lojas de discos independentes. O último disco de estúdio lançado pelo Faith No More foi “Album of the Year”, de 1997. No ano seguinte o grupo chegou a dar um tempo e voltou à ativa apenas em 2009. Desde então, a banda vem se reunindo esporadicamente para turnês curtas e festivais específicos. Em 2009 e 2011, o Faith No More passou pelo Brasil para tocar, respectivamente, nos festivais Maquinaria e SWU. FONTE: UOL

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Seis primeiros álbuns de George Harrison serão relançados em box especial

Os seis primeiros álbuns solo do beatle George Harrison serão relançados em um box especial, no dia 23 de setembro, divulgou ontem o selo Apple. A caixa "George Harrison: The Apple Years 1968-75" contará com versões expandidas dos discos "Wonderwall Music" (1968), "Electronic Sound" (1969) —ambos lançados quando o músico ainda integrava os Beatles—, "All Things Must Pass" (1970), "Living in the Material World" (1973), "Dark Horse" (1974) e "Extra Texture (Read All About It)" (1975). O pacote trará aomda um DVD especial e um livro comemorativo, com fotos nunca lançadas. Com a inclusão de faixas raras e inéditas, os álbuns foram remasterizados em Los Angeles, com a supervisão do filho de George, Dhani Harrison, e também poderão ser adquiridos individualmente. Segundo o selo, o lançamento é uma continuação da coleção "The Dark Horse Years 1976-92", de 2004. Ainda não há previsão de quando a caixa ganhará edição brasileira. FONTE: UOL

terça-feira, 2 de setembro de 2014

'Quero todos os discos do Brasil', diz colecionador com 5 milhões de vinis

Ter uma cópia de todos os vinis já lançados de música brasileira é o objetivo de Zero Freitas, empresário que já estima guardar 5 milhões de álbuns (entre nacionais e estrangeiros) em dois galpões em São Paulo. Ele chamou atenção entre colecionadores do mundo ao comprar 1 milhão de discos de um ex-lojista dos EUA, e foi destaque em reportagem da "New York Times Magazine" no dia 8 de agosto. Zero contratou 16 estagiários — a maior parte estudantes de história — e uma gerente para catalogar os álbuns, em um galpão na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. O G1 visitou o espaço com 500 mil discos, onde também funciona uma das empresas dele, que aluga luz e som para peças de teatro. Zero mostrou o processo de catalogação. Em outro galpão maior próximo, na Lapa, ele diz guardar mais 4,5 milhões de álbuns (veja o vídeo acima). O empresário, músico e colecionador quer "todos os discos de música brasileira" pois tem "obsessão por memória e história". Além do acervo em galpões, ele contabiliza 100 mil discos em casa. Os que ficam nos galpões são catalogados em uma velocidade média de 500 por dia, o que não dá conta de escoar os lotes de centenas de milhares que ele compra em todo mundo. José Roberto Alves Freitas, que adotou o apelido Zero, é um empresário paulista de 60 anos — ele aponta erro do "New York Times", que disse que sua idade é 62. Ele é graduado em Música pela Universidade de São Paulo (USP), e se especializou em trilhas para peças de teatro. Em paralelo, cuida de negócios de transporte da família. Hoje é diretor comercial da transportadora Benfica, que, entre outros negócios, opera linhas de ônibus em Diadema (SP).
"Não tive prazer nos primeiros dez anos de trabalho com transportes. Eu tinha que ser guia turístico e viajava o Brasil todo com 90 idosas malucas e meia dúzia de jovens, nos anos 70", conta. Ele diz já ter se dedicado "24 horas por dia" tentando conciliar as trilhas de teatro e os negócios familiares. Hoje, continua com a "responsabilidade" de dirigir a companhia, mas tem mais tempo para a crescente coleção de vinis. O empresário tem três filhos do primeiro casamento, que durou 22 anos. O segundo casamento, sem filhos, já dura 20 anos. Foi com a atual mulher que ele diz ter começado seu período de "abundância". O sucesso financeiro, segundo ele, "já estava no mapa astral". "Quando conheci minha atual mulher, isso me abriu um canal de abundância, uma coisa mística, esotérica. Abundância financeira, mesmo. Tinha alguma coisa que emperrava isso. De repente, passei a investir em coisas que davam muito certo. Comprava uma casa caindo aos pedaços, no dia seguinte ia uma incorporadora e oferecia três, quatro vezes o que eu paguei. Isso já estava no meu mapa astral desde o início", afirma. "Ele era mais maluco que eu", diz Zero Freitas sobre Olivier Toni, maestro e professor da Faculdade de Música da USP. Seu ex-professor era obcecado por buscar partituras de música barroca no interior de Minas Gerais, e acabou se tornando uma das inspirações para o esforço de Zero por colecionar música. A paixão também vem de família. "Minha mãe é louca por música. Quando criança, me passou essa paixão por música brasileira, e aos cinco anos me comprou um piano", lembra. O primeiro vinil foi "Roberto Carlos canta para a juventude". Também é do cantor capixaba uma das peças mais valiosas da coleção atual: "Louco por você", trabalho de estreia, que foi renegado pelo próprio Roberto. Enquanto fãs do "rei" sonham com uma cópia do álbum, Zero tem quatro. Quando vale a coleção? De cara, ele responde: "Não tem preço e não está à venda". Mas, fazendo um cálculo geral, ele diz que, entre bolachas "que não valem nada" e outras raríssimas, o valor total deve bater os R$ 5 milhões. "Só de discos de cantoras evangélicas cariocas, tenho mais de mil, daqueles que nem a mãe da artista deve saber que existe. Mas me interessa pela obscuridade sociológica", diz aos risos. Os amigos sabem do interesse dele por discos renegados. "No último 'lixo' que me deram, veio um LP do América do Rio, de 1960. Eu nunca vi isso e tenho certeza que os torcedores do América também não conhecem", conta. A coleção "deu um salto" quando ele mergulhou no eBay, site de leilões online, no começo dos anos 2000. "Comprava raridades por quase nada", diz. Zero diz não comprar mais pelo site, mas ainda arremata coleções inteiras de todo o mundo, com a ajuda do "olheiro" carioca Allan Bastos, que conheceu no eBay. Também colecionador, Allan morava em Nova York e agora se mudou para Paris. Ele faz contato com pessoas que ajudam a achar oportunidades de compras em várias cidades. As compras chegam de navio, em containers.
O próximo projeto é o site Emporium Musical, onde pretende colocar a lista de todo o acervo catalogado e abrir para consulta pública. Os interessados em conhecer o disco teriam que contatar Zero pelo site e combinar a visita diretamente, planeja. O empresário não tem ideia de quantos discos ainda precisa comprar para completar a ambiciosa meta de ter toda a música brasileira em vinil. Ele também não sabe qual o número exato de discos de música brasileira e estrangeira tem, já que a coleção total ainda está sendo catalogada. Mas, pelo menos entre os discos de 78 rotações (populares na primeira metade do século 20), há boa expectativa de chegar à meta. "Há uma estimativa de que foram lançados 60 mil discos brasileiros neste formato. Estou de olho em uma coleção que vai me levar bem perto deste número", adianta Zero. FONTE: G1

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Empresários reagem e falam em multa de R$ 7 mi a Anitta

O embate quebra-barraco entre MC Anitta e a K2L Empreendimentos Artísticos, empresa que gerenciou a carreira da cantora nos últimos dois anos, está longe de acabar. Notificada extrajudicialmente na última quinta por Anitta, que a acusa de desviar cerca de 2,5 milhões de reais, a K2L agora reage, negando o desvio e ameaçando multar a cantora em 7 milhões de reais pela quebra de contrato. “A empresa esclarece que o contrato com a cantora continua em pleno vigor, afinal, as hipóteses para rescisão por parte da artista estabelecem prazos para resposta da K2L”, diz a empresa em comunicado. “Todas as prestações de contas foram devidamente apresentadas e aprovadas pela artista. Provas de fatos contrários aos alegados serão apresentadas em juízo ”, diz outro trecho do comunicado da produtora A resposta para a acusação feita por Anitta, de que a produtora subtraiu recursos, foi enviada para a cantora na última sexta-feira “por e-mail e carta registrada”, segundo a própria K2L. O rompimento entre Anitta e K2L se tornou público na sexta, quando a cantora enviou um texto à imprensa informando que estava deixando a empresa para seguir com a própria produtora, a Rodamoinho. “O contrato de empresariamento com a K2L foi encerrado. A cantora abriu a empresa Rodamoinho Produções Artísticas, que passa a ser a administradora oficial de sua carreira", diz a nota. A relação da K2L com Anitta era muito próxima. O principal nome por trás da produtora, a empresária Kamilla Fialho, é considerada também uma das mentoras de seu sucesso. Kamilla apostou na cantora e bancou a sua transformação, que incluiu de implante de silicone e rinoplastia até malhação e aulas de teatro, canto e dança. FONTE: VEJA.COM