sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Indústria musical quer lançar álbuns às sextas para impedir pirataria
A indústria musical anunciou um acordo para o lançamento de álbuns globalmente às sextas-feiras, em uma tentativa de evitar que as diferenças entre regiões ajudem a pirataria dos produtos em uma era de música instantânea.
Grupos importantes que representam o mercado varejista da música, gravadoras e artistas informaram que pretendem coordenar os lançamentos de álbuns e singles em todo o mundo às sextas-feiras, às 0h01 locais.
A decisão, após nove meses de consultas, deve entrar em vigor no verão do hemisfério norte (inverno no Brasil), segundo Frances Moore, a CEO da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica).
"O que está absolutamente claro é que existe um acordo praticamente unânime de que uma data global de lançamento é algo bom", disse Moore à AFP.
Por tradição, os álbuns geralmente são lançados às segundas-feiras no Reino Unido e na França, terças-feiras nos Estados Unidos, quartas-feiras no Japão e sextas-feiras na Austrália e Alemanha.
As datas diferentes se tornaram algo anacrônico diante do rápido crescimento do download digital e, mais recentemente, do streaming, contribuindo para um mercado negro de álbuns que já foram lançados em uma região.
Moore acredita que uma data de lançamento global vai ajudar a indústria a criar mais entusiasmo.
"Digamos que o Daft Punk, por exemplo, faça um anúncio de que álbum será lançado hoje, mas nos Estados Unidos, enquanto na Alemanha apenas na sexta-feira. Existe uma lacuna de três ou até quatro dias".
"Como um consumidor, você não consegue encontrar, mesmo que o artista diga que foi lançado. Então, agora eles não precisarão procurar em um site pirata - nosso foco é o mercado legítimo", disse.
A IFPI informou que consultou a Federação Internacional de Músicos, que representa vários sindicatos ao redor do mundo, assim como as principais redes varejistas e os serviços de streaming, incluindo o Spotify.
Uma das fontes de oposição à medida são as lojas independentes dos Estados Unidos, o maior mercado de música do planeta, que apoiam um data global de lançamento, mas não a sexta-feira.
Os varejistas americanos geralmente apostam na terça-feira, que de outra maneira seria um dia de movimento fraco e que permite tempo para que os álbuns cheguem até o fim de semana.
Nos últimos anos, artistas como Beyoncé e Madonna inclusive lançaram álbuns sem anúncio prévio, em alguns casos para responder a vazamentos ou para tentar evitar o problema.
Moore disse que a data global tem amplo apoio, mas que não existirão problemas legais para quem insistir em outra data.
A indústria musical passou por um terremoto desde que o mercado começou a entrar na era digital, há pouco mais de 15 anos.
O faturamento global caiu 3,9%, a 15 bilhões de dólares, em 2013, de acordo com a IFPI, mas a queda foi liderada pelo Japão - onde as vendas de discos físicos ainda dominam o mercado - e as vendas digitais cresceram em vários países.
FONTE: UOL
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Los Hermanos anuncia turnê em oito capitais
Três anos depois da última turnê comemorativa, o Los Hermanos voltará à estrada em 2015 com shows em oito capitais. A nova turnê da banda passará por Belém (PA) em 02/10, Recife (PE) em 03/10, Fortaleza (CE) em 09/10, Brasília em 10/10, Curitiba (PR) em 16/10, Porto Alegre (RS) em 17/10 e Belo Horizonte (MG) em 23/10. As apresentações se encerram em São Paulo, no dia 24.
Ainda não há informações de locais e início da venda de ingressos.
As novas datas se somam às três apresentações no Rio de Janeiro, nos dias 30 e 31 de outubro e 1 de novembro, na Marina da Glória, em comemoração dos 450 anos da capital fluminense, lugar de origem da banda. A venda de ingressos no Rio terá início na quinta-feira (26), às 10h (confira o serviço completo abaixo).
Em pausa indeterminada desde 2007, a banda tem se reunido eventualmente para apresentações. A último reunião aconteceu em 2012, em uma grande turnê pelo país para comemorar os 15 anos de carreira.
FONTE: UOL
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
METALLICA É CONFIRMADO NO ROCK IN RIO 2015
O Metallica será uma das atrações do Rock in Rio 2015 , que será realizado em setembro. Será a terceira participação do grupo no festival, onde já tocou nas edições de 2011 e 2013. A banda também marcará presença no Rock in Rio Las Vegas.
As vendas para o Rock in Rio Card, que garante a presença antecipada na edição comemorativa dos 30 anos do festival antes da abertura oficial dos ingressos, já começou. Em 2013, a venda antecipada foi encerrada em apenas 52 minutos, quando os 80 mil ingressos disponíveis esgotaram. Desta vez, foram colocados à venda 100 mil unidades de Rock in Rio Cards.
A venda de ingressos será feita pelo site oficial do festival ( www.rockinrio.com.br ), por meio da Ingresso.com . Para a edição do Rock in Rio 2015, o valor da entrada será R$ 320 (inteira) e R$ 160 (meia-entrada). E, assim como na edição de 2013, o fã que adquirir o produto poderá escolher em qual data pretenderá usá-lo, antes que a venda oficial de ingressos seja aberta ao público em geral, em abril do ano que vem — a escolha poderá ser feita de 02 de fevereiro a 02 de abril de 2015. Por ser uma venda especial, o limite de compra é de até quatro entradas por cliente, sendo uma meia-entrada por CPF.
O Rock in Rio 2015 acontecerá nos dias 18,19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro de 2015.Slipknot, Queens of the Stone Age, Katy Perry, Faith No More, Jessie J, John Legend, Nightwish e Hollywood Vampires, projeto de Alice Cooper, Johnny Depp e Joe Perry já estão confirmados . O festival acontecerá também nos EUA, em Las Vegas (8 e 9 de maio). Metallica , Linkin Park , Taylor Swift , No Doubt , John Legend e Deftones se apresentarão em ambas as cidades norte - americanas.
FONTE: UOL
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Scarlett Johansson volta ao mundo da música com a banda The Singles
A carreira de Scarlett Johansson no mundo da música conquistou os críticos e definitivamente não é mais uma atriz que se aventura no estúdio. Johansson já lançou um álbum de covers de Tom Waits, participou de um tributo ao cantor francês Serge Gainsbourg e agora se junta à Este, do grupo de pop-rock Haim, Holly Miranda, Julia Haltigan e à cantora de soul music Kendra Morris para formar o grupo de música pop chamado The Singles.
Soando um pouco diferente de Seus outros projetos musicais, Johansson afirmou: “A ideia é escrever músicas super-pops e dançantes, escritas e tocadas por garotas”. Ela ainda citou bandas como Grimes, The Bangles e The Go Go’s como inspirações. “Queria que fosse como essas bandas: ultra-pop mas também um pouco irônica, um pouco dentro da piada”, explicou.
O primeiro single da banda já está disponível e se chama Candy, produzido por Dave Sitek, do grupo TV on the Radio, e que trabalhou com Johansson no álbum de covers de Tom Waits. Os sintetizadores e a letra grudenta fazem jus ao que a atriz queria: super-pop e dançante.
FONTE: VEJA.COM
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Ex-baixista da Legião Urbana é achado morto em hotel, diz Polícia Militar
Renato Rocha, 53 anos, baixista que fez parte da primeira formação da Legião Urbana, foi encontrado morto na manhã de ontem (22) em um hotel do Guarujá, cidade no litoral sul de São Paulo. O apelido do músico na banda era Negrete.
Segundo a Polícia Militar, ele foi encontrado por uma amiga, identificada como Silvana Melky, que o acompanhava no hotel e estranhou o fato de ele não descer para tomar café da manhã, por volta das 8h30 da manhã.
O corpo foi levado para o IML do local, que confirmou que a morte ocorreu por conta de uma parada cardiorrespiratória. Um material foi recolhido para descobrir se ele usou algum tipo de droga, mas ainda não há previsão sobre a data do resultado. Ainda não há informações sobre o velório do baixista. O irmão do músico, Roberto Rocha, escreveu em seu perfil do Facebook que Renato deixa um casal de filhos e uma neta.
Ao UOL, Tânia Rocha, irmã de Renato, contou que ele vivia em uma clínica de repouso de segunda à sexta-feira e que era liberado aos fins de semana. Ela disse que o irmão fez várias apresentações recentes em São Paulo e que estava formando uma banda.
>> Filho de Renato Russo lamenta morte de baixista: "Grande amigo de meu pai"
O músico Dado Villa-Lobos publicou em seu perfil do Facebook uma foto antiga da banda Legião Urbana com a legenda: "fica a melhor lembrança, encontrou a paz. E, há tempos, muita saudade...".
Renato Rocha entrou para a Legião Urbana em 1984 e tocou no álbum que iniciou a carreira da banda, ao lado de Renato Russo, Marcelo Bonfá e Dado Villa Lobos. O músico entrou na trupe para assumir parte das funções de Renato Russo, que era o baixista do grupo até então.
Em entrevista recente ao UOL, o baterista Marcelo Bonfá contou sobre o episódio: "O primeiro disco era para ser gravado com o Renato como baixista. A Legião começou com essa cozinha, eu na bateria e o Renato no baixo. A gente se identificava muito bem. Mas, nesse momento, o Renato cortou os pulsos dias antes de entrar no estúdio."
O susto forçou a entrada de Renato Rocha na banda, que Bonfá conheceu em uma das festas de rock na cidade-satélite. "Ele era uma figura louca, um cara gente fina", disse Bonfá.
Rocha é coautor de canções de sucesso, como "Quase Sem Querer", "Daniel na Cova dos Leões","Acrilic On Canvas" e "Plantas Embaixo do Aquário".
Em 2012, Renato Rocha foi assunto de reportagem do programa "Domingo Espetacular", da rede Record. O programa contava que o ex-baixista tinha virado morador de rua em São Paulo. Em entrevista, ele negou ser dependente químico e dispensou tratamento em uma clínica no Rio de Janeiro.
"Ainda tenho um cérebro aqui dentro, estou lúcido, não uso drogas, não roubo, trabalho com música", disse o músico. Durante a reportagem, Rocha descobriu que a mãe morreu e conversou com o pai, que questionou se ele precisava de algo e se tinha algum lugar para ficar.
FONTE: UOL
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Rádio da BBC bane Madonna de sua programação por considerá-la muito velha
Uma das principais rádios do Reuno Unido, a Radio 1, do grupo BBC, foi recentemente acusada de não ter incluído em sua playlist a música "Living For Love", da cantora Madonna. Afaixa é o primeiro single do novo álbum da Rainha do Pop, Rebel Heart, que será lançado no próximo mês, mas que já teve nove de suas músicas divulgadas.
Segundo uma fonte de dentro da rádio, em entrevista ao tabloide Daily Mail, a escolha teria sido justificada pela idade da cantora, que tem 56 anos. "É natural que, conforme um artista envelheça, seu público se disperse e a Radio 1 tem que refletir isso. A estação tem o dever de atender às necessidades dos ouvintes mais jovens", disse a fonte.
A estação ainda disse que o single tinha sido omitido dos playlists com base em critérios de "relevância" e "mérito musical".
Depois da revelação, vários fãs da cantora, inclusive os mais novos, utilizaram as redes sociais para cobrarem a Radio 1, bombardeando os canais de comunicação da estação com reclamações.
A cantora se manteve calada por alguns dias, mas compartilhou em sua página no Facebook uma mensagem de agradecimento aos fãs "corações rebeldes" que a apoiaram.
Depois da repercussão negativa, a Radio1 se pronunciou oficialmente negando o "banimento" de Madonna, mas reconheceu que pode não insistir muito na artista nos próximos tempos. "Não há proibição. Nós tocamos a música mais de uma vez. Ela pode não ter sido muito tocada na Radio 1 e pode não vir a aparecer muitas vezes mais, mas dizer que a canção foi "banida" é uma mentira", disse a rádio.
Segundo os fãs da artista, o single foi tocado na Radio 1, que tem um perfil de público de 15 a 29 anos, apenas uma vez, no dia 9 de janeiro, em um programa destinado a músicas fora da grade. A música consta oficialmente na programação da Radio 2, também da BBC, que tem um perfil de público de pessoas de 35 anos ou mais.
FONTE: UOL
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Caetano Veloso e Gilberto Gil preparam show, diz jornal
Caetano Veloso e Gilberto Gil estariam preparando um show juntos.
De acordo com informações do jornal O Globo, desta quinta-feira (19), os dois devem se apresentar em uma turnê pela Europa, no mês de julho.
O show faz parte das comemorações da dupla pelos 50 anos de carreira.
FONTE: R7.COM
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Pharrell vai lançar livro infantil inspirado em “Happy”
O sucesso de “Happy” vai render até livro infantil. Em parceria com a editora Putam Books for Young Readers, Pharrell Williams vai lançar uma obra literária para crianças inspirada no hit. Com tiragem de 250 mil exemplares, o livro, que terá o título da faixa, trará fotos de crianças do mundo todo “celebrando o significado de ser feliz”. O lançamento está marcado para o dia 22 de setembro.
“Happy” apareceu pela primeira vez como parte da trilha sonora de Meu Malvado Favorito 2. Em seguida, foi incluída no disco G I R L.
FONTE: BILLBOARD BRASIL
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Taylor Swift e Kanye West planejam gravar juntos
Taylor Swift não guarda ressentimentos de Kanye West. Segundo o rapper, a cantora quer colaborar com ele em uma música e a parceria deve acontecer em breve. Para quem não se lembra, Taylor ganhou o prêmio de melhor vídeo feminino no MTV Video Music Awards, em 2009, porém West subiu ao palco, tirou o microfone da mão da loira, e disse que quem merecia o prêmio era a concorrente Beyoncé. Constrangimento que Taylor ou esqueceu, ou aproveitará para capitalizar.
“Ela quer gravar e vamos fazer isso. Estou disposto a trabalhar com qualquer artista que tenha uma boa perspectiva e uma base de fãs”, disse West em entrevista ao programa On Air, apresentado por Ryan Seacrest na rádio americana Kiis FM. “Eu não discrimino, não tenho um elitismo musical, nem julgo alguém pela quantidade de Grammys que ela ganhou ou não, ou como o disco dela foi avaliado. Se eu puder contribuir com algum tipo de energia ou conselho, seja para Beyoncé, Taylor Swift, ou Jay Z, ou Beck, seja quem for, e ele for recíproco com isso, então uma parceria pode acontecer.”
Falando em Beck, West quase repetiu a cena do VMA de 2009 no Grammy deste ano, quando subiu ao palco e fez que interromperia o discurso do cantor, que levou o cobiçado prêmio de melhor álbum — sendo que Beyoncé era a favorita. Apesar de parecer uma brincadeira (de mau gosto) do rapper, em entrevista ao E!, West disse que não concordou com a escolha da Academia de Gravação americana de premiar Beck. “Se o Grammy quer artistas de verdade voltando à premiação, então eles precisam parar de brincar com a gente. Pois, se eles continuam diminuindo a arte e desrespeitando as pessoas que produzem músicas excelentes, então você desrespeita a inspiração. E nós, como músicos, inspiramos pessoas todos os dias. Elas vão para seus trabalhos ouvindo Beyoncé e acham que aquilo é de outro mundo”, disse o cantor e fã declarado da esposa de Jay Z.
FONTE: VEJA.COM
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Ravi Shankar é destaque no Sinfonia 93
A música indiana agrega um leque de ritmos, do clássico ao pop. No programa “Sinfonia 93” desta terça-feira (17), você conhecerá um pouco mais sobre o famoso instrumentista indiano Ravi Shankar.
O destaque será o “Concerto para sitar e orquestra número 1”. Sitar é um instrumento musical de origem indiana, da família do alaúde. A gravação antológica tem o autor como solista, acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Londres, regida por André Previn.
Ravi Shankar nasceu em Utar Pradesh, em 7 de abril de 1920. Aprendeu a tocar violino aos cinco anos, graças ao pai, que dava aulas do instrumento. Em 1936, começou a estudar sitar sob a direção e pouco depois começou a fazer excursões pela Europa e pelos EUA. Tornou-se mundialmente famoso na década de 1960 por colaborar com astros pop como os Beatles, graças à amizade com George Harrison, de quem foi professor.
O instrumentista é também pai da pianista, cantora e compositora Norah Jones.
O “Sinfonia 93” vai ao nesta terça-feira (17), às 20h, pela Rádio 93,7 FM e pelo Portal Cultura.
FONTE: PORTAL CULTURA
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Cantora do Garbage chama Kanye West de "mesquinho e mimado" em carta aberta
A vocalista do Garbage, Shirley Manson, escreveu uma carta aberta para o rapper Kanye West criticando-o sobre a sua tentativa de interromper o discurso de Beck durante o Grammy, realizado no último domingo (8).
Em 2009, durante o VMA, Kanye subiu ao palco e interrompeu o discurso de Taylor Swift para dizer que ela não merecia o prêmio. No último domingo, Kanye tentou fazer o mesmo com Beck, mas desistiu. Mais tarde, após a festa, Kanye criticou duramente tanto Beck quanto a premiação.
Sobre o fato, em um post em sua página oficial, Shirley disse que Kanye desrespeita a arte e pediu para ele "crescer e parar de ficar jogando seus brinquedinhos no chão".
"Querido Kanye West, é VOCÊ que está muito ocupado desrespeitando os artistas. Você desrespeita seus próprios talentos e mais importante, desrespeita o talento, o trabalho duro e a tenacidade de todos os artistas quando grotescamente e selvagemente [atrapalha] um artista tão talentoso e humilde como o Beck. Você se transforma em um ser mesquinho e mimado", diz a carta.
FONTE: UOL
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
É o fim? As bandas que podem acabar em 2015
Os dinossauros do rock estão entrando em extinção. Após tantas lendas que já se foram, 2015 deve trazer mais pesar para os corações roqueiros com as despedidas de diversas bandas de peso que devem encerrar as atividades. Se no ano passado, bandas como Pink Floyd e Allman Brothers Band encerraram oficialmente as atividades, agora é a vez de outros nomes eternos darem adeus.
BLACK SABBATH-
Após a volta triunfante do Black Sabbath com um bom disco em 2013, os inventores do heavy metal devem lançar o último álbum do grupo ainda em 2015 e fazer os últimos shows da banda. No entanto, Ozzy Osbourne vem ao Brasil para o Monsters of Rock com sua apresentação solo e já afirmou que sua carreira segue em frente mesmo com o novo fim do Sabbath. Vale lembrar que o príncipe das trevas já se aposentou em 1992 e não aguentou três anos parado.
AC/DC-
O AC/DC chocou o mundo no ano passado com a notícia da possível separação da banda por problemas de saúde do fundador Malcolm Young. A banda deu a volta por cima e lançou o consistente “Rock or Bust'', mas apesar dos integrantes não admitirem oficialmente, a turnê desse disco deve ser a última da história dos australianos.
THE WHO
O The Who já se despediu em 1982, mas sete anos mais tarde o grupo resolveu voltar à ativa e agora está fazendo a última grande turnê mundial. Os integrantes remanescentes já afirmaram que não vão parar de produzir, mas que não vão mais cair na estrada e devem se limitar a shows pequenos e sem muito deslocamento.
MÖTLEY CRÜE-
Já o Mötley Crüe está fazendo a turnê final e a banda até assinou um termo para não voltar a fazer shows. Uma grande atração dessas apresentações é a participação do mestre Alice Cooper, e a data do último show é categórica: 31 de dezembro de 2015.
RUSH-
O trio formado por Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart também está de partida. O Rush já anunciou as datas para o que deve ser sua última turnê de grandes proporções, mas os canadenses já admitem continuar produzindo em estúdio.
ERIC CLAPTON-
O eterno slowhand também já sinalizou a aposentadoria várias vezes. Eric Clapton não pensa em parar de compor ou tocar guitarra, mas já afirmou diversas vezes que não quer mais fazer turnês longas e exaustivas, e disse que pretende passar a maior parte do tempo em estúdio.
Essas despedidas não são “adeus'', mas sim “até logo''. Enquanto os artistas estiverem vivos, eles sempre poderão fazer reuniões e shows, mas isso não muda o fato de que 2015 parece ser o ano do fim da linha de muitos grandes nomes do rock.
FONTE: UOL
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Há 30 anos, tensão e pulsos cortados marcavam a gravação de "Legião Urbana"
Há 30 anos, chegava às lojas o álbum de estreia de uma banda de Brasília que gostava de ser chamada de punk, soava como Joy Division e tinha letras politizadas. A capa branca, com uma foto em preto-e-branco dos integrantes ao centro, era apenas uma janela para toda a ingenuidade, raiva e confusão de quatro adolescentes brasilienses: Renato Russo, Marcelo Bonfá, Dado Villa Lobos e Renato Rocha.
Lançado na primeira semana de janeiro de 1985, o primeiro álbum da Legião Urbana foi a pedra fundamental de uma nova fase no rock BR, mais poético e político, e o começo do fenômeno em que a banda se tornou (ouça o disco na Rádio UOL). As sessões de gravação, no Rio de Janeiro, entre outubro a dezembro de 1984, no entanto, foram repletas de intempéries, com momentos tensos no estúdio, troca de produtores e Renato Russo cortando os pulsos.
"O primeiro disco era para ser gravado com o Renato como baixista. A Legião começou com essa cozinha, eu na bateria e o Renato no baixo. A gente se identificava muito bem", relembra o baterista Marcelo Bonfá, em entrevista ao UOL. Completava a formação Dado Villa Lobos, na guitarra. "Mas, nesse momento, o Renato cortou os pulsos dias antes de entrar no estúdio."
Amigo próximo de Renato, Bonfá não acredita que houvesse uma razão pessoal e mais profunda para a tentativa de suicídio. "Eu posso especular. Ele tocava baixo e queria ficar mais solto. Ele queria ficar só cantando. Ele conseguia enxergar o cenário se formando, posso imaginar. Deu um nó na cabeça dele. Pode ter acontecido algo mais pessoal, mas estávamos muito juntos na época e não me lembro de um motivo a mais."
O susto apenas forçou a entrada de mais um componente na banda, o baixista Renato Rocha, que Bonfá conheceu em uma das festas de rock na cidade-satélite. A conversa foi direta. "'Vamos tocar, velho?'. 'Vamos'. 'Semana que vem?'. 'Vamos'. Ele era uma figura louca, um cara gente fina", lembra o baterista.
A gravadora EMI estava ansiosa para contratar a banda, após ver a Legião em ação no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Havia, naquele momento, um burburinho em torno do rock de Brasília. Os Paralamas do Sucesso haviam acabado de gravar "Química", composição de Renato, no álbum de estreia da banda, "Cinema Mudo" (1983). Com a versão, Herbert Vianna pediu atenção para a cena que surgia na capital do país, distante da alegria e do colorido de bandas cariocas como Kid Abelha e Blitz, que tomavam as paradas.
A referência da Legião sempre fora outra, mais cinza, como a cidade de concreto de onde ela vinha. As novidades da música chegavam por lá por meio dos filhos de figurões, diplomatas e políticos que voltavam de viagem do exterior com a mala cheia de discos de grupos punks como Sex Pistols, The Clash e The Stooges.
"Nossa música era muito visceral, energética e tinha tudo a ver com o que estávamos passando ali. Entramos no estúdio com isso em mente. Eu queria que o disco fosse cru e pesado", relembra Bonfá.
A petulância que só a juventude traz rendeu embates no estúdio e dança da cadeira entre os produtores. Nomes como Rick Ferreira e Marcelo Sussekind chegaram a produzir o álbum, mas acabaram sendo substituídos. "Eles queriam algo mais country, e não era o que queríamos fazer. A gente teve problema também com o [crítico musical e diretor de produção do álbum] José Emilio Rondeau. Não tinha muita conversa, não dávamos nem a chance. Queríamos tirar um som grosseiro, e o técnico de som, por melhor que ele fosse, não estava acostumado com aquela sonoridade. Falávamos: 'Você quer isso que a gente tem? Então deixa com a gente'. Éramos muito jovens."
A última cartada da gravadora foi a chegada de Mayrton Bahia, que havia produzido discos de Elis Regina e 14 Bis. Diplomático, Bahia conseguiu a confiança dos músicos em conversas intermináveis na madrugada. Era o cara que tentava conciliar o desejo da Legião com o propósito da gravadora. Chegou-se, então, a um denominador comum.
"Para as pessoas entenderem nosso som, precisava da mão de alguém da gravadora. Não adiantava chutar o balde. Ainda bem que não estava só eu, senão seria um barulho só. Eu achava que tinha ser gravado ao vivo no estúdio, todo o mundo tocando junto", reconhece hoje Bonfá. Mayrton Bahia acabaria se tornando um produtor fixo da banda até "O Descobrimento do Brasil" (1993).
Recheado de composições políticas, sem firulas, "Legião Urbana" é um registro da juventude entre o fim da ditadura militar e a lenta e difícil reabertura da democracia. Havia ali canções sobre relacionamentos, que se tornariam o foco da banda no futuro, como "Ainda É Cedo" e "Por Enquanto" –última música a entrar no álbum--, mas a temática do disco era ressoar o grito jovem das ruas. "Soldados", "Geração Coca-Cola", "O Reggae" e "Petróleo do Futuro" traduziam esse clima. Conta a lenda que Gonzaguinha estava na EMI quando mostraram a letra de "Geração Coca-Cola", da banda recém-contratada. "É direto isso aqui, não? Nada cifrado", teria comentado.
"Estava rolando uma oportunidade para isso. Lembro que um dia que eu estava na casa do Renato, estávamos na janela conversando, quando vimos um cara com a bandeira do Brasil correndo, e o camburão o seguindo. Desceram a porrada e colocaram o cara lá dentro. Até hoje você vê esse abuso de autoridade da polícia. Há um resquício ainda da ditadura. É muito louco", observa o baterista.
Muitas das canções do primeiro álbum ganharam um significado especial para Bonfá anos depois. Entre elas, o o primeiro grande hit, "Será" –música emblemática que abre o álbum, direta, contagiante e de forte imagem poética. "Eu fui muito admirador do Renato, como pessoa e como letrista. Ele era um cara que conseguiu uma sensibilidade que não me bateu na época, até porque eu nem estava focado nisso." E analisa: "É preciso mudar em você o que você quer mudar no outro. Não é isso que todo o mundo diz?".
FONTE: UOL
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
“Beck deveria ter dado seu prêmio para Beyoncé”, desabafa Kanye West
Kanye West diz que não estava brincando quando quase invadiu o palco do Grammy antes do discurso de Beck como vencedor da categoria Álbum do Ano por Morning Phase. Por um momento, pareceu que o rapper ia interromper o californiano – como fez com Taylor Swift no MTV Video Music Awards de 2009 –, mas, em seguida, abortou a missão com um sorriso.
Nas redes sociais, muitos espectadores acreditaram que não passava de uma brincadeira, mas o marido de Kim Kardashian esclareceu tudo ao canal E! após o término da premiação, dizendo que foi real. Assim como há seis anos achou que Beyoncé deveria ter levado o astronauta prateado, ontem (09/02) West acreditava que a Sra. Carter merecia o gramofone.
“Só sei que, se querem que artistas de verdade continuem voltando à premiação, a academia precisa parar de brincar com a gente. Nós não vamos mais brincar com eles”, disse, chateado porque Beck derrotou Queen B na categoria. “E quanto a Beck, ele precisa respeitar o talento. Deveria ter dado seu prêmio para Beyoncé”, completou.
Ainda disse que ele próprio e outros artistas estavam “cansados” de serem desrespeitados pela premiação. “Quando você segue diminuindo a arte, não respeitando a obra e dando um soco na cara das pessoas depois de elas terem feito produções musicais monumentais, você é desrespeitoso com a inspiração”, desabafou Kanye. “E nós, músicos, temos que inspirar pessoas que vão trabalhar todos os dias e, ao ouvir aquele álbum da Beyoncé, sentem que são levadas para outro lugar.”
O cantor ainda disse que desistiu de invadir o palco por consideração à sua filha, North, e à sua esposa, Kim: “Não farei nada que coloque minha filha em risco, mas estou aqui para lutar pela criatividade. Esta é a razão de eu não ter dito nada esta noite, mas todos vocês sabem o que significou eu ter saído daquele palco”.
Kanye West pegou o embalo e aproveitou para reclamar do microfone do canal que o entrevistava: “Quem desenhou estes microfones? Eu tirei o E! do meu. Ok, nós sabemos, é o E!. É o E! na parte de baixo da tela, bem aqui”, disse, apontando para a câmera. “Nós precisamos aumentar o nível do bom gosto para todos, em todos os lugares.”
Assim, conseguiu fazer com que Terrence Jenkins, Khloe Kardashian, Christina Milian e Zanna Roberts Rossi, apresentadores da after party, removessem o logo do canal de seus microfones. Jenkins ainda protestou, mas o rapper disse: “Eles precisam de você! Vocês todos são as personalidades, o E! precisa de vocês! Os Kardashians têm uma porcentagem do E!. É isso que estou dizendo, eles precisam de vocês!”. Em seguida, foi pedido que o americano revelasse quem era o designer de sua roupa, o que fez sem grandes problemas, e Kim Kardashian contou como o marido escolheu o vestido que estava usando.
Antes de o casal ir embora para pegar um avião para Nova York, Kanye West ainda pediu: “Não deixem eles colocarem aquele E! de volta!”. Mas os apresentadores o recolocaram e Khloe depois mandou uma mensagem de texto para o cunhado dizendo que foi contra sua vontade.
FONTE: BILLBOARD BRASIL
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Sam Smith é o maior vencedor do Grammy; Beck surpreende com álbum do ano
A cerimônia da 57ª edição do Grammy, realizada ontem às 23h (horário de Brasília), em Los Angeles, nos Estados Unidos, premiou os artistas que se destacaram em 2014. Durante a festa, as veteranas Madonna e Annie Lennox, que se apresentaram durante o evento, foram as mais aplaudidas.
O evento deste ano teve quase quatro horas de duração e trouxe mais shows do que entrega de prêmios. A lista com a maior parte dos vencedores foi anunciada antes da festa, deixando apenas os prêmios principais para o evento.
O grande vencedor da noite foi o artista inglês Sam Smith, de apenas 22 anos, que foi indicado em seis categorias e ganhou em quatro delas, melhor novo artista, música do ano, melhor álbum pop vocal e gravação do ano. O cantor agradeceu a todos os músicos envolvidos na gravação e especialmente ao homem que "partiu seu coração" e assim inspirou o disco e a ganhar os quatro prêmios, porém sem citar nomes.
"Antes de gravar esse álbum, eu estava fazendo de tudo para tentar conseguir que a minha música fosse ouvida", disse Smith. "Tentei perder peso e fazia uma música horrível. Foi só quando comecei a ser eu mesmo que a música começou a fluir e as pessoas começaram a ouvir."
O veterano Beck venceu em três categorias, álbum do ano, melhor álbum de rock e melhor engenharia de som de álbum. Beyoncé e Pharrell Williams também ganharam três prêmios. Beck ficou visivelmente surpreso ao ser anunciado como vencedor do melhor álbum do ano.
"Fizemos a maior parte dessa gravação na minha casa, por isso, gostaria de agradecer aos meus filhos por me deixarem mantê-los acordados um pouco mais", disse Beck ao receber a estatueta das mãos de Prince.
Kanye West fez uma brincadeira com Beck, em referência ao VMA de 2009, quando ele invadiu o palco e interrompeu o discurso de Taylor Swift para dizer que quem merecia o prêmio era a Beyoncé. Mais tarde, após a festa, Kanye criticou duramente tanto Beck quanto a premiação.
O Grammy começou com uma apresentação da banda AC/DC. Outros artistas que também fizeram shows foram Ariana Grande, Pharrell Williams, Usher, Lady Gaga, Tony Bennett, Paul McCartney, Rihanna, Kanye West e Sia.
Mas quem movimentou mesmo as redes sociais foram Madonna e Annie Lennox. A pedido da rainha do pop, os convidados chegaram a se levantar das cadeiras para bater palmas e cantar o refrão de "Living for Love". Taylor Swift, Pharrell Williams e Paul McCartney foram os que mais se impressionaram (veja os tuítes abaixo).
A performance de "I Put Spell On You", de Annie Lennox, com Hozier, foi ovacionada pela plateia por pelo menos um minuto. Nas redes sociais tanto o show de Madonna quanto o de Annie chegaram ao topo dos trending topics mundiais, com os internautas admirados com a vitalidade da rainha do pop e os dotes vocais da ex-líder do Eurythmics. Muitos jovens que não conheciam a artista inglesa ficaram impressionados. A festa do Grammy foi encerrada por volta das 02:20, com um show de Beyoncé.
A maior noite da indústria da música adotou um tom sério, com uma forte mensagem contra a violência doméstica enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em vídeo, pelo depoimento de um sobrevivente e por uma performance de Katy Perry.
"Antes de gravar esse álbum, eu estava fazendo de tudo para tentar conseguir que a minha música fosse ouvida", disse Smith. "Tentei perder peso e fazia uma música horrível. Foi só quando comecei a ser eu mesmo que a música começou a fluir e as pessoas começaram a ouvir."
Confira a lista dos principais vencedores da noite:
Artista revelação
Sam Smith.
Música do ano
Stay With Me (Darkchild Version) - Sam Smith.
Gravação do ano
Stay With Me (Darkchild Version) - Sam Smith.
Álbum do ano
"Morning Phase" - Beck.
Melhor duo pop/performance de grupo
A Great Big World With Christina Aguilera - "Say Something".
Melhor album tradicional pop vocal
Tony Bennett & Lady Gaga - Cheek To Cheek.
Melhor performance pop solo
Pharrell Williams - "Happy".
Melhor album pop vocal
Sam Smith - In The Lonely Hour
Melhor performance de rock
Jack White - "Lazaretto".
Melhor álbum de rock
Beck - Morning Phase.
Melhor música de rock
Paramore - "Ain't It Fun"
Hayley Williams & Taylor York, songwriters.
Melhor álbum de rock alternativo
St. Vincent - St. Vincent.
Melhor performance de metal
Tenacious D - "The Last In Line".
Melhor performance de rap
Kendrick Lamar - "I"
Melhor colaboração de rap
Eminem Featuring Rihanna - "The Monster".
Melhor música de rap
Kendrick Lamar - "I"
K. Duckworth & C. Smith, songwriters.
Melhor álbum de rap
Eminem - The Marshall Mathers LP2.
Melhor performance de R&B
Beyoncé Featuring Jay Z – "Drunk In Love".
Melhor performance tradicional de R&B
"Jesus Children"
Robert Glasper Experiment Featuring Lalah Hathaway & Malcolm-Jamal Warner.
Melhor Música R&B
Beyoncé Featuring Jay Z - "Drunk In Love".
Shawn Carter, Rasool Diaz, Noel Fisher, Jerome Harmon, Beyoncé Knowles, Timothy Mosely, Andre Eric Proctor & Brian Soko, songwriters
Melhor álbum contemporâneo urbano
Pharrell Williams - Girl.
Melhor álbum de R&B
Toni Braxton & Babyface - Love, Marriage & Divorce.
Melhor álbum contemporâneo instrumental
Chris Thile & Edgar Meyer - Bass & Mandolin.
Melhor álbum eletrônico/eletrônico
Aphex Twin - Syro.
Melhor álbum country
Miranda Lambert - Platinum.
Melhor vídeo
Pharrell Williams - "Happy".
Melhor composição instrumental
John Williams - "The Book Thief".
Melhor álbum de reggae
Ziggy Marley - Fly Rasta.
FONTE: UOL
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Nos 70 anos de Bob Marley, artistas comentam o legado do ícone do reggae
Poucos são os artistas que se tornam reconhecidos ao ponto de virarem verdadeiros ícones da cultura pop. Beatles, Elvis, Stones, Madonna, Michael Jackson… a lista é seleta, mas se há um equivalente para eles no reggae que transcendeu gêneros e influenciou a música em várias camadas, esse é Bob Marley.
Presente em estampas de roupa, pôsteres, adesivos de carro, faixas e incontáveis outros adereços, o símbolo máximo da cultura rastafári, da música jamaicana e do reggae em geral é inconfundível. Bob Marley se tornou sinônimo de tudo isso e estaria completando 70 anos se estivesse vivo. Para homenagear esse grande estandarte da cultura pop internacional, a Rádio UOL coletou depoimentos de artistas e especialistas no assunto.
Alexandre Carlo, líder e vocalista do Natiruts, revelou que, para ele, a música que não pode faltar em uma lista de reprodução de Bob Marley é “Natty Dread”, do disco homônimo de 1974, que traz em suas faixas a icônica “No Woman No Cry”. Quando perguntado sobre a importância do artista na música internacional, Alexandre é categórico em afirmar: “Ele mudou o mundo”.
E quem diria que Luiz Gonzaga não gostou do som de Bob Marley quando ouviu pela primeira vez? Quem conta essa história é Tato, vocalista do Falamansa: “Quando ele ouviu pela primeira vez, disse: ‘ô xotezinho sem vergonha esse’. Ele chamou o reggae de xote, ou seja, a influência que eu tenho de Luiz também passa pela influência do reggae de Bob Marley”.
Ele recorda que a primeira vez que ouviu Bob foi através da versão de Gilberto Gil de “No Woman No Cry”, e o que mais chamou a atenção foi como ele fazia as pessoas se sensibilizarem. “O que me tocou foi o lance de emocionar ao mesmo tempo que tem algo importante para o lado social”, disse Tato. Para o líder do Falamansa, “Bob Marley foi um pacificador”.
Uma faceta marcante de Bob Marley é a de músico engajado social e politicamente. Essa característica é bastante marcante em faixas como “Get Up, Stand Up” e “Revolution”, que, segundo Helio Bentes, vocalista do grupo de reggae brasileiro Ponto de Equilíbrio, não pode faltar na playlist dele.
“A importância de Bob Marley e sua influência na música brasileira são enormes”, acredita ele. “Desde quando nosso Mestre da MPB Gilberto Gil fez uma versão chamada “Não Chore Mais”, da música “No Woman No Cry”, de Bob, que o reggae se mantém presente na musicalidade brasileira e só cresce”, completa.
“Acredito que o reggae está até inconscientemente em nossa MPB às vezes, pois abrasileiramos o reggae e incorporamos ao nosso caldeirão cultural”, conta ele, que tem em seu currículo três álbuns que contribuíram muito para levar o reggae nacional às massas.
Indo além da influência de Bob Marley sobre o reggae como um todo, o cantor inspirou indiretamente os Paralamas do Sucesso, como confidenciou o baixista Bi Ribeiro ao UOL. “A música mas Marleyana dos Paralamas se chama “Teerã”, do disco “Selvagem?”, nosso terceiro álbum, que tem um pouco de “Could You Be Loved”.
“Comecei a ouvir nos anos 70, porque o Hermano, irmão do Herbert, mostrou para a gente. Eu não gostei muito, porque gostava de ouvir rock. Achei tudo muito parecido, não me encantou no meu primeiro contato”, revelou Bi Ribeiro. “Eu só fui gostar de reggae quando apareceram os Toasters, os jamaicanos que faziam essa coisa de falar por cima da música e influenciaram o rap. Eu comecei a gostar aí, no comecinho dos anos 80. Depois disso comecei a ouvir Bob Marley e aí reconheci o valor que ele tinha não só para o reggae, mas para a música universal, com letras brilhantes, a melodia maravilhosa, e composições muito boas. Eu me rendi”, confessa o músico.
Apesar de admitir que os Paralamas do Sucesso não foram influenciados diretamente por Marley, ele crava: “Bob Marley é um cara acima de tudo. Não tem como não ser influenciado”, afirma. “Entramos em contato com o som dele quando a gente abriu a excursão do Jimmy Cliff em 1984 e havia alguns dos músicos que tocavam com o Bob Marley. Eles nos influenciaram bastante, pois a gente estava ainda no primeiro disco. Ver aqueles jamaicanos tocando daquele jeito, e era muito a escola do Bob Marley, fez muita diferença. Ver como eles tocavam, como seguravam os instrumentos, como tiravam o som”, relembra o baixista.
“Ele era um ótimo melodista, fazia canções maravilhosas. Podia nem ter sido reggae, mas as músicas estariam aí até hoje”, analisa Ribeiro. “O reggae influenciou e influencia até hoje muitas vertentes da música pop. Isso é de uma importância muito grande também. A música eletrônica de hoje veio do dub que veio do reggae. Ele trouxe para a música pop elementos que são fundamentais até hoje”, acrescentou ele.
FONTE: UOL
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Lady Gaga revela parceria com Paul McCartney em nova música
Lady Gaga surpreendeu seus fãs ao postar uma foto em seu Instagram, na última terça-feira (3), ao lado do ex-beatle Paul McCartney. Na imagem dentro de um estúdio, ela confessa na legenda que sempre foi fã do cantor.
"Sempre bom passar um tempo com o meu amigo. Nunca vou esquecer quando ele me chamou no ano passado para trabalhar e eu desliguei o telefone porque pensei que era uma pegadinha", lembrou ela.
Em outra imagem, ela posou ao lado de Paul e um batalhão de instrumentistas. Entre eles é possível ver Mike McCready, guitarrista do Pearl Jam, no lado direito de Gaga.
"Tivemos uma bela sessão com Sir Paul McCartney e os amigos. Trabalhar em um de seus muitos projetos secretos! Músicos incríveis, vibração e muitas risadas", disse ela na legenda.
O ex-beatle também já fez uma parceria com Kanye West e Rihanna na música "Four Five Seconds". A faixa também contou com um clipe que mostra a cantora bem emocionada. A canção marca a segunda colaboração recente de West e McCartney após a música "Only One" ter sido lançada no último Réveillon.
FONTE: UOL
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Versão super deluxe do novo álbum de Madonna cai na web com 25 músicas
Madonna bem que tentou fazer mistério, fez pequenas ameaças aos seus fãs que baixassem as músicas vazadas do novo álbum, "Rebel Heart", mas uma versão completa do trabalho, uma edição super deluxe com 25 músicas, foi distribuída na internet, na madrugada de ontem (3).
Anteriormente, em dezembro, outras duas versões -- com 13 e 19 músicas -- caíram na web, o que deixou a rainha do pop bem nervosa. Na época, a popstar utilizou sua conta no Facebook para se pronunciar sobre o vazamento.
"Isto é estupro artístico!! Estas [músicas] são demos antigas que foram roubadas, metade delas nem estará no álbum e a outra metade mudou. Isso é uma forma de terrorismo! Por que as pessoas querem destruir o processo artístico? Por que roubar? Por que não me dar a oportunidade de terminar e entregar o meu melhor?"
Madonna também pediu que os fãs não ouçam o material e que, caso já tenham ouvido, não o levem em consideração.
Na internet, há quem acredite que a culpa do vazamento é da própria cantora. "Eu acho que minha Madonna ainda não sabe usar o computador e compartilha suas músicas. Por isso que vazam", opinou um internauta no Twitter.
As seis primeiras, já haviam sido lançadas oficialmente por Madonna após o episódio do vazamento, para minimizar os danos causados pela liberação não autorizada. As músicas chegaram ao topo da parada do iTunes em 40 países.
Em pré-venda no iTunes, "Rebel Heart" será lançado oficialmente apenas no dia 10 de março. Antes, Madonna fará uma prévia do novo repertório durante a cerimônia do Grammy, no dia 8 de fevereiro. O último disco de estúdio da cantora, "MDNA", foi lançado em 2012.
FONTE: UOL
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