segunda-feira, 30 de março de 2015

Com crise econômica e de identidade, "Lolla dos DJs" vê público encolher

O público total do Lollapalooza 2015, de 136 mil pessoas nos dois dias de evento, segundo a organização, é o segundo menor das quatro edições brasileira do festival criado por Perry Farrell. Na comparação mais compatível, em relação ao festival no ano passado, quando os shows ganharam o atual formato fixo de dois dias, migrando do Jockey Club de São Paulo para o autódromo de Interlagos e atraindo 150 mil, a queda é de 9%. Na matemática básica, 14 mil pessoas deixaram de ir este ano ao festival. Mas por quê? Se tivemos um bom Lolla do ponto de vista logístico e de atrações paralelas de recreação, o mesmo o line-up mostrou pouca força, comparado ao de anos anteriores. Um festival de rock, como é o Lollapallooza, pressupõe grandes atrações de rock. Tivemos bons nomes, de fato. Mas poucas bandas de peso, que atraíssem fãs especialmente dedicados e cujas marcas são capazes de sustentar um evento de tal porte. Jack White, ex-Whites Stripes, e Robert Plant, ex-Led Zeppelin, seriam garantias de recorde de ingressos vendidos caso viessem com suas bandas de origem. Não foi o caso. Nem a atração principal da edição deste ano, por sinal, o cantor Pharrell Williams, dono de metade dos hits dos últimos dois anos, foi o bastante para atrair o público –não atraindo tanta gente nem mesmo dentro do autódromo, quando teve de competir com Calvin Harris e Smashing Pumpkins. A escalação do autor de "Happy" para fechar o segundo dia mostra que o Lollapallooza ainda está em busca de seu RG brasileiro e que precisa consolidar sua vocação. O momento econômico que o país atravessa, o pior em mais de uma década, claro, é um empecilho premente para o futuro, mas é possível tirar boas lições neste ano. Com melhor infraestrutura e serviços, o Lolla 2015 foi o dos artistas pop, mais precisamente o dos DJs. Apesar de soarem como nomes estranhos à maioria dos fãs de música alternativa, Calvin Harris e Skrillex mostraram que o festival acertou ao realocá-los da tenda de música eletrônica para um palco maior. Foram a grande sensação do evento. Se por um lado a proliferação de pick-ups deixa dúvidas sobre uma identidade construída por Perry Farrell desde os anos 1990, por outro ela pode seguir como um caminho. Por exemplo: na ampliação do espaço dedicado ao eletrônico, com DJs ecléticos, que podem conviver, sim, em harmonia com a escalação de nomes roqueiros mais fortes, como Foo Fighters (que veio em 2012), Pearl Jam (2013) e, na edição do ano passado, o popular Muse. Com o festival redefinindo seu estilo –cada vez mais amplo e com vocação para parque de diversões--, é preciso pensar em novo perfil do público. Se, em outros tempos, bandas como Smashing Pumpkins e Radiohead seriam sinônimo de bilheterias de cheias, o futuro pode ser mais diverso, "genérico" e popular. Os anos 1990 parecem, enfim, estar ficando para trás. FONTE: UOL

sexta-feira, 27 de março de 2015

Doc ‘Balanço do Rock’ será lançado no Waldemar Henrique

Todo sábado, a Rádio Cultura FM leva aos ouvintes o “Balanço do Rock”, um programa, como o próprio nome diz, destinado a todas as tribos do rock. Lançado em agosto de 1990, inicialmente como uma série sobre a história do rock, o "Balanço" está no ar há 25 anos, sem interrupção. Essa história virou um documentário com lançamento no dia 17 de abril, às 20h, no Teatro Waldemar Henrique. Com direção e edição de Robson Fonseca, fotografia de André Mardock e Samuel Rodrigues, luz de Gilberto Bessa e produção de Felipe Cortez, o documentário registra em depoimentos e imagens a trajetória desse programa que abriu espaço para centenas de bandas paraenses. "É como reviver a história do rock paraense. Depois de gravar as entrevistas, fomos pesquisar no arquivo da TV Cultura, que reúne imagens que nenhuma outra emissora possui", conta Robson Fonseca. No dia 17 de abril, logo após a exibição do documentário, haverá um show com uma banda formada especialmente para a trilha sonora, reunindo clássicos do rock paraense, como "Metal City", do DNA; "Planeta dos Macacos", do Delinquentes; "Noé", do Norman Bates; e "Beirute", do Insolência Públika. A banda é formada por Camillo Royale (guitarra), Elaine Valente (guitarra), Sydney KC (contrabaixo) e Neto (bateria). Nos vocais, Jayme Katarro, Giovani Villacorta, Bruno Carrera, Norah Valente, Roosevelt Bala e Zé Lucas. O show tem roteiro e direção de Beto Fares e produção de Felipe Cortez e Regina Silva. O lançamento será transmitido ao vivo pela TV e Rádio Cultura, com apresentação de Lucas Padilha e Raul Bentes, que desde 2011 assumiram o "Balanço do Rock". Devido à lotação do teatro, serão destinados apenas 100 ingressos para músicos e convidados e 100 para o público. O sorteio será feito pela Rádio Cultura. Então, fique ligado. E confira o trailer do documentário. Fonte: PORTAL CULTURA

quinta-feira, 26 de março de 2015

Justiça do Rio inocenta Anitta de acusação de plágio

Anitta foi inocentada da acusação de plágio feita pela funkeira MC Bruninha. Segundo a assessoria de Anitta, Bruninha e sua mãe, Jane Lopes de Andrade, acabaram condenadas a pagar 30 000 reais por danos morais, além de uma quantia ainda não calculada referente às despesas com o processo. Bruninha acusou Anitta de plagiar a música Corpo de Mola: Você Vai Pirar na composição do hit Show das Poderosas. A sentença foi dada pelo do juiz Mauro Nicolau Junior, titular da 48ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que afirmou que Show das Poderosas não é no todo ou em parte cópia de Corpo de Mola: Você vai Pirar. FONTE: VEJA.COM

quarta-feira, 25 de março de 2015

Cantora paraense Lenny B lança seu primeiro lyric vídeo

Lançando para o público o primeiro single em português, a cantora Lenny B apresenta o seu lyric vídeo intitulado 'Bateu Recalque'. A obra audiovisual foi lançada online na plataforma VEVO. O single será uma das músicas principais do seu primeiro EP, ainda sem nome. Em uma levada pop funk, a música tenta abordar um contexto atual. Quem assina a produção musical é o paraense S.M Negrão. Lenny B é uma cantora paraense natural de Belém, que iniciou projetos musicais em 2012, em um segmento da e-music. O seu single 'Look At Me Now' já teve mais de 300 mil acessos no Youtube, com produção dos DJs Tom Hopkins e Anthony Garcia. FONTE: ORM NEWS

terça-feira, 24 de março de 2015

Madonna diz que não quer ouvir nunca mais "Material Girl"

Em uma entrevista para a revista "US Weekly", Madonna afirmou que nunca mais quer ouvir a música "Material Girl" novamente. Em compensação, sua música favorita é "Bitch, I'm Madonna". A entrevista foi feita dentro de uma seção da revista em que os artistas revelam coisas curiosas que ninguém sabia sobre eles. Além da revelação sobre "Material Girl", Madonna disse que a pessoa que ela mais gostaria de conhecer é o presidente Barack Obama. "Ele precisaria me convidar para ir à Casa Branca. Ele provavelmente deve pensar que eu posso 'causar' se for até lá. Estou falando sério. Se eu fosse um pouco mais recatada... ou se eu fosse casada com o Jay Z. Ei! Só se o Jay se casar comigo e eu virar sua segunda esposa, então eu seria convidada", disse. Madonna disse ainda que nunca usaria um biquíni e que os momentos mais felizes da sua vida foram quando seus filhos nasceram e o dia de seus dois casamentos (com Sean Penn e Guy Ritchie). Porém, a parte que ela vai sentir menos falta do casamento é quando a chamavam de "esposa". "Horrível", ela disse. E a coisa mais bonita que já viu na vida foi sua filha Lourdes (18 anos) tocando "La Vie en Rose" no ukulele A parte favorita de seu corpo são os olhos e a parte mais feia é o pé de dançarina. "Eles são nojentos". Seu ritual de beleza secreto é simples: ela disse que coloca gelo em seus olhos toda manhã. A queda do palco durante o Brit Awards desse ano ainda não foi superada. A cantora revelou que esse foi o momento mais embaraçoso em toda a sua carreira. Outra revelação surpreendente é a de que Madonna não gosta de ficar em lugares fechados ou com muitas pessoas. "Isso me assusta". E o dia perfeito na vida é quando ela consegue ficar na cama o dia inteiro, dormindo até tarde e assistindo a filmes antigos. FONTE: UOL

segunda-feira, 23 de março de 2015

Chris Brown fica livre da condicional no caso de agressão a Rihanna

Seis anos e um mês depois de Chris Brown ser condenado por agredir a ex-namorada Rihanna, o cantor foi liberado do período de liberdade condicional após cumprir as 100 horas de serviço comunitário que lhe restavam. Na última sexta-feira (20/03), o juiz considerou que o cantor está livre. “ESTOU LIVRE DA CONDICIONAL!!!!!!!! Obrigado, Senhor!!!!!!”, escreveu Chris Brown no Twitter. Em janeiro deste ano, o cantor teve sua condicional revogada por viajar sem a permissão de um juiz. FONTE: BILLBOARD BRASIL

sexta-feira, 20 de março de 2015

ROCK IN RIO 2015 TRARÁ RIHANNA, ONEREPUBLIC E MÖTLEY CRÜE

O Rock in Rio tem mais quatro atrações anunciadas. Dia 26 de setembro, penúltimo dia de festival, Rihanna se apresentará no Palco Mundo. Já o OneRepublic se apresentará no primeiro dia, 18 de setembro, no palco Mundo, antes da atração principal da noite, Queen+Adam Lambert. Outros dois confirmados: Royal Blood e Mötley Crüe, ambos no dia 19 de setembro, palco Mundo, antes da apresentação do Metallica. As vendas para o Rock in Rio Card, que garante a presença antecipada na edição comemorativa dos 30 anos do festival antes da abertura oficial dos ingressos, já começaram. Em 2013, a venda antecipada foi encerrada em apenas 52 minutos, quando os 80 mil ingressos disponíveis esgotaram. Desta vez, foram colocados à venda 100 mil unidades de Rock in Rio Cards. A venda de ingressos será feita pelo site oficial do festival (www.rockinrio.com.br), por meio da Ingresso.com. Para a edição do Rock in Rio 2015, o valor da entrada será R$ 320 (inteira) e R$ 160 (meia-entrada). E, assim como na edição de 2013, o fã que adquirir o produto poderá escolher em qual data pretenderá usá-lo, antes que a venda oficial de ingressos seja aberta ao público em geral, em abril - a escolha poderá ser feita até 2 de abril. Por ser uma venda especial, o limite de compra é de até quatro entradas por cliente, sendo uma meia-entrada por CPF. O Rock in Rio 2015 acontecerá nos dias 18,19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro de 2015. Slipknot, Metallica, Queens of the Stone Age, Katy Perry, Faith No More, Jessie J, John Legend, Nightwish e Hollywood Vampires, projeto de Alice Cooper, Johnny Depp e Joe Perry já estão confirmados. FONTE: UOL

quinta-feira, 19 de março de 2015

Documentário de Amy Winehouse será lançado em julho

O documentário Amy, sobre a britânica Amy Winehouse, será lançado no Reino Unido dia 3 de julho, mês que marca o aniversário de quatro anos da morte da cantora, intoxicada por álcool, aos 27 anos. Quem assina a produção é o cineasta inglês Asif Kapadia, vencedor do Bafta por Senna, documentário sobre o piloto brasileiro Ayrton Senna, lançado em 2010. Segundo o site Deadline, o filme ainda está sendo negociado em outros mercados cinematográficos, por isso continua sem data de estreia nos Estados Unidos, mesmo caso do Brasil. Uma prévia do documentário foi exibida durante o Festival de Berlim, em fevereiro deste ano, e ganhou boas críticas dos espectadores presentes. FONTE: VEJA.COM

quarta-feira, 18 de março de 2015

Ivete, Erasmo e Ney Matogrosso: as atrações nacionais do Rock in Rio

A organização do Rock in Rio divulgou ontem as atrações nacionais que se apresentam no palco Mundo na abertura do festival, em 18 de setembro, no Rio de Janeiro. Entre elas estão Ivete Sangalo, Ney Matogrosso e Erasmo Carlos, que toca uma versão da música É Proibido Fumar ao lado de Samuel Rosa e Haroldo Ferretti, da banda mineira Skank. Os outros nomes confirmados são Paralamas do Sucesso, Blitz, Andreas Kisser, Titãs, Ivan Lins, Kid Abelha, Rogério Flausino, George Israel, Frejat e Capital Inicial. Dinho Ouro Preto, o vocalista do Capital Inicial, foi o responsável pela produção da programação nacional do evento, que completa trinta anos em 2015. O Rock in Rio acontece nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro. A organização do festival também confirmou a participação das bandas CPM 22 e Cidade Negra em outros dias do evento. Os paulistas tocam pela primeira vez no festival no dia 24 de setembro, abrindo o palco Mundo para as bandas Queens of the Stone Age e System of a Down, além de outro nome ainda não anunciado. Já o grupo liderado por Toni Garrido abre o palco Mundo na última noite do Rock in Rio para atrações como A-ha e Katy Perry. FONTE: VEJA.COM

terça-feira, 17 de março de 2015

Novo site de Elis reúne vídeos desconhecidos e download gratuito de livro

No ano em que completaria 70 anos de vida e 50 de carreira, a cantora Elis Regina já ganhou diversas homenagens. Nesta terça-feira (17), data do nascimento da cantora, é a vez do lançamento de elisregina.com.br, site oficial organizado pela família, que reúne todo o conteúdo da exposição "Viva Elis" --que rodou o Brasil em 2013-- e muitos outros materiais inéditos. "O lançamento ser no dia 17 de março, seu aniversário de 70 anos, é um presente dos filhos pra Elis. E um movimento de gratidão aos fãs, aqueles que a mantêm tão presente", destaca João Marcello Bôscoli, filho da cantora e organizador do projeto. O site compila mais de 500 fotos de Elis ao longo da carreira, vídeos desconhecidos do público, áudios exclusivos e o download gratuito do livro "Viva Elis", uma biografia artística focada em sua carreira, de autoria de Allen Guimarães. "Decidimos criar o site com o objetivo de alimentar a memória de Elis, a obra e a pessoa, através de seus discos, apresentações ao vivo, entrevistas, fotos, reportagens e depoimentos. Todos esses itens poderão ser vistos e ouvidos no site gratuitamente, tendo muito material inédito que será publicado ao longo do tempo", completa João Marcello. Em fevereiro, um samba-enredo em homenagem a Elis Regina rendeu à escola de samba Vai-Vai o título de campeã do Carnaval paulistano. O desfile foi considerado impecável e raras vezes se viu no Sambódromo de São Paulo sambistas chorando durante boa parte do desfile –entre eles, a cantora Maria Rita, que conduziu o espetáculo como mestre de cerimônia da comissão de frente. Seus irmãos, Pedro Mariano e João Marcelo Bôscoli, também estavam lá, ao lado de outros artistas que foram importantes na vida de Elis. Além do novo site, Elis Regina acaba de ganhar a biografia "Nada Será Como Antes", do jornalista Julio Maria, e o diretor Hugo Prata prepara, ainda sem previsão de lançamento, um longa sobre a história da cantora, com roteiro de Nelson Motta e Luis Bolognese ("Bicho de Sete Cabeças"). FONTE: UOL

segunda-feira, 16 de março de 2015

Maria Bethânia comemora carreira com muito trabalho e sem arrependimentos

"Tem que ser mulher! Dá trabalho fazer 50 anos", bradou Maria Bethânia ao ser ovacionada no final da primeira apresentação de "Abraçar e Agradecer" que fez em São Paulo, na noite do último sábado (14), no HSBC Brasil. A cantora, que comemora com a turnê (iniciada no Rio em 11 de janeiro e, em seguida com show em Brasília, no dia 06 de março) cinco décadas na estrada, presenteou seu público com um show tão espontâneo quanto bem planejado. "Agradeço aos amigos que gostam de mim. Apesar de mim", declamou ela logo de início. Acompanhada da banda formada por Jorge Helder (regência e contrabaixo), Túlio Mourão (piano e acordeom), Paulo Dafilim (violas e violão), Pedro Franco (violão, bandolim e guitarra), Marcio Mallard (cello). Pantico Rocha (bateria) e Marcelo Costa (percussão), Bethânia mostrou vigor e se movimentou com força e delicadeza por um repertório que variou do 'universo exterior', no primeiro ato, ao 'universo interior', no segundo. Uma viagem pelas canções que escreveram sua carreira, iniciada oficialmente em 13 de fevereiro de 1965, quando substituiu Nara Leão no espetáculo Opinião, no Rio, com direção de Augusto Boal. Desde então, e de sua interpretação lendária de "Carcará", que a tornou famosa em todo o País, muitos foram os espetáculos. Nesta história, que ela relembra, abraça e agradece, não há espaço para saudosismo. Ela revisita seu passado, mas finca os pés descalços no presente e mira o futuro. Vestindo dourado no primeiro ato de um show milimetricamente dirigido por Bia Lessa (direção e cenografia) e por Guto Graça Mello (direção musical), ela abriu com "Eterno em Mim" (Caetano Veloso, 1996) e seguiu com "Dona do Dom" (Chico César, 2001) para, então, cantar pela primeira vez "Gitâ" (Raul Seixas e Paulo Coelho, 1974) em versão integral. Como se ouvíssemos uma biografia musical, cada canção que sucede a outra conta um pouco da vida, dos trabalhos, dos amores, paixões, acertos, desvios, retornos, deuses e orixás desta mulher que "tem mais coragem do que homem" e que completa 70 anos em junho. No roteiro do show idealizado pela própria Bethânia, praticamente não há pausa entre uma música e outra; e os acordes mudam também com a mesma rapidez. Vez ou outra, como já é tradição, ela declama textos de Clarice Lispector, Waly Salomão, Fernando Pessoa, e até mesmo de sua autoria. Estes, assim como as canções, dizem muito sobre ela.
Enquanto alternava clássicos como "Tatuagem" (Chico Buarque, 1973) e "Dindi" (Tom Jobim Aolysio de Oliveira, 1959) com composições novas, como "Vóoz de Mágoa" (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2015) e "Silêncio" (Flávia Wenceslau, 2015), sobre cada um dos músicos havia apenas uma luminária de acrílico. Sobre Bethânia e o palco, feixes de luz ora coloridos ora brancos, criavam tanto uma noção espacial quanto uma atmosfera propícia a cada música. Chão de LED e de estrelas Além da iluminação de Binho Schaefer, outro recurso cenográfico acertado foram os telões de LED sob o palco, em que imagens de águas claras, cenas bucólicas, entre outras, criavam um imaginário para as canções. Para os que viram o show do alto, as imagens dos telões também eram exibidas sob os pés de Bethânia, criando, no chão de LED, ora um tapete de rosas, ora um mar agitado, um céu cheio de nuvens ou de estrelas. Era este universo de Bethânia que se completava com o figurino criado por Gilda Midani (que também a vestiu em outras turnês e no show que fez em Santo Amaro da Purificação, em fevereiro). A propósito, a saia, a blusa e o colete dourados que ela vestiu no primeiro ato evocam as cores de Oxum, que cantou em "Oração de Mãe Menininha" (Dorival Caymmi, 1972), no início do segundo ato. Para a segunda metade de um show longo, com 37 canções, voltou ao palco de dourado e vermelho, a cor de Iansã, a quem ela homenageou em "Vento de lá" (Roque Ferreira, 2007). Depois de seu passeio pelo interior, foi com "Motriz" (Caetano Veloso, 1983) que ela celebrou sua força e entoou as palavras de Clarice Lispector: "Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo." Por fim, depois da inédita "Eu te Desejo Amor" (versão de Nelson Motta para "Que reste-t-il de nos amours", de Charles Trene"t), admite, entoando Fernando Pessoa: "Sou eu, eu mesmo. Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou." E encerra, sem arrependimentos, entoando "Non, Je ne Regrette Rien" (Charles Dumont e Michael Vaucair, 1935) e, em seguida, pede "Silêncio", "pra me lembrar de tanta coisa que sonhei". E sob os acordes da vinheta de "Carcará", um presente dos músicos para ela, gesticulou: "Pega, mata e come!" Esfuziante, a plateia pediu bis, mas Bethânia disse que não havia preparado nada. E emendou os primeiros versos de "O Que é, o Que é?" (Gonzaguinha). "Esta música eu vou cantar em minha vida, enquanto eu cantar, eu vou cantá-la. Gonzaguinha! Viver… Cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz", arrancando arrepios até dos mais céticos da plateia. "É a vida. É bonita." FONTE: UOL

sexta-feira, 13 de março de 2015

Família de Marvin Gaye pode processar Pharrell Williams por "Happy"

Depois de a família de Marvin Gaye ganhar mais de US$ 7 milhões em um processo movido contra Pharrell Williams e Robin Thicke por plágio, a viúva e os filhos do cantor concederam uma entrevista exclusiva ao programa "ET", da rede de televisão CBS. Na entrevista, os familiares comentaram como eles se sentiram quando ouviram a sentença que condenou os rappers por plagiarem a música "Got to Give it Up", de Gaye, na música "Blurred Lines". Os familiares, no entanto, destacaram que a batalha legal contra o plágio não acabou. De acordo com eles, a canção "Happy", também de Pharrell, tem muitas similaridades com outra música de Gaye, "Ain't That Peculiar". "Não vou mentir. Eu acho que elas são parecidas", disse Nona Gaye, 40 anos, filha de Marvin. A família destacou ainda que no momento estão focados no processo de plágio de "Blurred Lines", mas não descartam um processo de plágio sobre "Happy" no futuro. "Eu não acho que exista nada de errado alguém se inspirar em uma canção", ponderou Nona. O filho Marvin Gaye III finalizou dizendo que foi uma longa jornada até o final do processo e que agora precisam de tempo para refletirem. "Foi tudo muito surreal", ele disse. FONTE: UOL

quinta-feira, 12 de março de 2015

Sem Censura entrevista a cantora Mariza Black

O mais novo show de Mariza Black faz uma grande e justa homenagem a duas grandes damas do samba brasileiro, Dona Ivone Lara e Jovelina Pérola Negra. A cantora vai levar ao público canções interpretadas por essas duas grandes sambistas, que têm contribuição significativa na história do samba no Brasil. O show “As Donas e as Pérolas do Samba” será apresentado pela primeira vez, no Projeto Parque Musical, no Teatro Gasômetro, às 20h. Para contar todos os detalhes sobre a programação, o “Sem Censura Pará” desta quinta-feira (12) recebe a cantora Mariza Black. Ainda falando sobre música, o programa conta com a participação da empresária Grace Benítez contando todos os detalhes sobre o show “Gracias a la Vida”, que faz uma homenagem ao cantor e instrumentista recém falecido Daniel Benítez. O espetáculo conta com a participação de convidados como a Banda Fruta Quente, o baterista João Bererê, o baixista Kzam Gama, o cantor e compositor Márcio Montoril, a banda Mundo Mambo, o maestro e tecladista Tinnôko Costa, o Trio Manary, a Banda Warilou e o Willy Jazz Quartet. O historiador e fotógrafo Michel Pinho também é convidado do programa falando sobre a exposição/ leilão “Solidart”, que será realizada de 12 a 27 de março, na Galeria Theodoro Braga, em favor da servidora pública Marta Freitas. Até o momento, mais de 20 nomes foram confirmados para a doação de obras, como a fotógrafa e produtora Maria Christina e o artista plástico Jorge Eiró. Tem ainda uma entrevista com o professor e mestre Edson Fernando sobre o projeto “Tribuna do Cretino”, contemplado com o IV Prêmio PROEX de Arte e Cultura. O trabalho tem como objetivo produzir análises críticas textuais para espetáculos de teatro e dança produzidos na área metropolitana de Belém. Não perca: o programa vai ao ar a partir das 14h30, pela TV e pelo Portal Cultura. Clique na aba "Tv ao Vivo" e acompanhe a transmissão. FONTE: PORTAL CULTURA

quarta-feira, 11 de março de 2015

Pharrell e Robin Thicke são condenados por plágio

Pharrell e Robin Thicke foram condenados a pagar 7,3 milhões de dólares (cerca de 22,8 milhões de reais) à família do músico Marvin Gaye por violação de direitos autorais. Os dois eram acusados pelos Gaye de copiar partes da canção Got to Give Up no hit Blurred Lines, uma das músicas mais executadas de 2013. As informações são do site da revista The Hollywood Reporter. FONTE: VEJA.COM

terça-feira, 10 de março de 2015

Nanna Reis faz show no Schivasappa

Nanna Reis é a atração desta quarta-feira (11), do projeto “Uma Quarta de Arte”, da Fundação Cultural do Pará. Durante o show, será lançado o primeiro videoclipe da cantora, gravado na Ilha do Marajó, com produção de Lucas Escócio e do cineasta inglês Gareth Jones. No palco do Teatro Margarida Schivasappa, composições próprias, além de canções de compositores parceiros e releituras de músicas que a influenciaram. Entre os destaques, a música “Chamegoso”, composição do pai, Alfredo Reis, que fez sucesso nos anos 80, na voz do cantor Mahrco Monteiro. Não faltarão também convidados especiais como Keila Gentil (Gang do Eletro), Sammliz (ex-vocalista da banda Madame Saatan) e Elaine Valente (guitarrista da banda Álibi de Orfeu). Serviço: o show da cantora Nanna Reis será nesta quarta-feira (11), às 20h, no Teatro Margarida Schivasappa - Av. Gentil Bittencourt, nº 650, Batista Campos. Mais informações: 3202-4315 / 3202-4316. FONTE: AGÊNCIA PARÁ

Nanna Reis faz show no Schivasappa

Nanna Reis é a atração desta quarta-feira (11), do projeto “Uma Quarta de Arte”, da Fundação Cultural do Pará. Durante o show, será lançado o primeiro videoclipe da cantora, gravado na Ilha do Marajó, com produção de Lucas Escócio e do cineasta inglês Gareth Jones. No palco do Teatro Margarida Schivasappa, composições próprias, além de canções de compositores parceiros e releituras de músicas que a influenciaram. Entre os destaques, a música “Chamegoso”, composição do pai, Alfredo Reis, que fez sucesso nos anos 80, na voz do cantor Mahrco Monteiro. Não faltarão também convidados especiais como Keila Gentil (Gang do Eletro), Sammliz (ex-vocalista da banda Madame Saatan) e Elaine Valente (guitarrista da banda Álibi de Orfeu). Serviço: o show da cantora Nanna Reis será nesta quarta-feira (11), às 20h, no Teatro Margarida Schivasappa - Av. Gentil Bittencourt, nº 650, Batista Campos. Mais informações: 3202-4315 / 3202-4316. FONTE: AGÊNCIA PARÁ

segunda-feira, 9 de março de 2015

Morre aos 90 Inezita Barroso, a voz da música caipira

Morreu ontem a noite, a cantora Inezita Barroso, grande divulgadora da música e da arte caipiras. Inezita estava internada desde o último dia 19 de fevereiro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde veio a falecer de insuficiência respiratória. Ela havia acabado de completar 90 anos, dia 4 de março, aniversário comemorado na manhã deste domingo em uma edição especial de seu programa, o Viola, Minha Viola, que apresentava há quase 35 anos na TV Cultura. A cantora deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos. O velório será aberto ao público, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Paulistana da Barra Funda, onde nasceu Ignez Magdalena Aranha de Lima em 1925, Inezita cairia de amores pela música caipira já na infância, a partir das viagens à fazenda da família, no interior paulista. O aprendizado musical teve início cedo para Inezita. Aos 7 anos, ela já cantava e estudava violão. Aos 11, aprendeu a tocar piano. Já a carreira musical começou depois dos 20 anos, na década de 1950, durante um recital no Teatro Santa Isabel, no centro da capital pernambucana. A apresentação levaria Inezita a assinar contrato com a Rádio Clube do Recife. Era apenas o início de uma longa e prolífica carreira artística - que teria no programa da TV Cultura um de seus pontos mais marcantes. Inicialmente uma convidada fixa do Viola, Minha Viola, Inezita conquistou o público com seu carisma logo em suas primeiras participações. No terceiro mês de vida do programa, em agosto de 1980, ela já ocupava o posto de apresentadora. Durante suas mais de 1.500 edições, o Viola Minha, Viola se firmou como uma peça essencial na valorização e até mesmo no registro histórico da música e do folclore caipiras e da moda de viola. No palco comandado com desenvoltura por Inezita, passaram os principais nomes do sertanejo, como Tonico e Tinoco, Milionário e José Rico, Chitãozinho & Xororó, Pena Branca e Xavantinho, Almir Sater, Sergio Reis, entre muitos outros. A grande contribuição de Inezita para a cultura brasileira à frente do Viola, Minha Viola, porém, é apenas uma faceta da trajetória de mais de 60 anos da artista. Cantora, acadêmica, atriz e apresentadora, ela dedicou sua vida à música caipira e nunca parou de produzir. Dona de um vozeirão marcante, gravou mais de 80 discos na carreira e recebeu inúmeras honrarias, incluindo o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2010, em reconhecimento à importância de sua obra. Entre seus maiores sucessos estão Moda da Pinga, Lampião de Gás e Ronda. Como atriz, esteve principalmente em filmes dos anos 1950, vencendo o Prêmio Saci pela atuação em Mulher de Verdade (1954). Com vocação para o pioneirismo, participou da transmissão inaugural da TV Tupi, emissora na qual apresentou diversos programas. A partir de 1954 passou a se apresentar na TV Record, onde entrou como primeira cantora contratada. Da formação em Biblioteconomia pela USP (Universidade de São Paulo), ela emprestaria as técnicas de pesquisa e catalogação que fariam dela uma grande estudiosa da música e do folclore caipiras. Inezita percorreu o interior do país por conta própria, registrando histórias e canções. Por seu trabalho, recebeu o título de doutora Honoris Causa em Folclore pela Universidade de Lisboa. FONTE: VEJA.COM

sexta-feira, 6 de março de 2015

Madonna revela que pode trabalhar com Drake

Já é de conhecimento geral que o novo álbum de Madonna, Rebel Heart, tem inúmeras colaborações. Nele, a Rainha do Pop trabalhou com Nas, Chance The Rapper, Nicki Minaj e até mesmo com o ex-pugilista Mike Tyson. No entanto, houve uma parceria que a artista não conseguiu viabilizar durante o tempo de estúdio de Rebel Heart. “Eu quase trabalhei com o Disclosure, mas não deu certo porque eles estavam em turnê”, contou à Associated Press. Enquanto a parceria com o duo inglês não acontece, ainda há um rapper com quem Madonna gostaria de trabalhar. “Eu não sei, talvez eu faça uma colaboração com Drake”, disse. Diplo – outro colaborador de Rebel Heart –, Drake e Disclosure são os artistas que estão na playlist fitness da cantora, na qual ela diz incluir hip hop e dance music. “Eu ainda faço bastante aeróbica. E voltei a fazer ioga. Faço treinos intervalados, pulo corda, faço uma coisa chamada arte corporal”, explicou. “Você tem que mudar, pra não ficar entediada fazendo a mesma coisa o tempo todo.” Rebel Heart tem lançamento previsto para o dia 10 de março. FONTE: BILLBOARD BRASIL

quinta-feira, 5 de março de 2015

Hit ‘Blurred Lines’, de Pharrell e Thicke, rendeu mais de R$ 47 mi

A música Blurred Lines, um dos maiores hits de 2014, rendeu mais de 16 milhões de dólares (cerca de 47 milhões de reais). As informações foram reveladas pelo tribunal da Califórnia, por causa do processo movido pela família de Marvin Gaye, que acusa Robin Thicke e Pharrell Williams de plagiar a canção Got to Give It Up. Thicke e Pharrell receberam, cada, 5 milhões de dólares, enquanto o rapper TI, que participa da canção, ficou com 700 000 dólares. As informações são do site da revista The Hollywood Reporter. A família de Gaye pede 40 milhões de dólares de indenização pelo uso indevido e sem autorização da música. A quantia representa 50% dos ganhos de Blurred Lines, uma parte do lucro que Thicke obteve durante sua turnê e compensação pela queda do valor de mercado do licenciamento de Got to Give It Up. Os três negam terem plagiado a canção. Normalmente, as informações sobre os lucros de músicas são segredos das gravadoras, mas, neste caso, os números se tornaram públicos a pedido do juiz que cuida do caso, John Kronstadt. Thicke admitiu que, apesar do seu nome aparecer nos créditos da canção, somente Pharrell é seu verdadeiro autor. "Nada disso foi minha ideia, eu estava bêbado. E eu diria que 75% já estava feito quando eu cheguei", diz o cantor em parte dos documentos obtidos em setembro pelo site da The Hollywood Reporter. O juiz aceitou o pedido dos músicos para que qualquer alegação de violação de direitos autorais seja baseado apenas em acordes, melodias e letras das duas músicas, e não levasse em consideração qualquer artifício usado durante a gravação. Para mostrar que algumas canções se parecem, mas não são plágios, Thicke tocou canções do U2, Michael Jackson e dos Beatles no tribunal. A família de Gaye também pede a Thicke uma compensação pelo uso indevido de outra canção do músico. Segundo eles, After the Dance se parece com a faixa Love After War, de Thicke. O caso deve se encerrar em ainda esta semana. FONTE: VEJA.COM

quarta-feira, 4 de março de 2015

Morre José Rico, da dupla sertaneja Milionário e José Rico

O músico José "Rico" Alves dos Santos, voz principal da dupla Milionário e José Rico, morreu ontem (3), aos 68 anos, no Hospital da Unimed de Americana, interior de São Paulo. De acordo com um comunicado divulgado pela assessoria de imprensa, a morte ocorreu às 14h18 por infarto do miocárdio. A notícia da morte foi divulgada na página oficial dos artistas no Facebook. "É com muita dor no coração e profunda tristeza que comunicamos o falecimento do nosso ídolo José Rico", diz o comunicado. O cantor de sucessos como "Estrada da Vida" foi internado pela manhã, em Americana (SP), com problemas no coração, rins e joelho, ainda segundo a nota. "Vamos rezar por este homem que tanta alegria nos deu. É impossível descrever nossa tristeza, estamos todos em estado de choque", conclui a nota. De acordo com a assessoria de imprensa, a dupla fez shows no sábado e no domingo no interior de São Paulo. José Rico teria sentido fortes dores na perna e cantou sentando em um banquinho. Ainda segundo a assessoria, o músico tinha previsão de alta do hospital para esta terça e voltaria para São Paulo na quarta-feira, onde faria uma participação no programa "Ritmo Brasil", da RedeTV!. Um dos últimos registros da dupla, que vendeu 35 milhões de discos em 43 anos de carreira, é uma participação no DVD ainda inédito de Victor e Leo, gravado no dia 29 de janeiro, em São Paulo. Na ocasião, a dupla cantou a música "Estrada Vermelha", composta por Victor. Nascido em São José do Belmonte (PE) e criado na cidade de Terra Rica, Paraná, o cantor adotou o nome artístico de José Rico em referência à cidade. Participou de outras duplas até mudar-se para a capital de São Paulo, em 1968. Lá, conheceu Romeu Januário de Matos, o Milionário, no hotel em que estavam hospedados. Depois do início em São Paulo, a dupla mudou-se para Londrina (PR). Lá começaram a cantar em um estúdio de gravação de jingles comerciais. Foram apresentados à gravadora Chantecler em 1973, pelo compositor Prado Júnior, que também trabalhava na produção de jingles. Em 1982, a dupla alcançou grande sucesso com "Tribunal do Amor". Entre os sucessos de Milionário e José Rico estão músicas como "Jogo de Amor", "De Longe Também se Ama", "O Tropeiro", "Amor Dividido" e especialmente a canção rancheira "Estrada da Vida", que vendeu mais de dois milhões de cópias e deu origem ao roteiro do filme homônimo, dirigido por Nelson Pereira dos Santos. Apesar de não estarem mais no "mainstream" da atual música sertaneja, o sucesso da dupla Milionário e José Rico continuava pelo interior do país, em festas de peão e em lugares improváveis, como um restaurante em São Bernardo do Campo, onde a reportagem do UOL acompanhou um show da dupla em 2013. "A gente folga janeiro e fevereiro, depois do Carnaval começa. De 15 a 20 shows por mês. Só em Franca a gente já cantou 203 vezes, e vamos voltar agora de novo. Estivemos sábado em Paranavaí, com chuva e tudo, deu 15 mil pagantes", contou na época José Rico. Naquele dia, a histeria dos fãs, de todas as faixas etárias, quase atrasou o show. Mas José Rico era o retrato da simpatia. Chegou de óculos escuros, o bigode (sua marca registrada que, segundo ele, era inspirado no visual de Raul Seixas), bota de pele de arraia, cheio de anéis nos dedos, colares no pescoço, camisa aberta até a altura da barriga e a unha do dedo mindinho sempre grande e pintada de vermelho. Ao tentar explicar a longevidade da dupla em seus então 43 anos de carreira, José Rico filosofou: "O segredo do sucesso é simplicidade e humildade. A música também, claro. Mas a maneira como a gente conduz é diferente de muitos outros. Porque fazer sucesso é fácil. Difícil é manter. O cara faz um sucesso e já quer ser dono do mundo. Isso tudo é frescura. A arte não gosta disso. A arte e o artista têm uma diferença muito grande. O artista passa, e a arte fica. Aqui no Brasil, pelo menos, é assim." FONTE: UOL

terça-feira, 3 de março de 2015

Família de Sinatra prepara homenagens para centenário

Para celebrar o centenário do nascimento de Frank Sinatra, que acontece em dezembro deste ano, a família do cantor está empenhada em promover diversas homenagens com exposições, documentário, coletâneas, aplicativo e até um curso de faculdade. As informações são do site da revista americana Rolling Stone. No planejamento está o documentário Sinatra: All or Nothing at All de quatro horas de duração, que será exibido pela HBO em dois episódios. O especial, previsto para chegar à TV americana em abril, vai mostrar cenas raras do show de 1971 em que Sinatra anunciou sua aposentadoria, em Los Angeles. O Museu do Grammy, em Nova York, receberá em março uma exposição sobre o cantor, que, a partir de setembro, vai viajar por outras cidades americanas. Algumas universidades dos Estados Unidos também prestarão sua homenagem, entre elas a de Los Angeles (UCLA), que vai oferecer este ano um curso totalmente voltado para estudar o legado do músico e ator. Gravadoras como a Sony e a Capitol anunciaram o lançamento de coletâneas do cantor, e alguns dos filmes estrelados por ele voltarão ao circuito em exibições especiais e em festivais de cinema. Entre os outros artigos planejados pela família estão uma marca de uísque e um aplicativo. Porém, quem abriu a celebração do centenário foi Bob Dylan com o ótimo disco Shadows in the Night, lançado no fim de janeiro, em que o músico folk faz cover de canções famosas na voz de Sinatra. FONTE: VEJA.COM