quinta-feira, 5 de março de 2015
Hit ‘Blurred Lines’, de Pharrell e Thicke, rendeu mais de R$ 47 mi
A música Blurred Lines, um dos maiores hits de 2014, rendeu mais de 16 milhões de dólares (cerca de 47 milhões de reais). As informações foram reveladas pelo tribunal da Califórnia, por causa do processo movido pela família de Marvin Gaye, que acusa Robin Thicke e Pharrell Williams de plagiar a canção Got to Give It Up. Thicke e Pharrell receberam, cada, 5 milhões de dólares, enquanto o rapper TI, que participa da canção, ficou com 700 000 dólares. As informações são do site da revista The Hollywood Reporter.
A família de Gaye pede 40 milhões de dólares de indenização pelo uso indevido e sem autorização da música. A quantia representa 50% dos ganhos de Blurred Lines, uma parte do lucro que Thicke obteve durante sua turnê e compensação pela queda do valor de mercado do licenciamento de Got to Give It Up. Os três negam terem plagiado a canção.
Normalmente, as informações sobre os lucros de músicas são segredos das gravadoras, mas, neste caso, os números se tornaram públicos a pedido do juiz que cuida do caso, John Kronstadt. Thicke admitiu que, apesar do seu nome aparecer nos créditos da canção, somente Pharrell é seu verdadeiro autor. "Nada disso foi minha ideia, eu estava bêbado. E eu diria que 75% já estava feito quando eu cheguei", diz o cantor em parte dos documentos obtidos em setembro pelo site da The Hollywood Reporter.
O juiz aceitou o pedido dos músicos para que qualquer alegação de violação de direitos autorais seja baseado apenas em acordes, melodias e letras das duas músicas, e não levasse em consideração qualquer artifício usado durante a gravação. Para mostrar que algumas canções se parecem, mas não são plágios, Thicke tocou canções do U2, Michael Jackson e dos Beatles no tribunal. A família de Gaye também pede a Thicke uma compensação pelo uso indevido de outra canção do músico. Segundo eles, After the Dance se parece com a faixa Love After War, de Thicke. O caso deve se encerrar em ainda esta semana.
FONTE: VEJA.COM
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