terça-feira, 31 de dezembro de 2013

De David Bowie a Miley Cyrus, 2013 foi de reconstrução para a música.

Se me pedirem para definir o ano de 2013 em uma única palavra (espero que não peçam), eu usaria "reconstrução". Olhando com os olhos do mundo, Brasil incluído, pela primeira vez desde o início dos anos 2000 o mercado anteriormente conhecido como "fonográfico" aparentou conforto em lidar com plataformas como o iTunes, CDs, discos de vinil ou aplicativos de streaming. Pela primeira vez, ficou claro que a MTV foi trocada pelos lyrics vídeo para assistir no celular, que a "crise" não é uma crise e que nossa relação com a música não será a mesma que em 1994. No Brasil, a volta da 89FM - A Rádio Rock, o retorno digital da revista "Bizz", os serviços de streaming como Deezer e Rdio botando as manguinhas de fora, Gaby Amarantos e os indies na novela das sete, pintaram um 2013 muito diferente daquele pintado pelos profetas do óbvio. Se estamos muito distantes da corrente perfeitamente azeitada e promissora dos anos 1980, também há diversos sinais de que 2014 começa repleto de oportunidades para os talentos que nunca deixaram de brotar. Pensando bem, foi um ano tão virado de cabeça para baixo que alguns dos maiores ídolos da música passaram a maior parte do tempo pensando em como não aparecer. David Bowie soltou seu primeiro disco de inéditas em dez anos, "The Next Day", de uma hora para outra em março e recolheu-se em sua névoa de mistério em que está levitando desde que assumiu este novo e gretagarboniano personagem. Beyoncé gostou da ideia e também pegou o mundo de surpresa com um "álbum visual" homônimo em dezembro. Tanto o inglês quanto a norte-americana venderam horrores, se deram bem nas paradas, lançando uma tendência do anti-marketing como possibilidade de marketing. Talvez Miley Cyrus, a atriz-cantora celebrizada como Hannah Montana na série da Disney, pudesse aprender um pouco com Bowie e Beyoncé. Miley abriu 2013 anunciando que finalmente seria publicamente "a vagabunda" que afirmava ser na vida real e cruzou o ano implorando nossa atenção, fazendo caretas, mostrando o corpo, postando nas redes sociais e fazendo algo parecido com música. À primeira vista, a turminha do movimento Procure Saber também zelava pela vida privada dos artistas brasileiros --à mercê de biógrafos que, segundo Djavan, fariam "fortunas" explorando sua dor e à dos que os cercavam. No final, ficou evidente que o movimento era apenas o retrato de gente com uma visão anacrônica de poder vivendo em tempos de descontrole absoluto da informação. No meio do caminho, ficou dolorosamente evidente que toda a ética dos anos 1960 era mais fruto das circunstâncias do que de convicções. E, de uma hora para outra, Caetano, Gil, Chico, Roberto e diversos outros mancharam suas biografias de forma talvez indelével. A esta altura, você já deve estar se perguntando sobre os melhores discos do ano. E faz sentido porque ainda pensamos na música a partir da unidade de medida dos álbuns. Um dado curioso foi que em 2013, tanto a corporativa "Rolling Stone" quanto o alternativo site Pitchfork elegeram "Modern Vampires of the City", do Vampire Weekend, como o melhor disco do ano. Neste seu terceiro trabalho, o grupo novaiorquino enxugou suas pretensões musicais e fez o que talvez seja seu disco mais cheio de ganchos. Mas "...Like Clockwork" do Queens of the Stone Age, "AM" dos Arctic Monkeys e "Reflektor" do Arcade Fire também fizeram bonito. Estes, ao lado do Franz Ferdinand (que compareceu com seu "Right Thoughts, Right Words, Right Action") acabaram concretizando um certo cânon do rock internacional dos anos 2010, o que não deixa de ser uma boa notícia. No mundo pop sem guitarras (apesar do estadalhaço causado por "Yeezus" do rapper Kanye West), dá para afirmar que 2013 foi dominado por "Random Access Memories", do Daft Punk. Do ultrahit "Get Lucky" e o clipe simulando VHS no Youtube ao verdadeiro happening que é "Georgio by Moroder", o duo francês arrastou o trono pop e sentou-se confortavelmente nele. Diversas camadas abaixo, o Disclosure também impressionou com seu "Settle". E a adolescente Lorde, com seu irresistível hit "Royals" tocando em rádios rock e em bailes funk. E o Brasil? Vale a pena falar de melhores do ano logo depois de sabido que as mais tocadas no rádio foram Bruno & Marrone, Luan Santana, Anitta, Naldo e uma fila de nomes dos quais não nos lembraremos em dois anos? Vale. O ano de 2013 esgueirou-se entre as tensões entre direita e esquerda, entre liberais e conservadores, entre Lobão e Reinaldo Azevedo, entre o completo pragmatismo do mercado e as possibilidades da manifestação artística mais pura. Foi o ano em que discutimos o Fora do Eixo, em que fomos às ruas sem trilha-sonora, em que dois quintos do Charlie Brown Jr. sucumbiram à "vida loka" que tematizaram tantas vezes. E, musicalmente, foi o ano em que Emicida tirou o hip-hop nacional da sombra dos Racionais MC's com o brilhante "O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", lançando música e uma avacalhada brasilidade à marra do rap brasileiro. Foi o ano em que o indie brasileiro saiu da sombra do Los Hermanos, com os ótimos discos "Estado de Nuvem", de Bruno Souto, "Esperanza" do grupo epônimo, e, talvez o mais surpreendente entre a turma das guitarras, "Antes Que Tu Conte Outra", do Apanhador Só. Talvez o maior símbolo de 2013 seja o grupo paulista Supercombo com a delicada e musculosa "Piloto Automático" tocando no rádio. Nem tocou tanto, nem em tantas rádios assim. Mas é a trilha de um ano que veio para enterrar o velho e sinalizar o novo. Um feliz 2014 para quem ama música. FONTE: UOL (RICARDO ALEXANDRE).

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Discos de vinil crescem em vendas em 2013; saiba como cuidar da sua coleção.

Há quem ainda consuma música no formato CD, mas é possível notar nos últimos anos o gigantesco aumento das vendas digitais junto ao consumo de serviços de streaming e, supreendentemente, o crescimento no mercado de discos de vinil. Isso mesmo, as tais bolachonas que não são as mais práticas, mas que certamente melhor proporcionam a união entre qualidade sonora e experiência sensorial e afetiva. E os números não mentem. Como divulgou a BPI (British Recorded Music Industry), órgão responsável por gerenciar os números da indústria britânica, o Reino Unido teve seu melhor ano em vendas de discos de vinil desde 2001 -- que deve chegar a 700 mil cópias até o final de dezembro. Se comparado ao bolo inteiro, a venda de LP ainda é bem pequena na indústria, representando apenas 0,8%, mas ao considerar que em 2007 essa porcentagem era de 0,1%, a perspectiva muda. Os em parte responsáveis pelo bom ano têm nome: Daft Punk, David Bowie e Arctic Monkeys, que lançaram os ótimos materiais inéditos "Random Access Memories", "The Next Day" e "AM", respectivamente. Tais artistas investiram no formato e tiveram resposta positiva de seus fãs. O disco da banda comandada por Alex Turner, inclusive, lidera as vendas de vinil na Amazon britânica e "Random Access Memories" ficou no topo das vendas durante boa parte do ano. Outro ponto principal que tem auxiliado no fomento do mercado de vinil são os Record Store Day (Dia da Loja de Discos, em tradução livre), nos quais os estabelecimentos independentes se reúnem com artistas para o lançamento de materiais exclusivos e, às vezes, inéditos. Tem quem estoure o cartão de crédito na data comemorativa geralmente marcada no mês de abril. No caso dos Estados Unidos e Canadá, também houve aumento. A Nielsen SoundScan, que contabiliza os resultados dos mercados fonográficos de ambos os países, divulgou, por meio de relatório, que só na primeira metade do ano, o aumento das vendas de álbuns em vinil foi de 33,5% se comparado a 2012 – tendo o Daft Punk liderado com 32 mil cópias comercializadas até julho (contra 869 mil cópias digitais de "The 20/20 Experience", de Justin Timberlake). Tudo indica que o balanço final de 2013 deva ser ainda mais positivo para as bolachas. Por aqui - No caso do Brasil, os números de vendas de vinis são bem menores se comparados aos da Inglaterra e Estados Unidos, embora também tenha sido registrado grande aumento em 2013. A Polysom, a única produtora de vinis da América Latina, deve fechar o ano com um crescimento de aproximadamente 142% na produção em relação a 2012. "Isso demonstra que o mercado já está girando sem depender de apenas uma empresa lançando novos títulos", disse João Augusto, que reabriu a fábrica no ano de 2009, quando havia enorme descrença quanto à retomada concreta de tal tipo de consumo musical. O consultor, no entanto, não quis detalhar ao UOL os números de unidades produzidas e comercializadas na trajetória da fábrica. Assim como os gringos, os artistas nacionais também têm investido cada vez mais no formato. A Polysom, por exemplo, comercializa obras de nomes como O Rappa, Nação Zumbi, Tulipa Ruiz, Los Hermanos, Vanguart e Pitty. Entre os clássicos, figuram reedições remasterizadas de 180 gramas de Jorge Ben, Banda Black Rio, Moacir Santos, Novos Baianos, Secos e Molhados, Tom Zé. Os preços salgados variam, em sua maioria, de R$ 60 a R$80 – a justificativa são os altos impostos e altos gastos com matéria-prima. Como cuidar do seu vinil - Lançamentos, relançamentos e itens raros para ter em sua coleção e ouvir até enjoar. Quem tem esse hábito de consumo sabe o vício e a delícia que é retirar o álbum do encarte, colocá-lo no toca-discos, posicionar a agulha na primeira faixa e deixar o som rolar enquanto aproveita para vasculhar a arte de capa. Mas de nada adianta ter uma coleção com o melhor da música nacional e internacional se não houver um cuidado especial com os vinis. Assim, a pedido do UOL, João Augusto e Rodrigo Heyder, doutorando na área de polímeros do Instituto de Química da USP, deram dez dicas preciosas para a melhor conservação e limpeza de seus discos. "Qualquer limpeza tem de ser realizada de forma suave e com materiais macios, para que a sujeira não risque ou destrua os sulcos por onde a agulha corre", diz Heyder. "O uso de produtos químicos tem que ser muito cauteloso para que não destrua a superfície ou deixe resíduos." Veja abaixo: Limpeza a seco - Use uma escova de cerdas macias – geralmente as de cerdas de fibra de carbono são bastante recomendadas. Outra possibilidade são as flanelas anti-estáticas, como aquelas utilizadas para limpeza de televisores. Modus operandi - Lembre-se de que a limpeza deve sempre ser feita no sentido dos sulcos. Isso evita arranhões e facilita a remoção da poeira que esta depositada no interior deles. Limpeza profunda - Em certos casos o ideal é água e detergente neutro em pouca quantidade e bastante diluído. Enxágue diversas vezes para garantir que não haja resquícios de detergente na superfície do disco. O detergente teria a função de dissolver as gorduras e permitir que a água interaja com a poeira da superfície do disco, eliminando-a. Cuidado maior - Uma dica que Rodrigo dá aos que têm mais zelo com suas bolachas é o uso de água destilada. "Depois de utilizar água da torneira, o vinil irá secar e, caso haja sais dissolvidos nesta água, estes poderão ficar retidos na superfície do disco, o que pode danificá-lo futuramente." Deixe secar em pé em ambiente fresco e longe do sol. Depois, se necessário, utilize a flanela macia. Selo - Em casos de vinis antigos, é válido evitar o contato da água com o selo que se encontra no centro do disco. João Augusto destaca, porém, que, em casos de vinis novos, após contato com a água "o rótulo do disco, que foi soldado ali no momento da prensagem, não sofrerá danos na lavagem desde que não fique ensopado por muito tempo". Inimigos do vinil - Evite quaisquer outros produtos e, principalmente, a utilização de álcool e silicone para a limpeza. "O álcool pode danificar o plástico da superfície do disco e o silicone também não seria uma boa escolha porque ele encobriria os sulcos e seria um problema para o correto deslize da agulha do toca-discos (além de o pó ficar mais facilmente retido)", afirma Rodrigo. Cor em cor - Com diversos lançamentos em variadas cores, é comum encontrar vinis azuis, vermelhos, transparentes, brancos, entre outras cores. Pois saiba que a cor deles não altera a composição do material polimérico, segundo o químico da USP, portanto a limpeza pode ser feita de forma idêntica a do disco negro tradicional. Para discos antigos em 78 rotações feitos em goma-laca a combinação de água e sabão neutro também não tem erro. Armazenamento - Nunca, em hipótese alguma, empilhe sua coleção de discos. Sempre deixe-os em pé, uns ao lado dos outros. João Augusto explica: "armazenados em pé, a força centrífuga gerada faz com que os discos ganhem resistência. Se deitados, a superfície de 30 cm de diâmetro sofrerá ação da gravidade e tenderá a entortar com o peso de outros discos em cima ou com a imperfeição da superfície abaixo". Temperatura - Se o ser humano sofre com calor, imagine um material de plástico. Aquela sua linda coleção dos Rolling Stones certamente não sobreviverá se você não tomar esse cuidado. Portanto, atenção: deixe sempre seus discos em locais com temperatura amena e longe, bem longe do sol. Embrulho - Alguns vinis, especialmente os mais antigos, vêm inseridos em um saco plástico dentro do encarte e em alguns casos, é bom ficar atento e trocá-lo periodicamente. "Se o envelope plástico for de alta densidade, aquele tipo mais 'barulhento', não é necessário a troca porque ele não gera estática", explica João Augusto. "Mas quando eles são feitos com aqueles plásticos mais macios, a tendência é acumular poeira e, nesse caso, é recomendado que a troca de tempos em tempos." FONTE: UOL

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013: Música de balada não ajudou manter sertanejo em alta.

A música sertaneja tem revelado ao menos um grande artista por ano, mas neste 2013 passou quase em branco. Houve um grande hit --"Piradinha", de Gabriel Valim, impulsionada pela novela "Amor à Vida"-- e revelações que prometem para o ano que vem (Henrique & Juliano, Jads & Jadson), mas o gênero chega ao fim do ano mostrando esgotamento em certos formatos, mesmo voltando ao certeiro repertório romântico. Os últimos 12 meses foram difíceis para quem apostou nas onomatopeias, nas dancinhas e nas canções sobre bebedeira. As rádios exclusivamente sertanejas reduziram, pouco a pouco, as músicas de balada para conter a ascensão de emissoras populares concorrentes que tocam de tudo. Fato que incomodou principalmente os grandes centros. O respiro de quem apostou em arrochas e "funknejos" foi o fortalecimento das casas noturnas sertanejas, que passaram boa parte do ano lotadas. Os artistas jovens mais reconhecidos, cientes dos alertas que o mercado dava --como a diminuição do público nas feiras e a reclamação de contratantes de que os shows estavam cansativos e sem novidades-- mudaram de foco já no início do ano e correram para o romantismo. Luan Santana ("Te Esperando", "Tudo que Você Quiser"), Michel Teló ("Maria", "Se Tudo Fosse Fácil"), Fernando & Sorocaba ("O Que Cê Vai Fazer", "Gaveta") e Gusttavo Lima ("Diz Pra Mim", "Fui Fiel") correram atrás e tentaram passar ao público a mensagem de que têm mais a oferecer do que um sucesso pontual. Boa parte dos novatos seguiu apostando que a grande oportunidade ainda viria de um "besteirol" para cair nas graças do público. O resultado foi um baixo número artistas novos bem sucedidos. Os que se destacaram, como Jads & Jadson, Henrique & Juliano, e Loubet, mais regionalmente, chamaram a atenção por um repertório mais completo, e não apenas por um hit. Na última semana foi divulgado um levantamento feito pela Crowley Broadcast Analytics com as músicas sertanejas mais tocadas nas rádios em 2013. Entre as dez primeiras, sete são românticas. A liderança ficou com Bruno & Marrone e sua "Vidro Fumê", uma música brega-sertaneja de uma dupla que estourou há 12 anos. E seguidos por Luan Santana com "Te Esperando" e da novidade Jads & Jadson com "Do Jeito que Tu Faz é Carinhoso". Após anos em que as atenções se voltaram ao estilo de "Ai Se Eu Te Pego", "Balada Boa" e "Camaro Amarelo", o sertanejo fecha 2013 repleto de destaques românticos. A falta de um grande artista do ano, no entanto, parece não prejudicar a imagem do sertanejo com o público. Em pesquisa divulgada pelo Ibope no mês de outubro, 58% dos brasileiros ouvintes de rádio disseram que consomem música sertaneja. Em algumas regiões específicas, como o Sudeste, o número chega a 72%. O sertanejo promete manter a inclinação romântica em 2014, mas o sucesso das boates, aliado ao clima de festa e Copa do Mundo, deve manter as canções de balada em alta. Mas apostar somente na busca de um hit, sem projetar em um repertório completo e sem canções que interessem às rádios, parece um formato que não funciona mais. Mesmo não tendo sido o melhor ano para a música sertaneja, seus protagonistas acabaram virando notícias. Na televisão, o Villa Mix, principal festival do gênero, ganhou espaço e virou especial de fim de ano da Globo, sob o nome de "Sintonize". A parceria com a emissora veio na mesma época em que foram confirmadas as participações de Paula Fernandes, Luan Santana e Jorge & Mateus em um novo projeto da Globo, o "Sai do Chão", que vai ao ar no início de 2014. Enquanto todos buscavam um hit, o ainda desconhecido Gabriel Valim surgiu cantando "Piradinha", o tema de Valdirene (Tatá Werneck) na novela "Amor à Vida", da Globo. Após ter passado por diversos programas de televisão, o cantor ainda trabalha para que o destaque da música ajude a dar sequência em sua carreira. Daniel, ao completar 30 anos de carreira, passa por seu momento de maior popularidade, como jurado do "The Voice", programa que surpreende positivamente na audiência, e intérprete da música de abertura da novela "Amor à Vida". Mas a principal canção da novela também virou notícia após uma série de críticas à interpretação de Daniel. Questionado sobre o tom das análises, o cantor disse que viu "maldade" em algumas delas. No ano em que Edson & Hudson começaram a voltar a festas maiores e lançaram um CD elogiado ("Na Hora do Boteco"), Hudson enfrentou problemas com a polícia. Ele responde criminalmente por dois processos, em Limeira (SP), por porte de arma de fogo e munições. Em março, ele foi abordado duas vezes pela Polícia Militar e chegou a ser preso por três dias. Depois, conseguiu habeas corpus e respondeu pelos crimes em liberdade. Em outras instâncias, Guilherme Arantes criticou uma suposta "monocultura" brasileira, focada em sertanejo e pagode, e usou termos como "país infantilizado" para se referir ao gosto dos brasileiros. Os sertanejos se incomodaram, mas não se manifestaram, até que Luan Santana decidiu responder e dizer que "o Brasil é livre", e que "quem não gosta de sertanejo, vai pra outro ritmo". O cantor César Menotti foi destaque no "Medida Certa", quadro do "Fantástico" do qual não saiu com o troféu, mas seu esforço em transformar sua vida sedentária em algo mais saudável foi acompanhado por milhões de pessoas. Os resultados positivos dos exames, ao final do programa, mostraram que o esforço valeu a pena. FONTE: UOL

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Katy Perry confirma planos de dueto com Rihanna.

Após algumas especulações ao longo dos últimos anos, as amigas Katy Perry e Rihanna devem, enfim, lançar um dueto. Em entrevista à rádio americana Kiis FM, a namorada do cantor John Mayer confirmou que tem planos para gravar uma música com Rihanna, mas que as duas vãos se juntar apenas quando tiverem a “música perfeita”. “Nós falamos sobre isso há anos, então não podemos decepcionar ninguém. Temos que fazer a melhor música de todos os tempos”, afirmou Katy à rádio de Los Angeles. “Nós certamente vamos estudar essa possibilidade, e quando acontecer, vocês saberão”, completou. Atualmente, Katy Perry está em turnê de divulgação de seu álbum mais recente, Prism, lançado em outubro de 2013, e participou recentemente da faixa Who You Love, em uma parceria com John Mayer. Já Rihanna, que tem o disco Unapologetic (2012) como seu último trabalho inédito, lançou no último dia 16 de dezembro a faixa The Monster, sua segunda parceria com o rapper Eminem. FONTE: VEJA.COM

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Campanha nas redes sociais pede um Natal sem Simone.

Quem presta vestibular este ano provavelmente não sabe o que é um Natal sem Simone. Há dezenove anos, é só chegar dezembro para que lojas, restaurantes e elevadores disparem a canção mais tocada e grudenta dessa época do ano: “Então, é Natal, e o que você fez?/ O ano termina / e nasce outra vez”. A voz da baiana Simone, cantora que já conta 40 anos de carreira, mas há quase duas décadas é mais conhecida como uma espécie de intérprete "do peru" do país, sobe para entoar nada menos que seis vezes o verso “Então é Natal”, quatro vezes a variação “Então, bom Natal” e outras três a abreviação “É Natal”. Em quatro minutos de canção. Cansados dessa repetição, usuários de redes sociais organizaram a campanha Natal sem Simone, que pede para estabelecimentos comerciais evitarem a faixa-chefe de 25 de Dezembro, disco lançado por Simone em 1995 – se não o álbum todo. Procurada para comentar a ação nas redes, a cantora não atendeu a reportagem. No programa Altas Horas, exibido pela Globo neste sábado, contudo, Simone, vestida de branco como um Roberto Carlos, considerou “lamentáveis” as críticas que 25 de Dezembro e Então É Natal vêm recebendo. "Eu lamento que se pratique esse ato violento e espero que a gravadora tome as providências cabíveis e necessárias, porque isso não cabe a mim, a mim cabe cantar", disse. Lamentável mesmo é que ela não entenda que toda repetição ao extremo vira tortura. E que não veja como esse trabalho que defende fez mal à sua carreira – que já foi, digamos, mais ambiciosa, flertando com o samba e a MPB, e hoje é estigmatizada pela canção do eterno retorno. Verdade seja dita, a música não é a pior do cancioneiro nacional -- a base melódica de John Lennon é respeitada e a letra em português, com profundidade suficiente para uma canção pop, se encaixa sobre ela. Mesmo o coral de vozes agudas, ao fundo, está na versão original. E ele é típico de músicas dessa época do ano, então, apesar do sentimentalismo transbordante, é perdoável. Duro de ouvir é a interpretação de Simone, que beira o romantismo desbragado -- impressão que os anos e anos de repetição da faixa só fazem agravar. Mas bizarro mesmo é a cantora mencionar livremente as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, alvos da bomba atômica, ao fim de uma versão que nada mais tem a ver com guerra, um dos motes de seu criador, John Lennon, que ao lado de Yoko protestava contra o conflito armado no Vietnã. Hiroshima e Nagasaki são jogadas na música como frutas secas em uma farofa de Natal. FONTE: VEJA.COM

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Anitta vira ídolo pop em 2013, mas terá "prova dos nove" ano que vem.

O Brasil viu surgir neste ano uma forte aspirante a ídolo pop. A carioca Larissa de Macedo Machado apareceu com o que manda o figurino próprio do gênero: hit chiclete, dança sensual, estilo sexy-sem-ser-vulgar, voz afinada, aparente simpatia e um nome artístico, Anitta --em "homenagem" à protagonista da série "Presença de Anita" (2001), espécie de Lolita brasileira, interpretada por Mel Lisboa. A beleza e as roupas curtas deixaram muitos homens "ba-ban-do" e muitas mulheres --a quem Anitta chama de "manas"-- inspiradas, sobretudo pelas canções picantes e motivacionais, no estilo girl power. A receita provou ser um sucesso. Anitta foi, de longe, a cantora que mais deu o ar de sua graça em programas de televisão em todo 2013. Segundo o colunista do UOL Maurício Stycer, foram 41 participações em programas diversos, da Globo à Rede TV!, de ponta em novela ("Amor à Vida") a pitacos esportivos em programa da madrugada ("Corujão do Esporte"). E o ano ainda não acabou. Ela vai cantar nos programas musicais da Globo, emissora que escancarou as portas para o apelo juvenil da cantora. Além do "Show da Virada", Anitta já gravou um dueto com Roberto Carlos (como em um diálogo cantado, ela defende a onipresente "Show das Poderosas" e ele responde com "Se Você Pensa"). Até o "rei", ao que parece, se derreteu pela cantora de 20 anos. Sem contar comerciais (para uma marca de camisinhas), o pseudo-romance com Eduardo Sterblicht do "Pânico", as fotos da infância (que mostram uma garota normal, longe do verniz mercadológico que a acompanha hoje) e as participações em shows de Ivete Sangalo a Preta Gil. Conquistas Tanta exposição é apenas o reflexo dos 150 mil cópias vendidas de "Anitta", seu disco de estreia lançado em julho; o título de revelação do ano pela Associação Paulista de Críticos de Artes, a APCA; as 26 mil vezes que a música tocou nas rádios e a nomeação de artista do ano no Brasil escolhida pelo serviço da Apple. A lista é extensa. As conquistas são inerentes do talento de uma artista pop, mas para a conta fechar há muitas outras características a serem levadas em consideração. Há dois anos, Anitta balançava o quadril com mais propriedade no palco do Furacão 2000. Era uma MC e, junto com a história de que cantava no coral de uma igreja evangélica na infância, bradava seu amor pelo batidão e rimava sobre o cabelo (em "Proposta" ela mandava um recado para o peguete: "não toque no meu cabelo, você não é não escova"), namorava Mr. Thug --integrante do Bonde da Stronda-- e posava com facilidade para colunas de fofoca. Capitalizada pelo guru da Furacão, Rômulo Costa, a cantora até então tinha a fama de ser a criadora do "quadradinho". A grande mudança tem pouco mais de um ano e não foi apenas resultado de um amadurecimento artístico, mas também de um encontro entre a adolescente e a empresária Kamilla Fialho. Com olhar mais afiado, Kamilla deu uma repaginada em Anitta do jeito que o mercado --carente de música pop que hoje faz o dinheiro girar no segmento--, queria. Antes, houve tentativas com boy bands como Br'oz e Dominó, e com cantoras como Kelly Key. Hoje, as gravadoras se beneficiam das cantoras de axé, como Ivete Sangalo e Claudia Leitte, que carregam a aura de divas. Anitta aproveitou a cirurgia de desvio de septo no nariz e fez alguns procedimentos estéticos. "Perguntei se ela queria mudar mais alguma coisa. Ela disse que o nariz e o peito a incomodavam. Então, aproveitamos para que ela botasse silicone também", contou Kamilla em uma entrevista ao jornal "Extra". O pop que bebe do funk - O pancadão, mais uma vez, fornecia matéria-prima para a bravata no mundo pop. Bonde do Tigrão manteve a tradição da batida e ganhou, em 2001, um contrato com a multinacional Sony Music, mas acabou morrendo na praia. Já em 2013, meses antes de Anitta, Naldo veio com passinhos, letras sexuais e muita produção, mas ao longo do ano perdeu um pouco o fôlego com relatos de falta de tato com fãs e com a maneira com que lida com as próprias questões pessoais, tão expostas na mídia. Anitta trouxe do funk a sensualidade implícita nas letras e mensagens herdadas do funk melody, e o contato com adolescentes. Mas o batidão já não dita mais o ritmo e o quadril agora só mexe sob uma coreografia definida. Neste sentido, a Anitta é hoje mais Beyoncé do que Valeska Popozuda. A saída de Anitta da Furacão foi traumática. Ela disse, antes de lançar o primeiro disco, que estava irritada com a gerência de Rômulo. Quando conheceu Kamilla, mudou de escritório, mas deixou o antigo guru com uma carta na manga pela quebra de contrato: uma liminar na justiça para receber R$ 5 mil por cada show feito pela cantora. Isso quando as apresentações ainda não eram uma super produção, com dançarinos e cenários próprios, sob o custo de R$ 60 mil por show, segundo rumores não confirmados pela equipe de Anitta. Kamilla contou que pagou muito mais do que uma multa de R$ 260 mil pelos direitos de agenciá-la. Se você acha que já leu e ouviu demais sobre Anitta é bom se preparar porque 2014 reserva um espaço além da música. Ela estreia em janeiro o programa musical "Sai do Chão!", na Globo, ao lado de Naldo e Thiaguinho, e participa, pela primeira vez, das gravações de um filme, o "Copa de Elite". "Pedi um papel pequeno porque eu queria muito fazer. Gosto de atuar, fiz teatro por um ano, mas não continuei por falta de tempo. Gosto de trabalhar com tudo que aprendi", disse a cantora em entrevista ao jornal "Extra". O primeiro DVD virá em breve e será gravado no dia 15 de fevereiro no HSBC Arena, no Rio. Resta saber não apenas se a cantora vai angariar mais fãs ou sofrer com uma exposição exagerada na mídia, mas se esses novos trabalhos vão demonstrar o nascimento de uma artista de verdade ou ser apenas uma febre passageira. FONTE: UOL

sábado, 21 de dezembro de 2013

No Recife, Rei do Brega foi maior que Rei Roberto.

O Recife acordou de luto neste sábado, pois perdeu seu "rei". Para os pernambucanos, não adianta a TV Globo fazer um especial todo fim de ano chamando Roberto Carlos de rei. Roberto Carlos pode ter sua relevância histórica nacional, pode escapar do rótulo de brega (apesar de muitas vezes o ser) e pode ser protegido pela crítica carioca e paulista, mas em Pernambuco, o rei é outro. Seu nome é Reginaldo Rossi. E não apenas o "rei o brega", como Rossi é tradicionalmente chamado em referências nacionais, que diminuem sua importância. Simplesmente "o rei", um dos nomes mais marcantes da vida cultural de todos os pernambucanos. Não importa a faixa de renda, não importa o nível cultural, não importa nem mesmo o gosto musical - no Recife, Rossi era rei do povão, da elite, dos acadêmicos, dos analfabetos, dos fãs de brega, mas também dos mangueboys, dos roqueiros e dos metaleiros. Sua importância para a cultura local não tem medida. Nos últimos anos, é verdade que o próprio Rossi permitiu ser transformado em uma caricatura de si mesmo. Uma de suas últimas grandes aparições foi no quadro Dança dos Famosos, em 2009. Ali, e em muitas outras vezes em que o cantor ganhou espaço na mídia nacional, sua presença se resumia à de um coroa tarado e engraçado, com um sotaque estranho que misturava o "pernambuquês" com puxada carioca, que falava de cornos e cantava uma única música brega: "Garçom". Esqueça "Garçom" por alguns minutos. Reginaldo Rossi é muito maior de que "Garçom". Rossi era um músico excelente, versátil, e suas primeiras composições, na época da Jovem Guarda, são surpreendentes pela qualidade. Muito além de "Garçom" e do rótulo "brega", Rossi compôs belas canções românticas, criou refrães marcantes. "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme", "A raposa e as uvas", "O pão", "As Quatro Estações", "Tão Sofrido", "Pedaço de Mau Caminho", todas canções que, só de pensar, colocam um sorriso alegre no rosto de quem as conhece. Para quem duvida, para quem não conhece, ou para quem tem preconceito, vale lembrar que suas canções viraram um belíssimo tributo em 1999, com regravações de algumas dessas canções por nomes "mais respeitados" da música nacional, como Lenine, Zé Ramalho, Otto e Geraldo Azevedo. Todos com pelo menos um pé no Recife, o suficiente para conhecer e respeitar a obra do rei. "Reiginaldo Rossi - Um tributo" permite conhecer as letras e as melodias fora dos arranjos simples, mais associados à música brega. Ao contrário do que pode parecer para quem vê de fora, não existe ironia quando Reginaldo Rossi é chamado de rei no Recife. Ele realmente fez parte da formação de todos os pernambucanos, e foi muito mais do que um cancioneiro popular. Em um país do tamanho do Brasil, a importância regional dele era muito maior do que a de qualquer de qualquer nome da MPB, da bossa nova, samba ou qualquer outro estilo que se pretenda nacional. A relação dele com o Recife dos anos 1960 em diante poderia ser comparada com a relação da bossa nova com o Rio de Janeiro - tanto que ele cantou a capital pernambucana em "Recife, minha cidade". O "problema" é que sua popularidade e sua influência se concentraram em uma única região mais "periférica" do país, e ele passou a ser visto de fora apenas como "brega". O rei era um psicólogo que ajudou gerações de pernambucanos a lidar com paixões e frustrações amorosas. Ele era um showman, que subia em qualquer palco da cidade e sabia conquistar o público com monólogos geniais. Mas o mais importante é que ele sabia da importância do entretenimento, e por isso não se levava excessivamente a sério. A autoironia dele ao abraçar o rótulo de "rei do brega", ao abraçar as brincadeiras de corno, ao repetir milhares de vezes "Garçom" fazem parte deste trabalho, e isso ajudou a popularizar seu nome. Mas a verdade é que mesmo que houvesse ironia, suas músicas realmente passaram a fazer parte da vida do Recife. Parafraseando o rei, lembro com muita saudade das primeiras idas ao Boteco do Mauro, as primeiras cervejas em um pequeno pé-sujo de calçada no Recife, no final dos anos 1990. Toda semana, depois de horas de acirrados debates musicais em que cada membro da "galera do mauro" defendia sua banda de rock preferida (Metallica x U2 era um duelo frequente), a noite acabava com todos cantando juntos alguma canção de Reginaldo Rossi. Depois de algumas cervejas, todo mundo se torna um pouco brega, e o hábito de "tomar uma ouvindo o rei" era comum por toda a cidade - podia haver um tom de brincadeira, mas aquilo fazia parte da vida no Recife, e marcou a todos os pernambucanos. O Recife perdeu seu rei, mas fica a lembrança de todos os shows, todas as canções, todas as brincadeiras que marcaram a cultura local. O rei merece todas as homenagens. Parafraseando mais uma vez, agora com o lugar-comum da sua música mais famosa: pra matar a tristeza, só mesa de bar. FONTE: UOL

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Novo álbum de Robbie Williams é o mais vendido em lojas do Reino Unido.

"Swings Both Ways", último trabalho do cantor Robbie Williams, chegou ao primeiro lugar np ranking dos mais vendidos nas lojas de discos independentes do Reino Unido. Em novembro, o álbum já havia se tornado o milésimo número um das listas de mais vendidos, com 109 mil cópias na primeira semana. O cantor superou "Since I Saw You", de Gary Barlowm, e 'Midnight Memories', do One Direction. O álbum da boyband é o que mais vendeu no Reino Unido na primeira semana de seu lançamento em 2013. Líder da semana anterior, "Shangri La", do cantor Jake Bugg, aparece apenas em décimo na lista. Criado em 2012 como parte do Dia das Lojas de Discos do Reino Unido, o ranking semanal é baseado nas vendas de 100 varejistas. Veja o ranking: 1. Robbie Williams – "Swings Both Ways" 2. Gary Barlow – "Since I Saw You" 3. One Direction – "Midnight Memories" 4. Arctic Monkeys - "AM" 5. Toy – "Join The Dots" 6. London Grammar – "If You Wait" 7. Olly Murs – "Right Place, Right Time" 8. Rod Stewart – "Time" 9. Mumford and Sons – "Babel' 10. Jake Bugg – 'Shangri La' FONTE: UOL

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

"Depois do novo álbum eu vou me aposentar", diz Justin Bieber em rádio.

Até agora as fãs não sabem se Justin Bieber está brincando ou não, mas o cantor assegurou que está se aposentando. A declaração foi dada durante entrevista para rádio Power 106, em Los Angeles, na última terça-feira (17), enquanto o canadense falava de "Journals", seu novo álbum que compila as novas canções lançadas nas dez últimas segundas-feiras. "Depois desse novo álbum eu vou me aposentar, na verdade. Estou me aposentando", disse o cantor de 19 anos. Uma fonte próxima a Bieber, no entanto, disse que ele não tem planos reais de largar a carreira, publicou o site do tablóide "Daily Mail". "Justin está passando por uma fase, ninguém está preocupado. Ele não está se aposentando — ele está sendo só um pouco 'punk'", afirmou ao jornal. No vídeo divulgado com trechos da entrevista, as pessoas que estavam dentro do estúdio reagiram com surpresa. O apresentador do programa, Kurt Alexander, rebateu: "O quê?". Bieber então recuou e explicou que quer "crescer como artista e amadurecer sua música". Uma fonte ouvida pelo site "TMZ" assegura que Bieber estava brincando. O cantor, que causou polêmica recentemente por festas exageradas em boates e pichação em muro -- principalmente durante sua passagem pelo Brasil em novembro --, disse que não se sente mais atraído pela ideia da fama. Durante a entrevista ele rebateu as críticas e negou que está cada vez mais arrogante. "Eu tenho 19 anos. Eu vou cometer erros, é inevitável", afirmou. FONTE: UOL

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mesmo sem guitarrista, Bon Jovi fecha 2013 com título de maior turnê do ano.

Mesmo sem o guitarrista Richie Sambora, o Bon Jovi fecha 2013 no topo da lista das maiores turnês internacionais do ano. O levantamento, feito pela revista "Billboard", mostra que o grupo liderado pelo vocalista Jon Bon Jovi tocou para mais de dois milhões de fãs em 90 shows, arrecadando US$ 205 milhões (cerca de R$ 470 milhões). O público brasileiro participou ativamente de todo este montante ao lotar os shows da banda em setembro, em São Paulo e no festival Rock in Rio, na capital fluminense. O ótimo resultado mostra que a banda conseguiu superar alguns desafios durante o ano. Logo após o lançamento do recente álbum, "What About Now", Richie Sambora foi afastado da banda. No Brasil, o público lamentou não apenas a ausência de Richie, como também a do baterista Tico Torres, que sofreu uma crise de apendicite durante a turnê no México. Com algumas datas postergadas na passagem pela América Latina, a banda conseguiu manter, mesmo que aos trancos e barrancos, as apresentações no Brasil. Abaixo de Bon Jovi, o tributo do grupo Cirque Du Soleil a Michael Jackson, arrecadou US$ 157 milhões, seguida da cantora Pink, com US$ 147 milhões. Eleito o melhor show da atualidade, Bruce Springsteen apresentou os shows da turnê "Wrecking Ball" 53 vezes -- no Brasil, foram duas apresentações memoráveis -- e conquistou o quarto lugar com também US$ 147 milhões. Os Rolling Stones, que comemoraram 50 anos de carreira com nova turnê, são os artistas britânicos mais bem posicionados na lista. Com 23 apresentações ao redor do mundo, a trupe de Mick Jagger arrecadou US$ 126 milhões. FONTE: UOL

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Álbum do Daft Punk é o campeão de aparições nas listas de melhores de 2013.

O mais recente álbum do duo francês Daft Punk, "Random Access Memories", foi o mais lembrado nas listas dos melhores de 2013 das principais revistas e sites do mundo. Número 1 em 22 países da Europa, Oceania e América do Norte, o disco aparece em 7 de 10 rankings selecionados pelo UOL. O trabalho é puxado por hits dançantes como "Get Lucky" e "Lose Yourself to Dance", ambos com o rapper Pharrell Williams. Outro destaque das listas é "Modern Vampires of the City", novo trabalho do grupo americano de indie rock Vampire Weekend, que aparece em seis Top 10. Em terceiro lugar em aparições está "Yeezus" , do polêmico Kanye West, com cinco. Em matéria de primeiros lugares, no entanto, o álbum do rapper é o campeão, liderando três listas. Com quatro aparições, o novo disco do Arctic Monkeys, "AM", é o segundo que mais conseguiu chegar ao topo dos melhores, duas vezes. Veja os principais rankings da música pop internacional:1. Vampire Weekend - "Modern Vampires Of The City" 2. Kanye West - "Yeezus" 3. Daft Punk - "Random Access Memories" 4. Paul McCartney - "New" 5. Arcade Fire - "Reflektor" 6. Queens of the Stone Age - "...Like Clockwork" 7. Lorde - "Pure Heroine" 8. The National - "Trouble Will Find Me" 9. Arctic Monkeys - "AM" 10. John Fogerty - "Wrote a Song for Everyone". FONTE: UOL

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Beyoncé lança novo disco de surpresa com vídeos e imagem da filha no Brasil.

A cantora Beyoncé lançou na madrugada desta sexta-feira (13) seu quinto álbum direto no iTunes, contrariando expectativas de que ele chegaria apenas em 2014. A notícia pegou até mesmo os fãs de surpresa. O disco, chamado apenas de "Beyoncé", contém 14 músicas e 17 vídeos, e terá uma segunda parte ainda a ser lançada. Em um dos vídeos, para a música "Blue", Beyoncé aparece no Brasil em uma sorveteria, jogando futebol com crianças, tentando sambar e carregando a filha Blue Ivy no colo em Trancoso, na Bahia, onde ficou hospedada durante sua última passagem pelo país em setembro. A cantora de 32 anos falou sobre a decisão em criar o que ela chama de "visual album" (em português: álbum visual). "Eu queria as pessoas ouvisse as canções com as histórias que estão na minha cabeça. A visão no meu cérebro é o que eu quero que as pessoas experimentem pela primeira vez. ", diz em um teaser divulgado em seu Facebook. No vídeo, ela se lembra de quando assistiu o clipe de "Thriller", de Michael Jackson, pela primeira vez e analisa a música pop hoje em dia. "Agora as pessoas ouvem alguns segundos de uma canção no ipod. Eles não investem em um álbum. É tudo um single e um hype". Em nota, ela afirmou estar entediada com a maneira que se lança discos hoje em dia. "Eu não queria lançar minha música do que jeito que eu já fiz. Estou entediada com isso. Eu sinto que sou capaz de falar diretamente com os meus fãs. Há tantas coisas que ficam entre a música, o artista e os fãs. Eu senti que não queria que ninguém mandasse uma mensagem quando meu álbum ficasse pronto. Eu só quero que isso saísse quando estivesse pronto e de mim para meus fãs". O trabalho de inéditas, sucessor de "4", conta com a participação do marido Jay Z e da filha, Drake, Frank Ocean, Pharrell Williams, Timbaland, Justin Timberlake, The-Dream, Sia, Miguel, Hit-Boy, Caroline Polachek, Noah "40″ Shebib e ex-companheiras do Destiny's Child, Michelle Williams e Kelly Rowland. Os vídeos das músicas do álbum -- e da canção "Grown Woman", divulgada no começo do ano em um comercial da Pepsi, e que não consta no disco -- foram dirigidos por Jonas Akerlund, Hype Williams e Terry Richardson. O produtor do disco, Rob Stringer, disse anteriormente que o material é "insano", e que a cantora só o mostraria aos fãs depois de 100%. satisfeita. FONTE: UOL

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

"Ele estava preparado", diz empresário sobre câncer de Reginaldo Rossi.

O cantor Reginaldo Rossi foi diagnosticado com câncer no pulmão. A informação foi confirmada nesta quarta (11) pela assessoria do Hospital Memorial São José, no Recife, onde Rossi está internado desde o dia 27 de novembro. O diagnóstico foi feito pelo médico Jorge Pinho, que chefia a equipe que cuida do músico. Segundo nota divulgada pelo hospital, Rossi tem um carcinoma de pequenas células, um tumor primário e maligno. Devido ao crescimento rápido do tumor, a equipe médica já iniciou as sessões de quimioterapia, que será realizada por três dias seguidos e repetida a cada 21 dias. O diagnóstico é resultado da biópsia feita no nódulo retirado da axila direita do cantor há uma semana. De acordo com o médico, o cantor, que é fumante, recebeu a notícia com tranquilidade. "Estou pronto para a batalha e tenho certeza que vencerei", disse Reginaldo Rossi a Jorge Pinho. "Ele vinha reclamando de uma gripe que não passava há pelo menos um mês", disse o empresário do cantor, Antonio Mojica. "Ele fuma direto, toda hora, só não fuma na hora do show. Acho que ele pode até ter ficado abalado, mas ele é muito esclarecido e inteligente, e os médicos já o vinham preparando para receber a notícia." Entenda o caso - O cantor está internado desde o dia 27 de novembro, quando sentiu fortes dores no peito e foi diagnosticado com derrame pleural, caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral (membrana que recobre o pulmão do lado de fora) e a pleura parietal (superfície interna da parede torácica). Ele chegou a ser transferido para o quarto, mas retornou à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na manhã de segunda (9), quando voltou a sentir dores. À noite, teve que ser submetido a uma nova cirurgia para a retirada de líquido no pulmão, com a instalação de um dreno que ficará entre 48 e 96 horas. No início da noite de segunda, de acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, Rossi já respirava sem o auxílio de aparelhos, dormia espontaneamente (sem indução de medicamentos) e encontrava-se conversando e bem humorado. Biografia - Reginaldo Rodrigues dos Santos Rossi nasceu em Recife em 14 de fevereiro de 1944 e ingressou na faculdade de engenharia, mas não chegou a se formar e trabalhou como professor de matemática. Sua carreira artística teve início em 1964, imitando Roberto Carlos em bares e clubes da capital pernambucana. Na época, era acompanhado pelo conjunto The Silver Jets. Em 1966, lançou seu primeiro LP, "O Pão", seguido por "Festa dos Pâes", no ano seguinte. Em 1970, se afastou do rock com "À Procura de Você", que o introduziu no gênero brega-romântico, do qual se tornaria um dos maiores expoentes; Em meados dos anos 1980, com 18 discos gravados, Rossi já era um sucesso de vendas no norte e nordeste, mas permanecia desconhecido no eixo Rio-São Paulo. Em 1987 lançou um de seus maiores sucessos, "Garçom", que o tornaria conhecido no sul e sudeste no fim dos anos 1990. Ao longo de sua carreira, o cantor já gravou com artistas como Wanderléa, Roberta Miranda e Planet Hemp, e aceitou de bom grado o título de "rei do brega". Com cerca de 50 álbuns lançados, recebeu 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante. Em 2011, Rossi venceu o Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor cantor popular, pelo álbum ao vivo "Cabaret do Rossi", que também rendeu um DVD, em que fazia releituras de sucessos como "Taras & Manias", "Dama de Vermelho", "Boate Azul", "Amor I Love You", "Só Você" e "I Will Survive". FONTE: UOL

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Após fracasso de último álbum, Britney cogita aposentadoria.

A cantora Britney Spears já pensa em se aposentar assim que encerrar a temporada em Las Vegas, onde fará 96 shows pelos próximos dois anos. Ela acaba de lançar um novo álbum, Britney Jean, seu oitavo trabalho de estúdio. Assim que encerrar seu contrato para shows em Vegas, a cantora reveliu que pretende ter mais filhos - e dedicar-se à família. Ao site Extra, Britney afirmou que os shows em Las Vegas, que terão início neste mês, serão os mais difíceis que já fez. Portanto, considera se aposentar depois disso. "Eu posso ter mais dois filhos e me casar... Eu gostaria de ter mais filhos", disse. A cantora está em um relacionamento com David Lucado, de 27 anos, desde o início do ano. A decisão da cantora pode ser a mais acertada. O novo álbum, lançado nesta segunda-feira, vem recebendo críticas negativas e não está vendendo tão bem quanto seus outros trabalhos. A revista americana Spin deu nota três (de um total de dez) para o disco e o colocou na lista de piores lançamentos do momento, enquanto o jornal britânico The Independent classificou o disco como "deprimente". O jornal americano Los Angeles Times foi ainda mais longe e aconselhou Britney a deixar a carreira musical de lado. "Quaisquer que fossem os talentos que Spears teve algum dia - quais eram eles mesmo? - Britney Jean sugere que ela deve se preparar para a realidade de que os está perdendo muito rápido." Segundo o site do semanário New Musical Express, o álbum está, por enquanto, apenas no 19º lugar da parada britânica. FONTE: VEJA.COM

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Preços de CDs e DVDs brasileiros só devem baixar em 2014.

Embora a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Música, que abate impostos de CDs, DVDs e arquivos digitais de artistas brasileiros, tenha sido promulgada pelo Senado no dia 15 de outubro, os preços dos produtos continuam iguais. Mais: eles só devem baixar em 2014. Artistas e autores da proposta defenderam a sua aprovação, afirmando que a medida reduziria de 30% a 40% os valores dos produtos nacionais. No entanto, um levantamento feito pelo site de VEJA entre outubro e novembro nas principais lojas virtuais verificou que não houve qualquer diminuição nos preços. Em alguns casos, houve até aumento. Segundo Luciana Pegorer, diretora executiva da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), as lojas estão com estoques comprados desde antes da aprovação da PEC, e portanto ainda tributados. "A gente não esperava que a queda dos preços viesse tão cedo, as lojas já estavam abastecidas. Tem que esperar passar as vendas de Natal", diz. A PEC tem como objetivo baratear CDs e DVDs para competir com a pirataria. FONTE: VEJA.COM

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Reginaldo Rossi fala com a Rádio Jornal, diz que está bem e agradece apoio dos fãs.

Há seis dias internado no Hospital Memorial São José, na área central do Recife, o cantor Reginaldo Rossi recebeu a visita da Rádio Jornal, ontem (03). Ele diz que está bem e que aproveitou a oportunidade para fazer um check-up completo. Acostumado em aproveitar a noite, o cantor disse que essa foi a brecha que teve para descansar. Na entrevista ele agradece aos fãs que torcem e rezam por ele. Reginaldo Rossi deu entrada na unidade com dores no peito, mas após exames foi descartada qualquer hipótese de problemas coronários. Ele permanece internado para realizar uma série de exames. “Foi só um desconforto e eu aproveitei pra fazer um check-up, aproveitei pra repousar. É só uma coisa de rotina. Surgem muitos boatos, mas isso faz parte do show da vida”, alegou Rossi. A previsão da equipe médica é de que ele volte aos palcos a partir do dia 14 de dezembro. FONTE: UOL

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

"Dilma é de uma estupidez galopante", diz Lobão no Roda Viva.

O músico Lobão foi o entrevistado do programa "Roda Viva", da TV Cultura, com transmissão do UOL, nesta segunda-feira (2). Respondendo a jornalistas, o músico, que em novembro passou a integrar o time de colunistas da revista "Veja", falou principalmente sobre política, e não poupou o PT nem o atual governo da presidente Dilma Rousseff. "Dilma é completamente inapta, não sabe falar, não sabe fazer nada. É de uma estupidez galopante", disse o músico, um "ex-petista". O músico, que afirmou ser contra qualquer regime tipo de ditadura, também comentou sobre seu mais recente livro, "Manifesto do Nada na Terra do Nunca", no qual descreve o episódio que deu início ao regime militar como a "Revolução de 64", espécie de saída para a iminente "ameaça comunista". "Pelo que vejo das ditaduras comunistas, de Cuba, da ex-URSS, Venezuela, tudo indica que a gente se safou de algo muito pior." Na entrevista, Lobão aproveitou para alfinetar os "rebeldes chapa branca" das manifestações no Brasil, além de disparar contra os desafetos Pablo Capilé, do coletivo Fora do Eixo, e Mano Brown, dos Racionais MC´s. Sobre música, alvejou a MPB, as gravadoras e até o rock nacional de sua geração, descrito como "bunda mole". "O problema [do rock nacional] foi o advento do punk: quanto pior, melhor. Isso atrelado à uma imitação que era muito grande." Na entrevista, ele ainda se autoproclamou o "inventor da música independente no Brasil", quando deixou sua gravadora para lançar de forma independente o álbum "A Vida É Doce", em bancas de revista, em 1999. Sobre uma grande bobagem que tenha feito, o músico mencionou o caso em que foi ao "Domingão do Faustão", no dia da eleição presidencial de 1989, coberto de bótons do PT, em apoio à candidatura de Lula. O músico praticamente só deixou o tom polêmico de lado ao falar sobre a morte dos pais, ambas por suicido. "Não consegui lidar com isso de forma muito tranquila. Minha mãe tentou se matar quase 20 vezes. (...) Só me considerei livre desse luto quando escrevi meu último livro." FONTE: UOL

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CD "21" da Adele é o 1º a vender 3 milhões de cópias digitais.

O CD "21" da cantora Adele, lançado em 2011, acabou de quebrar mais um recorde. Ele se tornou o primeiro álbum a vender 3 milhões de cópias digitais, dois anos depois de chegar às lojas. Até hoje, o CD mais bem sucedido de Adele - e um dos mais bem sucedidos da música na última década - , vendeu aproximadamente 11 milhões de cópias físicas nos Estados Unidos. De acordo com o instituto Nielsen SoundScan, que mede a audiência de produtos audiovisuais nos Estados Unidos, o "21" é o 13º CD que mais vendeu no país desde 1991. No mundo, o CD chegou a vender, até hoje, aproximadamente 30 milhões de unidades. Em 2012, no Grammy Awards, principal prêmio da indústria fonográfica mundial, Adele ganhou nas seis categorias em que estava indicada, incluindo "Canção do Ano", "Gravação do Ano" e "Álbum do Ano. FONTE: UOL