sexta-feira, 4 de julho de 2014

A volta às raízes do Skank

Depois de seis anos sem um álbum de inéditas, o Skank lança “Velocia''. A banda mineira é, juntamente com Jota Quest, o Rappa e Raimundos, as principais sobreviventes da leva de bandas surgidas nos anos 90 e, provavelmente, a mais bem sucedida. Velocia representa uma reconciliação da banda com o som que fazia no princípio de carreira, o dancehall, com muitos metais. Apesar disto, as mudanças sonoras que se iniciaram em “Siderado'', de 98 e que culminaram em “Cosmotron'', em 2003, quando a banda definitivamente assumiu uma roupagem mais “adulta'', com influências do Clube da Esquina e do britpop, continuam presentes.
O álbum começa com a força dos metais e retoma um tema que já foi muito caro à banda: o futebol. Desta vez, o personagem é Alexia Putellas, jogadora do Barcelona e que tem um golaço que marcou descrito na canção “Alexia'', parceria de Samuel Rosa com Nando Reis, que colabora em mais outras cinco músicas. Além do ex-Titã, outros parceiros também se fazem presentes – Emicida colabora em duas faixas (“Rio Beautiful'' e “Tudo Isso''; Lucas Silveira, da banda Fresno, comparece com “Do Mesmo Jeito''; Lia Paris é co-autora de “Aniversário'', na qual faz participação especial. Chico Amaral, tradicional compositor da banda e responsável por inúmeros clássicos no repertório da banda, como “Garota Nacional'', “Jackie Tequila'' e “Pacato Cidadão'', entre outros, se faz presente com “A Noite''. O rapper carioca BNegão tem participação especial em “Multidão'', a melhor faixa do disco. Se “Estandarte'', o álbum de 2008, não teve grande repercussão, “Velocia'' tem tudo para fazer a máquina de hits do Skank voltar a funcionar novamente, embora não apresente grandes novidades com relação ao que se conhece da banda. FONTE: UOL

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