quinta-feira, 17 de julho de 2014
Lana Del Rey, a musa triste da música indie
A cantora americana Lana Del Rey, 28 anos, tem atributos de sobra. É linda, famosa, lota shows em festivais pelo mundo e tem uma longa lista de fãs celebridades, como Kim Kardashian, Katy Perry, Daniel Radcliffe e até o cineasta David Lynch. Kim, aliás, a convidou para cantar em seu badalado casamento no início do ano. Rumores dizem que George Clooney fez o mesmo pedido e estaria disposto a pagar o que for preciso para tê-la cantando em suas bodas, em setembro deste ano.
Apesar de tamanha popularidade, Lana recentemente disse ao jornal The Guardian que já gostaria de estar morta e suas canções — estranhamente entoadas em casamentos — deixariam até a alegre personagem do livro Poliana Moça, de Eleanor H. Porter, em depressão.
A combinação de lábios carnudos, olhar tristonho-blasé e voz arrastada faz parte da fórmula de sucesso da moça, que despontou em 2012 com o disco Born to Die, seu segundo de estúdio, e vendeu mais de 7 milhões de cópias pelo mundo. Para comparação, o número é mais que o dobro do comercializado por Beyoncé com seu último álbum.
Ultraviolence, lançado em junho deste ano, segue caminho parecido. Em um mês nas lojas, o disco já figura entre os dez álbuns de rock mais vendidos do ano, de acordo com a empresa especializada Nielsen SoundScan, e está próximo da marca de 300.000 cópias apenas nos Estados Unidos.
“Eu era um risco para as gravadoras. Não era um bom investimento. Mas sou persistente e nunca desisti”, diz a cantora em entrevista ao site de VEJA.
O risco passou e depois de Lana outras cantoras de indie rock, que também encontram glamour na tristeza e compram roupas em brechó, se tornaram boas apostas para gravadoras e hits instantâneos no YouTube.
FONTE: VEJA.COM
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