quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

30 Under 30: os jovens mais bem sucedidos da música internacional

O que Afrojack, Meghan Trainor e o Florida Georgia Line têm em comum? Em princípio, não muito: o primeiro é um DJ holandês, a segunda é uma estrela pop em ascensão e o último é um duo de country-rock que flerta com o hip hop. Deixando as diferenças superficiais de lado, existe pelo menos uma semelhança entre os três: todos eles sabiam desde que eram adolescentes que queriam virar músicos profissionais. “Aos 13 anos, disse aos meus pais que precisava de um ônibus de turnê porque eu seria famosa”, relembra Meghan. Afrojack conta que percebeu a carreira que queria seguir ao ver um DJ tocando em uma boate quando tinha 15 anos: “Foi basicamente quando disse ‘é isso que quero fazer’”. “Se essa coisa da música não tivesse funcionado, provavelmente ainda estaríamos em Nashville tentando descobrir como escrever canções”, diz Brian Kelley, do Florida Georgia Line. “Esse era o plano A, B, C, D, E, F, G”, completa. Esses três artistas obtiveram sucesso numa indústria que gera muitos sonhos, mas poucas oportunidades. Por causa disso, garantiram seus respectivos lugares na categoria musical da lista 30 Under 30 da revista Forbes em 2015. O nome diz tudo: são trinta artistas com 30 anos ou menos do que isso, gente que chegou lá enquanto se tornava adulta (ou ainda nem se tornou). Para formar a lista, a revista americana escolheu três veteranos da música para serem jurados: Taylor Hanson, do trio dos irmãos Hanson, Jody Gerson, presidente da Universal Music Publishing, e Troy Carter, fundador da empresa de agenciamento Atom Factory e empresário de artistas de sucesso, incluindo John Legend e John Mayer. Há uma nova regra neste ano: sem repetições, apenas novatos, o que significa que quem apareceu no ranking de 2014 não está presente na versão atual. Assim, figurões como Bruno Mars, Taylor Swift e Wiz Khalifa não são citados. Mas muitos membros da próxima geração de estrelas da música bastante conhecidos têm seu lugar garantido, casos de Ed Sheeran, Kacey Musgraves, Big Sean e Sam Smith. O inglês por trás de “Stay With Me” teve um dos melhores anos para qualquer músico, em qualquer idade, recebendo seis indicações no Grammy, entre elas Música do Ano e Álbum do Ano. Nenhum outro artista teve desempenho semelhante, o que contribuiu para que Smith fosse um dos preferidos dos jurados. “Ele fez uma entrada ousada com um álbum apreciado pela crítica e pelo mercado”, disse Hanson. “O cara é um compositor e um artista de palco”, completou. Para igualar o jogo, foi decidido que pelo menos dez nomes na lista não seriam artistas em si, mas produtores e empresários. Entre eles estão o produtor sueco Shellback, que colaborou em nove músicas de 1989, de Taylor Swift, e o cofundador da gravadora Cantora Records, Will Griggs, que tem em Distraction, mais recente álbum da banda Bear Hands, uma de suas maiores conquistas na produção. “Nós trabalhamos com eles desde o começo”, disse Griggs, cuja gravadora também ajudou a lançar a dupla MGMT anos atrás. “Foi emocionante vê-los alcançar um público muito mais amplo em 2014”. FONTE: BILLBOARD BRASIL

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