quarta-feira, 27 de maio de 2015

De novo: chega de saudade!

Meses atrás, escrevi este post falando sobre uma suposta proposta para reunião do Led Zeppelin. O tempo passou e, pelo andar da carruagem, a banda de Jimmy Page, John Paul Jones e Robert Plant se reunirá em 2016, para gravar um novo álbum e fazer uma nova turnê, a princípio nos Estados Unidos e Canadá – embora soe muito esquisito uma empresa de telefonia britânica patrocine shows em um continente onde ela não atua, mas segue o jogo. Como quase tudo que envolve o Led Zeppelin, com certeza, os números desta provável turnê serão monstruosos, inclusive os preços dos ingressos, que serão disputados a tapas na América do Norte. Os lucros para os envolvidos também deverão ser grandes, pois a expectativa em ver uma das raríssimas enormes bandas dos 60 e 70 que não estão em atividade há muito tempo (a outra seria uma de Liverpool, que se separou no começo dos 70) é enorme, gerando interesse não só dos velhos fãs como naqueles que sequer haviam nascido quando John Bonham morreu. Mas se a grana consegue fazer de Led Zeppelin um Lázaro moderno, não impede que vejamos o óbvio: as raríssimas reuniões que aconteceram entre os remanescentes resultaram em shows fracos. Assim como é impossível para os saudosistas reviverem o Santos de Pelé, parece ser improvável que nesta nova reunião a química que fazia com que o Led Zeppelin fosse o que foi nos anos 70 volte a funcionar nos dias de hoje. Mesmo em jogos ganhos, como foram os encontros no Ahmet Ertegun Tribute Concert, em Londres, em 2007, a coisa não deu muito certo. A verdade é que, mesmos em arenas e teatros lotados, os novos e velhos fãs poderão ser obrigados a constatar que, ao contrário dos Rolling Stones, que se tornou a melhor banda cover de si mesma, o Led Zeppelin nem isso consiga ser. FONTE: UOL - POR MAURÍCIO GAIA

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