segunda-feira, 30 de junho de 2014

Jennifer Lopez, Mariah Carey e o declínio das divas

As cantoras Mariah Carey e Jennifer Lopez possuem diversos predicados em comum. Ambas estão com exatos 44 anos (Mariah é mais nova por alguns meses), cresceram em subúrbios no estado de Nova Iorque, têm ascendência latina e são divas do estilo R&B. Mariah chegou antes, no início dos anos 1990, com uma pegada soul, baladas românticas e vocais poderosos (sua marca), além de roupas comportadas e uma vasta cabeleira cacheada. Já J.Lo., como é chamada pelos fãs, investiu em batidas dançantes em seu primeiro disco On The 6, de 1999, em meio a explosão pop de garotas de barriga de fora, como Britney Spears e Christina Aguilera. Agora, em 2014, seus caminhos voltam a se cruzar. Ambas lançaram discos novos. E ambos os álbuns, por razões parecidas, são fracassos de crítica e vendas. Mariah, que em um passado de glória vendia álbuns como água no deserto, viu seu novo trabalho, Me. I Am Mariah, vender pouco mais de 58.000 cópias na primeira semana. Um número irrisório para uma indústria que, apesar de não viver seus melhores momentos, já conta com outras divas, como Beyoncé, que comercializou 310.000 cópias de seu disco homônimo em uma semana. Taylor Swift, com seu disco Red, vendeu 1,2 milhão de cópias no lançamento. O destino de Jennifer não foi muito diferente de Mariah. Seu novo disco, A.K.A., vendeu míseras 33.000 cópias na primeira semana nas lojas — a pior marca de sua carreira —, e muito atrás da deprê Lana Del Rey, que ocupou a lista de álbuns mais vendidos do período com 182.000 cópias de Ultraviolence. Se os números não são bons, os discos são ainda piores. Da primeira a última faixa, A.K.A. é um martírio. A voz de Jennifer continua de difícil digestão e nenhuma canção se candidata a hit, como outros de sua carreira, como Dance Again, On The Floor e If You Had My Love. Não foi por falta de esforço. J.Lo convidou um time forte de rappers, entre eles Pitbull e a queridinha do momento Iggy Azalea, que deveriam levantar o ânimo do CD, mas estragaram ainda mais a festa. Me. I Am Mariah é levemente mais palatável. A fórmula adotada pela cantora desde o disco Butterfly (1997) está toda ali: batidas eletrônicas de R&B misturadas a pianos suaves de fundo, canções dançantes com participações especiais de – claro – rappers, algumas faixas com inspiração gospel, muitos gritinhos, suspiros e letras que falam de amor e sexo. O apelo sexual e as roupas diminutas são também ingredientes usados indiscriminadamente pelas duas cantoras. Jennifer continua linda e com tudo em cima. Mariah errou a mão na quantidade de silicone, mas não desiste de posar de musa. Porém, o cenário atual está muito competitivo, em todos os sentidos. De um lado, cantoras como Miley Cyrus e Rihanna se viram do avesso para sensualizar, praticamente sem roupa, em shows pirotécnicos. Do outro, jovens talentosas como Lorde, Adele e Sky Ferreira abocanham prêmios musicais e boa parcela dos ouvidos mais apurados. Ao que tudo indica, resta para Mariah e J.Lo. a glória dos dias passados e seguir o caminho de cantoras como Céline Dion e Britney Spears, que, aceitando que seu tempo passou, embolsaram alguns milhões e atualmente protagonizam shows em Las Vegas no melhor estilo fim de carreira. FONTE: VEJA.COM

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Grammy Latino 2014 será em 20 de novembro em Las Vegas

A próxima entrega dos prêmios Grammy Latino, o maior acontecimento da música ibero-americana, será em 20 de novembro, em Las Vegas (oeste dos Estados Unidos). A festa vai comemorar o 15º aniversário de criação do Grammy Latino. As indicações dos candidatos das 49 categorias serão anunciadas dois meses antes, em 24 de setembro, anunciou ontem o presidente da Academia Latina da Gravação, Gabriel Abaroa Jr. Nesta edição, o show será no hotel MGM Grand Garden Avenue. Nos últimos cinco anos, a festa aconteceu no Mandalay Bay. A Academia Latina da Gravação foi criada em 1997 e entregou seus primeiros prêmios em setembro de 2000. FONTE: UOL

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Novo álbum de Adele já está pronto, diz jornal

De acordo com o jornal britânico Daily Star, o novo e aguardado álbum da cantora Adele já está pronto. Segundo a publicação, o material, que deve se chamar "25", já está finalizado e pode ser lançado de surpresa, sem campanhas promocionais, assim como fez a cantora Beyoncé, em dezembro do ano passado. "O álbum já foi gravado e finalizado. Teoricamente, ele já pode ser lançado amanhã se ela quiser", disse uma fonte próxima de Adele ao jornal. "O plano é lançá-lo internacionalmente no iTunes como uma surpresa completa sem nenhuma divulgação prévia ou campanha publicitária", contou. Até o momento não houve nenhuma confirmação oficial da cantora sobre o sucessor de "21". FONTE: R7.COM

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Criador de MP3 não se sente responsável pela pirataria na música

O engenheiro alemão Karlheinz Brandeburgo, criador do MP3, o formato de compressão digital que modificou o modo de consumir música, disse ontem (24) que não se sente responsável pela pirataria no setor e afirmou que as pessoas "continuam a amar e a comprar música, mas de forma diferente". Em entrevista coletiva logo antes de receber o título de doutor honoris causa pela Universidade Politécnica de Valência, Brandeburgo garantiu que a aparição do MP3 foi "outra revolução" para a indústria musical, como o rádio foi em seu tempo. Para ele esta indústria "deve se adaptar as mudanças irremediáveis e se reinventar, e destacou que entre a aparição deste formato de compressão digital, entre 1995 e 1997, até o surgimento dos primeiros servidores legais de download de música, como o iTunes da Apple, se passaram cinco anos. Neste sentido, não se sente responsável pela pirataria no setor e defendeu que tanto os músicos como as atividades relacionadas ao mercado devem cobrar pelo trabalho que realizam. O engenheiro também explicou que na época tentaram conversar com a indústria musical sobre os avanços da pesquisa, mas ela "não estava interessada". Brandeburgo admitiu que não esperava o alcance que o MP3 alcançou. Quando desenvolveram este formato, pensavam em aplicativos para ouvir rádio ou televisão (o que hoje se popularizou como "streaming"), mas não imaginavam o uso do MP3 como biblioteca ou "podcast" que permite levar "meses, até anos de música" em um único dispositivo de áudio. "Todo pesquisador sonha em desenvolver um projeto que tenha este alcance", confessou o engenheiro alemão, antes de contar que a ideia que tinham a princípio era chegar a um milhão de pessoas, mas erraram o cálculo em "alguns bilhões", brincou. Sobre o futuro da tecnologia das telecomunicações, uma de suas preferidas é a "imersão", em que áudio e vídeo são combinados para transportar o usuário a outro lugar. Mas ele acrescentou que "nunca se sabe", já que há muitos pesquisadores inventando novas tecnologias e aplicativos, o que torna complicado saber qual será "o próximo 'boom'" no setor. Karlheinz Brandeburgo também se mostrou contrário aos cortes de recursos em pesquisa e lembrou que, quando na Alemanha as empresas privadas começaram a reduzir os orçamentos em pesquisa pela crise, o governo fez o oposto e aumentou as verbas. O diretor da Escola Técnica Superior de Engenheiros de Telecomunicação, que foi padrinho na posse, disse que Brandeburgo é uma pessoa "que investiga, faz contribuições científicas e decididamente incorpora sua pesquisa à sociedade". "Queremos que os estudantes se vejam refletidos nele como referência", afirmou Alberto González. FONTE: UOL

terça-feira, 24 de junho de 2014

Discos dos Beat​les serão relançados​ em mono

Será lançado, em setembro, um box com 14 vinis dos Beatles em versão mono com artes gráficas idênticas às originais. O material trará, ainda, um livro de 100 páginas com fotos raras dos quatro garotos de Liverpool. Os discos foram remasterizados no estúdio Abbey Road, em Londres, utilizando de maneira rigorosa a técnica em mono dos anos 1960. Além dos nove tradicionais álbuns na versão britânica dos FabFour, a caixa vai trazer a edição americana de Magical Mystery Tour, o White Album em partes divididas e o disco Mono Masters, que contém b-sides e singles. FONTE: BILLBOARD BRASIL

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Titã Paulo Miklos diz que 'troco' será dado nas eleições e comenta jingle da Copa

Mesmo antes do clima de Copa do Mundo pegar, há meses que as propagandas relativas ao evento futebolístico martelam em nossos ouvidos. O titã Paulo Miklos pôs a voz naquele que para alguns pode ser considerado o hino publicitário do mundial. Para Miklos, em entrevista ao jonal Extra, a discussão política durante a Copa e as manifestações são válidas. "É da maior importância a Copa acontecer no Brasil, e não há por que deixar de lado o teu gosto pelo futebol. Não posso comemorar se tenho preocupações sérias a respeito da política no Brasil? Não é contraditório. Pode curtir a Copa e ver que ela também serve de palco para as manifestações acontecerem. Acho importante essa mobilização. Estamos às vésperas de uma eleição. É lá que a gente vai dar o troco", defendeu. Sobre a música da Copa, ele divide o mérito com Jair Oliveira e Fernanda Takai. "A letra da música do Jair Oliveira é muito forte. Só o refrão já diz. 'E amarra o amor na chuteira/ Que a garra da torcida inteira / Vai junto com você Brasil'). Cantar com a Fernanda Takai foi uma oportunidade artística. A campanha é um sucesso, tem 20 milhões de visualizações na internet", comemorou o músico e ator, que é um dos integrantes da mesa redonda Extra Ordinários, do SporTV, ao lado de Maitê Proença, Xico Sá e Eduardo Bueno. FONTE: UOL

sábado, 21 de junho de 2014

Shakira será atração do encerramento da Copa, diz jornal

Shakira será a grande atração do encerramento da Copa do Mundo, dia 13 de julho, no Maracanã, segundo o colunista Léo Dias, do jornal O Dia. Ele publicou a informação ontem. A diva colombiana fez uma música para a Copa, La La La, com participação de Carlinhos Brown. Outro sucesso dela, Waka Waka, tema da Copa anterior, na África do Sul, frequentemente é usado como parâmetro para detonar We Are One (Ole Ola), música de Pitbull, com participação de Jennifer Lopez e Claudia Leitte. O colunista diz ainda, citando fonte não identificada, que o marido da colombiana, Gerard Piqué, não deve acompanhá-la. Com a Espanha eliminada, ele estaria planejando voltar para Barcelona O show de abertura, com Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leitte, foi morno. Será que agora Shakira vai lacrar a Copa? FONTE: UOL

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Chico Buarque chega aos 70 anos homenageado com shows, livros e filmes

Os 70 anos de vida e os 50 anos de carreira do cantor Chico Buarque serão comemorados com shows e o lançamento de filmes e livros, mas terá no aniversariante a grande ausência, já que ele passará seu aniversário em Paris, onde decidiu se refugiar para terminar de escrever seu próximo romance. O músico, conhecido por sua introversão, preferiu fugir da agitação do Brasil durante a Copa do Mundo e ficar dois meses na capital francesa para terminar seu quinto livro. Chico quer entregar os originais à editora em setembro para que possa ser lançado ainda este ano como parte das comemorações pelos 70 anos do músico, que tem composições antológicas em parceria com Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Edu Lobo e Caetano Veloso. Para que essa ausência não seja tão sentida, vários músicos programaram nesta semana shows que revisitam a obra de Chico Buarque, que incluem suas canções mais intimistas, os sambas e as letras de protesto que compôs durante a ditadura militar. O grupo MPB-4 e as cantoras Roberta Sá e Marina de La Riva, por exemplo, farão um show no sábado em homenagem ao cantor no Teatro Castro Alves, em Salvador. Também no sábado o cantor Carlos Navas apresentará no Memorial da América Latina de São Paulo o espetáculo "Todo sentimento", que inclui as canções mais emblemáticas do compositor, e a banda "Seu Chico", famosa pelas versões dançantes dos clássicos de Chico Buarque, fará show também em São Paulo. A Rádio Nacional transmitirá na quinta-feira para todo o país três programas especiais, um pela manhã, dedicado aos sambas do cantor, um à tarde focado em seu papel como ativista político e um noturno sobre as músicas que dedicou às mulheres. Entre as músicas que certamente não faltarão nas comemorações estão "A Rita", "Cotidiano", "Samba do Grande Amor", "Anos Dourados", "João e Maria" e "Roda Viva", que, segundo um relatório divulgado esta semana pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (Ecad), são suas composições mais interpretadas entre as 502 registradas no órgão. Sua obra também será comemorada este ano com o lançamento do documentário "Chico: Artista e Tempo", em que o diretor Miguel Faria Jr. resume a vida do compositor a partir de várias entrevistas e das imagens dos bastidores da turnê de seu último disco, de 2011. Este ano ainda começará a ser filmado pelo diretor Lula Buarque de Hollanda, primo do compositor, o filme "Leite Derramado", baseado no último livro lançado por Chico. O diretor Cacá Diegues também começará a filmar este ano "O Grande Circo Místico", baseado no espetáculo escrito em 1982 (e lançado no ano seguinte) por Chico Buarque e Edu Lobo. Já Ruy Guerra pretende fazer uma nova montagem do espetáculo "Calabar, o Elogio da Traição", que teve o roteiro escrito a quatro mãos pelo diretor e o artista. Este ano também será levada ao teatro a peça "Apesar de você", escrita por Gustavo Passo inspirado na música de uma das canções mais clássicas de Chico Buarque, uma crítica implícita e impecável à ditadura. Igualmente será encenado este ano o musical, "Os saltimbancos", uma das obras infantis do escritor e compositor. Já a gravadora Universal homenageará seu contratado com o relançamento da coleção "De todas as maneiras", que reúne os primeiros 22 discos de Chico Buarque, entre 1966 e 1986. A Universal também colocou esta semana no iTunes todo o catálogo que possui do compositor. FONTE: UOL

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Músico não é obrigado a ter registro na Ordem dos Músicos, reafirma STF

O STF decidiu que músicos não precisam de inscrição na Ordem os Músicos do Brasil (OMB) para serem reconhecidos como tal. Segundo o Supremo Tribunal Federal, a atividade de músico é uma manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão, e, portanto, exigir inscrição na Ordem, bem como de pagamento de anuidade, contraria a Constituição. A decisão do Plenário Virtual do STF foi tomada no início dessa semana e se impõe ao acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que julgava como válida a exigência do registro. Para o TRF-3, "músico profissional é aquele inserido no mercado de trabalho, percebendo rendimentos em razão de sua manifestação artística, para sua sobrevivência e a de seus familiares, não constituindo a música simplesmente uma atividade de lazer", dizia o acórdão. A definição do STF, no entanto, segue os autos do Recurso Extraordinário (RE) 795467, de relatoria do ministro Teori Zavascki, obtido pelas cantoras Iará Rennó, filha de Tetê Espindola, e Andreia Dias. As cantoras contestavam a exigência do registro e apontavam ofensa ao artigo 5º, incisos IX e XIII, da Constituição, no sentido de que a função normativa e fiscalizatória exercida pela OMB sobre os músicos populares é incompatível com Constituição Federal. Afirmaram que a carreira de músico popular não pode sofrer limitação, pois a música popular é uma expressão artística assegurada constitucionalmente, independentemente de censura ou licença prévias, e que a Lei 3.857/1960 não foi recepcionada pela Constituição. As artistas sustentaram, ainda, que não há interesse público a justificar qualquer policiamento às suas atividades, já que não há qualquer potencialidade lesiva a terceiros. Em sua manifestação, o ministro Teori citou a ementa da decisão no RE 414426, relatado pela ministra aposentada Ellen Gracie, no qual se decidiu que "a música é uma arte, algo sublime", e que qualquer "restrição a esta liberdade (profissional) só se justifica se houver necessidade de proteção do interesse público, por exemplo, pelo mau exercício de atividades para as quais seja necessário um conhecimento específico altamente técnico ou, ainda, alguma habilidade já demonstrada, como é o caso dos condutores de veículos". FONTE: UOL

terça-feira, 17 de junho de 2014

Sérgio Reis deixa UTI, mas permanece no hospital até quinta-feira, diz mulher do cantor

Na manhã de ontem (16) o cantor Sérgio Reis deixou a UTI e foi transferido à unidade semi-intensiva do Hospital Israelita Albert Eistein, na capital paulista, onde permanecerá até a próxima quinta-feira (19). Às 11h, logo após a transferência, a mulher do cantor, Ângela Márcia, contou que Sérgio realizou uma tomografia e outros exames ainda serão feitos no decorrer na semana que precisarão se as causas do mal-estar estão relacionadas somente à falta dos medicamentos. - Por enquanto os exames não mostraram nada alterado, Graça a Deus! Após passar mal no fim de semana, Sérgio Reis segue internado no hospital Albert Einsten em São Paulo, nesta segunda-feira (16). O cantor de 73 anos está internado na unidade de terapia semi-intensiva para controle de uma arritmia cardíaca e onde passará por alguns exames. O estado de saúde dele é estável. FONTE: R7.COM

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Cantor Sérgio Reis passa mal antes de show e é internado

O cantor Sérgio Reis, 73, foi internado na unidade de terapia semi-extensiva da Casa de Saúde de São Carlos (232 km da capital) pouco antes de uma apresentação que faria em um clube da cidade. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o cantor passa bem e irá passar por uma bateria de exames, já que tem problemas cardíacos. "Ele está fazendo uma série de exames, mas não foi encaminhado para a UTI, já que está consciente e acompanhado de sua mulher", disse o assessor Fabrício Dias ao UOL por telefone. A assessoria de imprensa do cantor informou, via Casa de Saúde, que a família não quer se pronunciar antes que saiam os resultados dos exames. Reis se apresentaria no Clube São Carlos ao lado do cantor Renato Teixeira, mas acabou passando mal ainda no hotel onde estava hospedado. Segundo a assessoria do clube, o show ocorrerá apenas com a presença de Teixeira. Desde 2010, os cantores têm se apresentado juntos com o show "Amizade Sincera", que resultou em um CD e um DVD que incluem grandes sucessos do chamado "sertanejo de raiz", como "Tocando em Frente", "Romaria", "Amora", "Comitiva Esperança", "O Menino da Porteira", "Vide Vida Marvada", "Frete" e "Trem do Pantanal". A música inédita "Amizade Sincera", dá nome ao trabalho e é o carro-chefe do show. FONTE: UOL

sexta-feira, 13 de junho de 2014

10 anos sem Ray Charles

Um dos pais da soul music e um dos maiores nomes da música norte-americana, Ray Charles morreu no dia 10 de junho de 2004, aos 73 anos, em sua casa de Beverly Hills, de uma doença no fígado. Com seu estilo gutural de cantar e seus trejeitos ao piano, o cantor, que perdeu a vista aos 6 anos por causa de glaucoma, criou um estilo próprio ao misturar elementos de R&B, vocais de gospel, jazz e blues. As primeiras gravações do músico datam do final dos anos 40, e o reconhecimento do grande público veio com a gravação de "What'd I Say", em 1959, em que ele chegou às paradas de sucesso. Em meados da década de 60, Ray se afastou da música para tratar-se da dependência de heroína. Depois de seu retorno, em 66, com a canção "Let's Go Get Stoned", ele passou a se interessar cada vez mais pela música pop e menos pelo soul, que ajudara a criar. FONTE: UOL

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Michael Jackson teria deixado material para mais oito álbuns póstumos

O sucesso de crítica e público conquistados por "Xscape", o mais recente álbum póstumo de Michael Jackson, deverá servir de estímulo para que mais discos do cantor sejam lançados. Segundo a edição americana da Rolling Stone, é possível que até oito novos trabalhos do cantor possam chegar às lojas no futuro. O produtor Rodney Jerkins - responsável pela supervisão geral de "Xscape" - disse estar certo que ainda existe muito material ótimo nos arquivos e que, ele espera que todos tenham a chance de um dia ouvi-lo. Essa enormidade de canções inéditas existe porque Michael Jackson tinha o hábito de gravar dezenas de faixas para cada um de seus álbuns. Só depois disso é que ele decidia quais músicas iriam para o disco e quais seriam arquivadas. FONTE: R7.COM

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Jennifer Lopez diz que estará na abertura da Copa

Jennifer Lopez disse em entrevista à agência de notícias Associated Press que virá ao Brasil para se apresentar na cerimônia de abertura da Copa do Mundo, que será realizada em São Paulo na quinta (12). O Twitter oficial do Mundial também confirmou a informação. "Estou indo. Viajo esta noite. Nunca deixaríamos de ir. Eu acho que as pessoas ficam ansiosas e que foi um pouco prematuro anunciar qualquer coisa", disse ontem a cantora à AP. A Fifa havia anunciado no domingo (8) que Jennifer Lopez não viria ao Brasil para cantar "We Are One", música oficial do torneio que gravou ao lado do rapper Pitbull e da brasileira Claudia Leitte. O motivo da possível recusa seria a agenda da cantora. J.Lo atualmente já está divulgando seu décimo álbum, "A.K.A.", que será lançado na próxima semana. Cantora confirma Por volta das 23h desta última terça-feira (10), Jennifer Lopez também confirmou sua vinda ao Brasil e postou em seu Instagram uma foto feliz. "Sorriso... A vida é boa, mesma garota, A.K.A, 7 dias, Brasil, Aqui vou eu". Em poucos minutos, o post já havia sido curtido por quase 25 mil pessoas. "Esperando por você, mama", disse um dos seguidores. FONTE: Agência AP

terça-feira, 10 de junho de 2014

Sobras de Michael Jackson podem render mais oito discos póstumos

Ao menos oito álbuns póstumos de Michael Jackson poderiam ser lançados após o sucesso do recente "Xscape". É o que sugere uma reportagem publicada na revista "Rolling Stone" americana. "Temos mais surpresas chegando", disse o produtor Rodney Jerkins, que trabalhou em "Xscape" junto com os o rapper e produtor Timbaland e o grupo de compositores e produtores Stargate, revelando que ainda há material que pode ser extraído de sobras de discos de Jackson. "Tenho certeza de que há mais um pouco de grandes coisas ali. E, com sorte, nós teremos uma chance de escutá-las." E, pelo jeito, os fãs podem esperar escavações mais profundas no material do cantor para os próximos anos. Não se sabe ainda quantas músicas do Rei do Pop estariam em condições de serem usadas, mas Jackson era famoso por gravar muito mais músicas do que precisava para os seus discos. "Era muito frequente que Michael gravasse canções que eram depois deixadas de lado", disse Matt Forger, que foi engenheiro musical do cantor por muitos anos. Depois da morte do astro, em 2009, Tommy Mottola, chefe-executivo da Sony Music, sugeriu que Jackson trabalhava em de 20 a 30 músicas para cada álbum. Scott Seviour, executivo da Epic, estima que ainda haja "dez ou 20" canções disponíveis. "Xscape" tornou-se o décimo álbum oficial de Michael Jackson e atingiu o primeiro lugar no Reino Unido em maio. No entanto, o disco não conseguiu o topo das paradas nos Estados Unidos, ficando atrás de "Turn Blue", do Black Keys. No ultimo dia 18 de maio, um holograma de Michael Jackson apareceu no Billboard Music Awards, em Las Vegas, cantando a música "Slave to the Rhythm". FONTE: UOL

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Jennifer Lopez não estará na cerimônia de abertura da Copa do Mundo

A estrela pop norte-americana Jennifer Lopez não participará da cerimônia de abertura da Copa do Mundo, como estava previsto inicialmente, informou a Fifa ontem (8), a quatro dias do início do evento. Lopez, que gravou a música oficial da Fifa, "We Are One", com o rapper Pitbull e a cantora Claudia Leitte, deveria participar da cerimônia de abertura na próxima quinta-feira em São Paulo, mas teve sua presença cancelada por "problemas de produção". "Por problemas de produção, Jennifer Lopez, uma das artistas da música oficial 'We Are One', não poderá participar da cerimônia de abertura da Copa do Mundo da Fifa", explicou a Fifa em comunicado, sem dar maiores detalhes. A revista norte-americana "Billboard" fez contato com o representante da cantora, mas nada foi respondido além disso. Pitbull não deixou que a ausência de Lopez diminuísse seu entusiasmo. "Cantar 'We Are One' para o mundo, especialmente em um país tão bonito como o Brasil, será muito divertido. Mas mais que isso, mostrará ao mundo que a música é uma linguagem universal", disse o rapper no comunicado da Fifa. A cerimônia de 25 minutos contará com a atuação de 600 artistas, incluindo ginastas, acrobatas e capoeiristas. O ápice da festa será a apresentação da música "We Are One" com Pitbull e Claudia Leitte, acompanhados pelo grupo de percussão Olodum. A abertura está marcada para começar às 15h15 (horário de Brasília), antecedendo o primeiro jogo da Copa, que começa às 17h. Mais de 60 mil pessoas assistirão a cerimônia de abertura da Copa do Mundo no novo estádio Arena Corinthians, em São Paulo, antes de assistir a primeira partida, disputada entre Brasil e Croácia. Cerca de 1 bilhão de pessoas devem acompanhar a festa pela televisão. Esta não é a primeira vez que Lopez deixa de participar dos eventos de promoção da música oficial da organização. Ainda durante a produção da música "We Are One", Lopez não compareceu a uma reunião com funcionários da Fifa no Rio de Janeiro, deixando Pitbull e Cláudia Leitte sozinhos. Na semana passada foi divulgado que Jennifer Lopez e o dançarino Casper Smart terminaram há cerca de dois meses o namoro, que já durava dois anos e meio. A relação teria chegado ao fim motivado pelo fato de a cantora e o dançarino terem se distanciado. O coreógrafo ainda está em meio ao processo de sair da casa de Jennifer, mas não tem pressa, uma vez que ela está em turnê. FONTE: UOL

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Com novo disco, Skank defende: "Vai ter Copa e vai ter manifestação"

Longe do estúdio há seis anos, o Skank retorna agora com um disco de inéditas no meio do furacão de Copa do Mundo e dos protestos Brasil afora. As duas primeiras canções de "Velocia", que será lançado oficialmente na próxima terça-feira (10), a dois dias do início do Mundial, abordam os dois mundos. Enquanto "Alexia" analisa, com poesia, o balé nos gramados, "Multidão" dá voz aos descontentes na rua. Em um papo regado a água e pão de queijo, a banda mineira se posicionou sobre a polarização. Afinal, vai ter Copa ou não vai? "Vai ter Copa e vai ter manifestação", disse o vocalista, Samuel Rosa, em conversa com o UOL em um estúdio na Bela Vista, em São Paulo. Impactada pelas cenas das manifestações que pipocaram nas ruas do Brasil em junho passado, "Multidão" foi a primeira canção escrita da nova safra, há um ano. O "povo" aparece na letra de Samuel com Nando Reis (em versos como: "A multidão não quer papel de bobo / E o jogo vai virar / Ninguém aqui é bobo / Nós vamos engatar esse trem / Vamos embarcar nesse trem") e há um dragão no rap feito por B. Negão, que completa a música ("E pede aos céus e a Oxalá coragem pra vencer / Vencer esse dragão / Dragão gigante da pura maldade e opressão"). A preocupação da banda não é estar ao lado do "povo" e contra o "dragão": "Nós relutamos em cair em um discurso populista de 'não vai ter Copa'. Na minha cabeça, dá para fazer tudo, hospital, escola e estádio", pondera Samuel.
Com a fama de bons moços do pop rock nacional, os mineiros guardam suas críticas ao evento. "A própria subserviência e arrogância dos caras da Fifa têm incomodado muito. Esse que vem aqui com carinha de blasé [secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke], está sempre com o Ronaldo, chega aqui e diz que vai chutar a bunda do pessoal. A coisa começa errada daí. A gente não vai ter uma Copa como na Alemanha. E pronto", defende. O baterista Haroldo Ferretti diz que não anda animado com o Mundial, mas mantém a visão positiva, após visitar a África do Sul, nas últimas viagens da banda ao país depois de 2010. "Eles também tiveram gastos exorbitantes em construções de estádios que são usados hoje para culto religioso. A gente viu e ouviu de sul-africano a palavra 'legado' para coisas básicas depois da Copa, um aeroporto decente, um trem que liga o aeroporto ao centro da cidade". Para Samuel, o legado por essas bandas já chegou. "Pela primeira vez eu vi no semblante dos prepotentes e arrogantes políticos brasileiros certo medo. Já é um legado da Copa", acredita. "Os políticos estavam aí, no limite da impunidade. Eu acho que é uma curva de aprendizado que vem acontecendo desde o ano passado", continua o tecladista Henrique Portugal. "Velocia", no entanto, passa longe de ser um disco político. No que importa para o Skank, é o disco que os fãs querem ouvir, passando pelo reggae do primeiro single "Ela Me Deixou" e "A Noite" --que guardam resquícios dos primeiros álbuns, quando eles flertavam com ska-- ao folk em "Esquecimento", que remete a mudança na carreira em 2003 com "Cosmotron". Com novos parceiros musicais --o vocalista da Fresno, Lucas Silveira, assina "Do Mesmo Jeito" com Samuel, e Lia Paris canta em "Aniversário"--, Samuel Rosa diz que a razão da demora de seis anos para se lançar um material inédito foi a falta de inspiração. "A banda tinha que estar mais inspirada. Às vezes você grava um disco a cada dois anos e pega uma banda e uma fórmula desgastadas. O Skank agora tem certo legado e não usufruir disso seria um erro, não dar ao luxo de ficar seis anos sem inéditas sem prejudicar a carreira. Ninguém é tão inspirado para fazer um disco há cada dois anos".
Os hits, que fizeram --e fazem-- dos fãs da banda uma torcida de futebol, estão presentes no álbum. Quase todas podem figurar no dial das rádios, enquanto as bandas novas de rock preferem distâncias dos veículos de massa. "A banda escolheu esse universo para transitar. Não somos uma banda alternativa. Uma parte do pop rock brasileiro vive no underground e há uma recusa de boa parte desses grupos que dizem: 'Nós não vamos fazer isso'. Parece que chega a ser ofensivo para eles participar de programas de TV. Nós escolhemos esse perfil", conta Rosa, antes de morder mais um pão de queijo. Existe então a preocupação em criar sucessos populares cada vez que o Skank entra no estúdio? "Claro que tem. Não é uma obsessão, mas se eu falar que não temos a menor preocupação, que tocamos o que queremos e fazemos uma ou duas musiquinhas para tocar no rádio, seria muita hipocrisia. É uma preocupação nossa. Quer uma [música] para tocar na rádio? Tá aqui", diz Samuel, batendo na capa do disco. O baixista Lelo Zanetti resume: "O Skank sempre foi assim, essa é nossa vocação." FONTE: UOL

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Biógrafo diz que o Abba acabou com fim do amor entre seus integrantes

Acaba de chegar ao Brasil a biografia de uma dos grupos de música pop mais famosos do mundo: o Abba. Escrita por Carl Magnus Palm, um pesquisador da história do grupo há 15 anos, além de grande fã, o livro conta, em 452 páginas, a história de vida de Björn Ulvaeus, Benny Andersson, Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad (mais conhecida como Frida) e a busca desses quatro artistas pelo sucesso no mundo da música. O relato se estende até os dias atuais e conta, com entrevistas dos próprios integrantes, as razões por que eles, segundo a opinião do autor, jamais voltarão a se reunir novamente. "O Abba começou como um grupo formado por dois casais apaixonados, e quando o amor se foi, grande parte da energia desapareceu de Abba." As separações de Benny e Frida e de Björn e Agnetha, assim como o amor e a alegria de estarem juntos, sempre foram temas de suas canções. O livro conta com detalhes as histórias por trás dessas produções, mas também retrata o Abba como um marco na transição da música sueca, das tradicionais e folclóricas ao pop, que atravessou as fronteiras escandinavas e conquistou países como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Brasil e que abriu os ouvidos do mundo para artistas da região que vieram depois deles, como A-Há, Roxette, Ace of Base, Björk, The Cardigans, entre outros. Em entrevista por e-mail ao UOL, Palm conta por que ainda hoje seus integrantes protegem tanto seu patrimônio musical (o Abba só liberou "samples" de suas músicas duas vezes) e qual o motivo de eles terem recusado, no início dos anos 2000, uma proposta para uma turnê mundial no valor de US$ 1 bilhão: "Eles acharam que seria uma trabalho muito duro, e eles não precisam de dinheiro." Leia: UOL – Lendo o livro, notei que a história do Abba se confunde com a história da música pop na Suécia. Eles foram os primeiros cantores suecos a atravessar as fronteiras do país? Carl Magnus Palm– Sim, eles foram, pelo menos nessa escala. No início de 1960, um grupo instrumental chamado The Spotnicks teve algum sucesso no exterior, mas bem menor. Um grupo chamado Blue Swede também teve um hit número um nos EUA com uma canção chamada "Hooked On A Feeling", praticamente ao mesmo tempo em que o ABBA venceu o festival Eurovision. Mas o Abba foram a primeira banda sueca a realmente conseguir um avanço em escala internacional.
Como o Abba influenciou o pop na Escandinávia? Depois deles, houve o Roxette , o A-Ha, Björk, Ace of Base, The Cardigans... Eles certamente abriram portas, não? O Abba abriu as portas, mostrando que era possível a todos. Antes do Abba não havia praticamente nenhum interesse em música pop sueca - se a música pop não viesse da Inglaterra ou dos EUA, era considerada desinteressante. O Abba e seu produtor, Stig Anderson, mostraram que se você tivesse as músicas certas, você poderia ser levado a sério como uma banda pop, mesmo que você fosse da Suécia. Por que você acha que a banda alcançou tanto sucesso em países como Brasil e Austrália? O Abba parece ser uma daquelas bandas que tem apelo universal. Eles sempre colocam as músicas fortes em primeiro lugar, e uma melodia forte sempre tem apelo com as pessoas em todo o mundo. Você acha que muitas pessoas compraram o Abba como música americana no início? Eu não tenho ideia. Talvez em alguns países tenham automaticamente assumido que eles deveriam ser americanos ou talvez ingleses. Outra parte interessante do livro é sobre Stig Anderson, produtor, e sua gravadora, a Polar Music. O livro retrata Anderson como um visionário. É possível perceber no livro semelhanças entre ele e Berry Gordy, da gravadora Motown. Seria correto dizer que a Polar Music é para a Escandinávia o que a Motown foi para a música negra nos EUA? Eu não tenho certeza sobre isso. A Motown era uma fábrica de sucessos, com tantos compositores, produtores e artistas de sucesso. A Polar era uma operação menor, tendo basicamente o Abba e um ou dois outros artistas bem sucedidos (e os outros artistas foram sucesso só na Suécia e na Escandinávia). Concordo, porém, que Berry Gordy e Stig Anderson foram semelhantes como homens obstinados e que viram um caminho para alcançar o sucesso onde muitos outros teriam achado impossível (no caso de Gordy, um homem negro como o proprietário de uma gravadora de grande sucesso em os EUA, no caso de Stig, um empresário que guiou uma banda sueca para o sucesso global).
Aparentemente essas quatro pessoas lutaram por uma carreira solo antes de o Abba surgir. Depois que ele terminou, nenhum deles alcançou o mesmo sucesso. Por quê? É muito difícil superar algo que era tão incrivelmente bem sucedido como o Abba . No caso de Agnetha e Frida, seus álbuns simplesmente não eram tão bons quanto os álbuns do Abba (não tinham canções fortes). Björn e Benny nunca nem tentaram ser bem sucedidos no mundo pop, mas se concentraram em seus musicais. E embora esses musicais tenham sido bem sucedidos, eu não acho que Björn e Benny esperavam que eles fossem tão grandes como o Abba. Em uma época sem internet, não se ouvia muito sobre suas vidas privadas. Mas ouvir a sua música, podemos sentir o que eles estavam passando em canções como "Knowing Me, Knowing You", "The Name of the Game", "S." , "Thank You for the Music", "One of Us"... Transformar sua dor em música era uma forma que eles acharam para continuar com o grupo, mesmo depois dos divórcios? Eu acho que foi provavelmente o contrário. Para o Abba a música sempre vinha em primeiro lugar e eles sempre gostaram de trabalhar como um grupo. Mas quando chegou a hora de escrever as letras, Björn muitas vezes usava suas próprias experiências – e as experiências dos outros membros do grupo – como um ponto de partida para suas palavras.
Qual é a verdade sobre o fim do grupo? A verdade é muito simples: eles fizeram uma pausa da banda para que Björn e Benny pudessem escrever o musical "Chess", e quando isso acabou, nenhum deles quis voltar. Eu acho que a verdade é que eles simplesmente se afastaram. O Abba começou como um grupo formado por dois casais apaixonados, e quando o amor se foi, grande parte da energia do Abba desapareceu. No início de 2000, o Abba recusou um contrato de US$ 1 bilhão para uma turnê mundial. Por que eles se recusaram? Você acha que há muita amargura entre eles? Eu não acho que foi por causa de amargura. Os quatro discutiram a oferta, mas todos eles chegaram à conclusão de que seria muito trabalho duro. E eles não precisam do dinheiro. Hoje, eles são todos bons amigos, mesmo que não se vejam tanto. Eles apenass não se sentem motivados a voltar com o Abba novamente. Eles estão todos ocupados com suas próprias vidas. Li que eles estavam considerando um retorno, depois de anos de insistência fãs . Podemos esperar uma turnê ou é apenas especulação boba? É apenas especulação boba. Acho que podemos dizer com 99,9% de certeza que o Abba nunca mais vai se reunir para shows. Eles só permitiram o uso de seus "samples" duas vezes na história: "The Name of the Game", para o Fuggees , e "Gimme! Gimme! Gimme!", para Madonna . Por que são tão cuidadosos com sua música? Eu acho que provavelmente é porque eles querem proteger a integridade da música: eles não querem que as canções do Abba sejam "massacradas" . Eu também acho que Björn e Benny vêm da tradição de que você deve escrever suas próprias canções e não usar pedaços de músicas de outras pessoas. Neste ano, a vencedora do Eurovision foi uma drag queen barbada . Embora ela cante bem (e politicamente esta vitória é cheio de significados), a música em si não é nada notável. Mesmo no Eurovision, o Abba foi um evento único? Musicalmente, o Eurovision era muito melhor nos anos 1960 e 1970 . O foco estava em canções fortes, não tanto na imagem e coreografia. Dito isto, o Abba foi uma raridade no Eurovision, já que claramente eles miravam muito além da concorrência e eram muito mais ambiciosos como compositores e intérpretes que a maioria dos artistas do festival. Gostaria que você contasse a história por trás da produção de cinco de seus maiores sucessos (ouça a playlist do Abba na Rádio UOL). "Waterloo" Esta foi escrita para o Festival Eurovision de 1974, no qual o Abba tinha tentado entrar no ano anterior com "Ring Ring", mas que só terminou em terceiro lugar na seleção sueca. Em 1974, no entanto, eles tiveram uma vitória esmagadora e foram para as finais. O produtor do Abba, Stig Anderson, escreveu as letras originais em sueco e levou uma semana para encontrar o título certo para a música. Uma de suas ideias originais era "Honey Pie", mas então ele encontrou a palavra "Waterloo" em um livro de citações e construiu a história em torno disso. "The Winner Takes it All" O título original da canção era "The Story of my Life" (o Abba quase sempre começava a trabalhar as músicas pelos títulos antes de as letras finais serem escritas). No começo eles gravaram uma versão que não gostaram porque era muito "dura". Então eles gravaram uma nova versão, que era mais "fluida". Björn, em seguida, escreveu as letras. Posteriormente ele revelou que estava um pouco embriagado de uísque quando escreveu esta música. O ponto de partida para as letras foi o divórcio entre ele e Agnetha, mas Björn disse várias vezes que não é uma representação literal de seu divórcio. No entanto, Agnetha teve uma forte reação emocional quando leu a letra e começou a chorar. "Gimme! Gimme! Gimme! (a Man After Midnight)" "Gimme! Gimme! Gimme! (a Man After Midnight)" foi escrita e gravada no verão de 1979. O Abba queria um novo single a ser lançado em conjunto de sua turnê da América do Norte e Europa, de setembro a novembro de 1979. Os anos de 1978 e 1979 foram o auge da discoteca e foi um período em que o Abba fez algumas canções dance ("Summer Night City", "Voulez-Vous"', "Does Your Mother Know", etc). Então eu não acho que necessariamente tivesse alguma coisa a ver com o sucesso de "Dancing Queen", era apenas o tipo de música que eles gostavam de fazer na época. Sobre eles terem liberado o "sample" para Madonna, não sei muito sobre os detalhes de seu contrato, só sei que foi muito caro para ela. Isto é o que Björn disse a esse respeito: "Madonna enviou sua assistente com a gravação [de ´Hung Up´] pronta, não era apenas uma especulação, ela terminou a canção. Nós ficamos completamente embasbacados, já que a música é ótima. Nós só tivemos de ouvir a metade da canção, fechamos o negócio." "S.O.S." Originalmente chamada de "Turn Me On", esta foi uma das primeiras músicas a serem gravadas para o terceiro álbum do Abba, que se chamava simplesmente de "Abba" . Foi lançada em 1975. A canção é sobre corações partidos, mas não tem relação com os divórcios dos membros do Abba, o que aconteceu alguns anos depois. Pode-se dizer que este foi o primeiro "clássico de fossa" da Agnetha
"Dancing Queen" Lançada em 1976 o título desta música era "Boogaloo". Björn e Benny não tinham uma forte relação pessoal com a música soul americana e com a disco, mas eles queriam que esta canção tivesse essas bases. Eles ouviram o hit de George McCrae, de 1974, "Rock Your Baby" para encontrar alguma inspiração para o ritmo de "Dancing Queen". O resultado foi uma música que se tornou a canção mais conhecida do Abba, de longe. FONTE: UOL

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Titãs divulgam foto maquiados como palhaços para gravar clipe de "Fardado"

Os integrantes do Titãs divulgaram ontem (3) uma imagem da gravação do clipe de "Fardado", faixa de seu mais recente álbum, "Nheengatu". O clipe será dirigido por Oscar Rodrigues Alves. Na imagem, Tony Bellotto, Branco Mello, Sérgio Britto e Paulo Miklos aparecem maquiados como palhaços malignos. Música que abre o álbum, "Fardado" é cantada por Paulo Miklos e faz críticas à polícia. "Por que você não abaixa essa arma /O meu direito é seu dever /Por que você não usa essa farda / Pra servir e pra proteger", diz um trecho da letra. "Nheengatu", 14º álbum do grupo, surgiu cinco anos após o seu antecessor, o fraco "Sacos Plásticos". Lançado após uma turnê comemorativa de 25 anos do clássico "Cabeça Dinossauro" (1986), tocado na íntegra nos shows, o disco marca um retorno da banda ao estilo visceral que a tornou conhecida nos anos 1980, com letras politizadas, diretas e gritadas. Realizado por uma formação enxuta do grupo --que agora é, oficialmente-- um quarteto, "Nheengatu" foi bem recebido pela crítica e pelos fãs da banda. Além de "Fardado", o disco tem mais 13 faixas, das quais se destacam as pesadas "Pedofilia", "Baião de Dois" e "Senhor" e a cadenciada "Mensageiro da Desgraça", além de uma versão de "Canalha", de Walter Franco. FONTE: UOL

terça-feira, 3 de junho de 2014

Hino da Copa de 70, "Pra Frente, Brasil" segue imbatível em tema do Mundial

A nove dias do início da Copa do Mundo no Brasil, o país não tem uma música-tema para chamar de sua. "We Are One", faixa oficial da Fifa dividida entre Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leitte, foi alvo de críticas e não empolgou. Outras composições de cantores brasileiros não chamaram a atenção. O musicólogo e criador do dicionário da MPB, Ricardo Cravo Albin, diz que a situação é motivo de "pena" e classifica como "um momento oposto" de quando "Pra Frente, Brasil" virou hino na Copa de 1970 no México. "Infelizmente os tempos mudaram. Ter todo um contexto de música solidária, que todos podiam cantar, foi basicamente chancelado pela multiplicidade da internet. Naquela altura [Copa do Mundo de 1970], as pessoas realmente cantavam porque compravam discos, era um único suporte e único veículo que ia para a casa de todo mundo", lembra ele, nomeando a internet como uma "fatalidade" para que os brasileiros tenham um sentimento nacionalista através da música. Para o historiador, a Fifa tem parcela de culpa por não existir uma canção que ilustre o momento da Copa de 2014. "A Fifa, como dona da Copa, impôs também um disco celebrando o mundial. É um CD avaro, pouco generoso com a música brasileira, que é considerada como a canção da atualidade. A música brasileira fica diluída entre várias canções internacionais", avaliou Albin, que acha impossível conquistarmos o feito de "noventa milhões em ação" como diz a letra de "Pra Frente, Brasil". Em 21 de junho de 1970, o Brasil vivia um momento histórico na Copa do Mundo. A seleção brasileira de Zagallo, Rivelino, Pelé e Tostão conquistava o tricampeonato, ganhando da Itália por 4 a 1. Como principal recordação, a vitória fez com que a música "Pra Frente, Brasil" se eternizasse e virasse o maior hino de todas as Copas, com os emblemáticos versos "Todos juntos vamos/ Pra frente, Brasil/ Salve a Seleção". Escrita por Miguel Gustavo (que morreu dois anos depois daquele Mundial), a canção surgiu em um concurso organizado pelos patrocinadores das transmissões dos jogos da Copa. De acordo com Cravo Albin, a canção era tocada nas rádios e "levada a sério como forma de incentivo para a seleção". "'Pra Frente, Brasil' nada mais é do que um jingle contagiante, extremamente bem articulado e bem feito, que virou uma música, que virou um hino e que comove aqueles que amam futebol". O meia Roberto Rivellino, um dos responsáveis pela goleada do Brasil naquela final de Copa, contou ao UOL que só tomou conhecimento da música quando voltou ao Brasil e foi recebido pelo então presidente Emílio Médici. "Como fomos para a Copa desacreditados, ficamos focados e confinados em um castelo no México. Naquela época, não tínhamos acesso a nada como internet, TV, celular. Foi quando chegamos aqui que senti a emoção dessa música que me arrepia até hoje". Para o ex-jogador, a música só deu certo porque foi um aliado da seleção de 1970, transformando aquele momento em histórico. "Aquela seleção encantou o mundo. A maior seleção de todos os tempos e, de repente, 'Pra Frente, Brasil' foi considerada a melhor música de todas as Copas. Tudo se encaixou muito bem". Cravo Albin lembra que, ao mesmo tempo, "havia 1% da população que estava nas masmorras perseguida pela ditadura". Era o caso da atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Em entrevista ao colunista do UOL Juca Kfouri, ela contou que sente dor ao ouvir a música que marcou aquela Copa. "'Não consigo ouvir essa música sem lembrar que eu estava sendo torturada quando ela tocava', disse a presidenta para mim. São ambiguidades humanas, compreensível. Ela associa uma coisa à outra, mas nunca deixou de torcer pela seleção", contou o jornalista. Para Kfouri, existiu uma injustiça com a música ao dizer que era um hino da ditadura. "Isso, de forma alguma, era a intenção de Miguel Gustavo. Ele não fez a música para saudar nenhuma situação política", diz Kfouri. Para o jornalista, diferentemente desta Copa, não existia a politização dos resultados. "Naquela época não teve isso, o Brasil ganha e é ponto para a Dilma ou o Brasil perde é ponto para a oposição". Com protestos diários contra a Copa do Mundo no Brasil, o país vive um momento de repulsa ao futebol por conta de insatisfação política. Existe um silêncio ao se falar sobre o assunto e até a música oficial do Mundial foi abafada. Na canção "We Are One", Claudia Leitte --única brasileira do vídeo-- só aparece por cerca de 40 segundos e canta em português por 20 deles. A cantora disse ao UOL que esse tempo é suficiente. No entanto, internautas criticam a falta de "brasilidade na canção". Já Cravo Albin classifica a música como "bem fraquinha". "Claudia Leitte aparecer pouquíssimo significa que essa Copa não é do Brasil, é da Fifa. É uma Copa da Fifa que alugou o Brasil para fazê-la, construindo determinados estádios que são hoje objetos de tanta observações, preocupações e críticas", diz. Com preocupação, Rivellino acha que essa insatisfação e a falta de uma música que seja a cara do país se dão porque "o povo brasileiro está com pé atrás". "Todo mundo está envergonhado e temeroso. Perdemos o momento de mostrarmos a nossa cara e para que viemos. Tenho medo de que o torcedor se misture com os protestos". Juca Kfouri vê a situação com olhos mais otimistas e acredita que o hino da Fifa pode empolgar depois do início dos jogos. "[A música] Fica tocando insistentemente nos estádios. As pessoas falam que preferem a música da Shakira ['Waka Waka'], mas, na África do Sul [Copa de 2010], a música não parava. Foi massacrante". Por outro lado, ele observa que nada se igualará a "Pra Frente, Brasil". "É tudo uma questão de inspiração. E isso será quase impossível de acontecer". FONTE: UOL

segunda-feira, 2 de junho de 2014

O Brasil que enlouquece e gasta fortunas com festas privadas.

Instalado sobre os ombros de um amigo para melhor apreciar o show, o rapaz de 20 e poucos anos tira a gravata do pescoço e a amarra na testa. Do palco, Ivete Sangalo vê a cena e, no meio de uma música, aponta o jovem para a reportagem de VEJA, que estava nos bastidores. A cantora confirmava uma previsão feita horas antes, no camarim: “O que eu espero do público? É festa open bar, meu filho. Pode esperar gravatas na cabeça”. Passa das 2 da manhã, e a maioria das 9 000 pessoas presentes a um pavilhão de eventos em São Paulo está bem soltinha. “Quem ainda não beijou na boca?”, pergunta Ivete. Um mar de mãos se ergue. A baiana escolhe, ao acaso, um garoto de um lado do salão e uma moça do canto oposto — e é só o tempo de os dois se deslocarem um em direção ao outro, em meio à multidão, para que o beijo pedido pela cantora aconteça. “A-ce-le-ra-aê”, começa a canção, e o show segue. A festa de formatura de direito da PUC de São Paulo, ocorrida há dois meses, superlativa até para os padrões cada vez mais exigentes de faculdades particulares da cidade: o custo total foi de 2,8 milhões de reais, orçamento inédito para uma cerimônia de graduação. Cada um dos 410 formandos (ou provavelmente seus pais) desembolsou 3 800 reais, e ainda foram vendidos 3 900 ingressos. O objetivo era fazer frente à competição informal que se instaurou entre as diversas instituições da cidade, cada uma querendo ter uma festa mais cara e badalada do que a da outra. Os estudantes exigiam bebida (“A festa dos sonhos precisa ser diferente das outras e com a vodca mais cara”, diz um membro da comissão organizadora) e um artista de peso (“Tinha de ser o mais top” — assim mesmo, com pleonasmo). Como muitos artistas brasileiros, Ivete Sangalo já tinha experiência em festas e congressos promovidos por grandes empresas, mas aquela foi sua estreia numa formatura. O show da cantora em eventos fechados pode chegar a 750 000 reais, mas, para os novos advogados, ela fez um preço camarada: 500 000 reais por uma apresentação de 100 minutos. “Formatura virou um grande negócio”, diz a baiana.​ FONTE: VEJA.COM