segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Bob Dylan vai relançar discografia em caixa com 42 álbuns.
Boa notícia para os fãs de Bob Dylan. O cantor vai relançar sua extensa discografia em novembro, em um box set especial contendo nada mais do que 42 álbuns.
Direcionada a neófitos e colecionadores, "The Bob Dylan Complete Album Collection: Vol One" contará com 35 álbuns de estúdio do cantor, além de seis discos ao vivo e um CD duplo de "side tracks" — faixas nunca lançadas como single e músicas de filmes e de compilações.
Quatorze dos 35 álbuns de estúdio foram remasterizados, incluindo o disco de covers "Dylan", de 1973, que será editado oficialmente pela primeira vez nos Estados Unidos.
O acervo de mais de 50 anos de Bob Dylan, considerado uma lenda do folk rock e da música americana, também será disponibilzado em um pendrive com uma case no formato de sua tradicional gaita. Como mimo, o pacote ainda terá um livro com comentários sobre cada álbum feitos pelo escritor Clinton Heylin.
O preço do box set, já em pré-venda na Amazon, é de US$ 364,46 (cerca de 811 reais).
Segundo a gravadora Columbia, o segundo volume da série, "Bob Dylan Complete Collection: Vol Two", sairá no ano que vem, trazendo as populares gravações não oficiais de shows do cantor, os "bootlegs". Para este ano, a gravadora também prepara o lançamento da coletânea "The Very Best Of Bob Dylan", programada para 4 de novembro.
FONTE: UOL
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Gaúcho é um pouco chorão, não consegue se misturar, diz Humberto Gessinger.
Após quase 30 anos na música, Humberto Gessinger finalmente lança um trabalho solo. É a primeira vez que o baixista, compositor e fundador do Engenheiros do Hawaii usa apenas seu nome em um trabalho artístico, e não com a conhecida banda, ao lado de Duca Leindecker no Pouca Vogal ou com o Humberto Gessinger Trio (que rendeu apenas um disco em 1996).
Para inúmeros fãs apaixonados, e detratores fervorosos das obras do gaúcho, um aviso: não há nada diferente dos outros trabalhos de Gessinger. Poderia ser muito bem um disco de outras bandas do cantor. "Nesse sentido sou bem amador", ele explica, em conversa com o UOL.
"As músicas pintaram no fim do ano passado. Só não sabia muito bem como lançar, se seria em disco do Engenheiros ou do Pouca Vogal. Na medida que eu ia preparando, vi que o grande barato era que cada música pedia algo diferente, e acabei chamando músicos de vários lugares".
Alguma sensação nova na estreia solo? "Apenas uma: de que eu não tenho um nome apropriado para um artista", ele ri. "Humberto Gessinger. É um nome meio complicado".
Pode não ser fácil, mas todo mundo conhece o nome e sobrenome do gaúcho. Falando de maneira calma, sempre no mesmo tom, por telefone direto de Porto Alegre --onde estreia o novo show na próxima quinta-feira (3)--, Humberto também falou sobre o novo livro, "Seis Segundos de Atenção", que terá tarde de autógrafos em São Paulo no sábado (28), na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi.
Da mesma maneira que os últimos lançamentos (o compositor já lançou cinco obras), o livro traz pequenas crônicas de assuntos variados, que passeiam pela história do Engenheiros, pelas novas composições e suas opiniões sobre todo e qualquer tipo de assunto.
"Putz, há tantos assuntos palpitantes sobre os quais palpitar e eu só consigo pensar numa pedra caindo na água. Eleições, crimes, julgamentos, lançamentos... e só me interessa o espelho d'água de repente tomado por círculos concêntricos", diz um trecho do capítulo chamado "Tramando Mantras".
A veia literária falou mais alto quando Humberto criou um blog, embora ele diga que sempre escreveu, antes mesmo de compor. "A história é clichê, um guri tímido do colégio que escrevia...". Hoje, ele acredita que a prática o ajudou na música. "A coisa de estar lançando livro me deixou mais a vontade na composição. Eu senti isso. Sou mais rigoroso como compositor hoje", defende.
"Insular", o disco solo, não foi pensado como um trabalho conceitual, mas há um inegável clima de tributo a música regional. Escrito entre períodos de seca criativa, quando Humberto passava três meses sem conseguir escrever, o disco tem ritmo de folk rock, mas traz sanfonas e milongas, e a participação de músicos gaúchos, como com Bebeto Alves e Duca Leindecker.
"É algo que eu sempre fiz, mas nunca foi tão explicito", ele explica, sem deixar de criticar uma divisão na música gaúcha. "Gaúcho é um pouco chorão, diz que não tem espaço, mas não consegue se misturar. Algo que o Pará, por exemplo, sabe fazer muito bem. Fica uma coisa regional e tradicional de um lado e quem faz uma música mais universal de outros, como se fossem espécies em extinção", observa.
O mineiro Rogério Flausino, do Jota Quest, é a exceção no primeiro single, "Tudo Está Parado". "Fiquei três meses sem escrever nada. Aquela coisa que você acha que nunca mais vai passar. Mas o Rogério pediu uma música e fiz em 20 minutos", conta.
Com a bagagem inegável no rock nacional, Humberto ainda é alvo de críticas e, principalmente, de piadas. Brincar com a banda sempre pareceu ser um dos esportes favoritos de um grupo de pessoas que existem desde sempre, mas que hoje são chamadas de "haters" (odiadores). A última veio com o polêmico programa do governo federal, o Mais Médicos. "Prefiro médicos cubanos a engenheiros do Hawaii", dizia um post no Facebook, compartilhado e replicado no Twitter.
"Isso é bem a história do Engenheiros", Humberto parece dar de ombros. "Que seja assim. Os trabalhos autorais, particulares, costumam causar isso. A tendência é que as pessoas gostem para c****** e que não gostem para c******. É uma questão de escolha, e eu não me preocupo com isso".
Não que o cantor e compositor seja imune à insegurança. Pelo contrário. "O meu maior medo é tomar o tempo das pessoas. Até na escrita eu penso: será que isso está bom para eles perderam o tempo lendo?", desabafa.
FONTE: UOL
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
"Estou cantando melhor do que nunca", diz Cher sobre 1º disco em 12 anos.
Los Angeles - Poucos artistas conseguem manter uma carreira ativa ao longo de cinco décadas, mas a diva pop Cher garante que seu novo álbum representa o "melhor esforço até hoje". A cantora e atriz, de 67 anos, lançou na última terça-feira (24) "Closer to the Truth", seu 26º álbum da carreira e o primeiro em 12 anos.
"É o meu melhor esforço até hoje, estou muito feliz com ele. Estou cantando melhor do que nunca, e as músicas são realmente boas. Estou inacreditavelmente orgulhosa", disse a cantora à Reuters em sua casa em Malibu, na Califórnia.
O novo álbum inclui uma faixa produzida pelo DJ Paul Oakenfold, "Woman's World", ode feminista disco-pop, além de composições da pop star Pink, como "Lie to Me", e a agitada "I Walk Alone". "Uma música só é boa ou ruim no que diz respeito aos seus sentimentos. Além do mais, se não me toca não posso cantar", disse a artista californiana, que começou a fazer sucesso em 1965, quando formava dupla com seu marido, Sonny Bono. Nos anos 70, ela se lançou em carreira solo.
Apesar de ter uma legião de fãs, incluindo mais de 1,7 milhão de seguidores no Twitter e 500 mil curtidas no Facebook, a cantora diz que ainda se surpreende com o interesse que desperta. "Simplesmente não me ocorreu que alguém estaria aguardando meu próximo projeto com a respiração suspensa. Faço isso há, o que, quase 50 anos? Simplesmente não me ocorreu mais fazer. Ninguém entende isso, mas simplesmente não pensei a respeito".
Em nova turnê
Cher sairá novamente em turnê para divulgar o novo trabalho, e promete usar uma nova tecnologia nos shows que fará em 49 cidades da América do Norte a partir de março.
Após uma carreira tão longeva, a artista não tem papas na língua para mostrar suas opiniões a respeito de assuntos como a defesa da comunidade LGBT --que a tem como um ícone-- ou críticas ao comportamento de jovens estrelas.
Ela reprovou, por exemplo, a recente apresentação provocativa de Miley Cyrus no prêmio VMA, da MTV. "Não gostei porque não acho que tenha sido o melhor esforço dela. Achei que ela realmente precisava parar e repensar isso. Acho que não estava à altura dos padrões que eu gostaria de ter visto profissionalmente".
FONTE: UOL
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Senado aprova "PEC da Música" em 2º turno; proposta vai a promulgação.
O Senado brasileiro aprovou em segundo turno nesta terça-feira (24) uma proposta de emenda à Constituiçao (PEC) que garante isenção tributária a CDs e DVDs de artistas brasileiros. O texto foi apresentado pelo deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) e segue para promulgação por parte do Congresso Nacional, com sessão solene marcada para o dia 1º de outubro.
Durante a cerimônia, o presidente do Senado Renan Calheiros afirmou que a Casa tem priorizado as pautas ligadas à cultura.
Apesar da oposição da bancada amazonense, que já havia protestado contra a proposta durante a votação em primeiro turno, o texto foi aprovado sem emendas por 61 votos a favor contra apenas quatro. Eram necessários 59 votos favoráveis para a PEC ser aprovada novamente.
Os parlamentares do estado nortista argumentavam que a desoneração fiscal de produtos ligados ao universo musical poderia representar uma ameaça ao pólo indústria instalada na Zona Franca de Manaus.
Primeiro turno
Na votação em primeiro turno, a PEc foi aprovada por 50 votos a favor contra quatro. Por conta do baixo quórum, a votação em segundo turno precisou ser adiada. Entre as emendas negadas está uma idealizada pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que chegou a sugerir a extensão do benefício para apresentações teatrais e musicais.
FONTE: UOL
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Sérgio Reis lança novo CD e revela projeto para o próximo ano.
Aos 73 anos de vida e com muita história para contar, Sérgio Reis é um dos maiores nomes da história da música sertaneja. Sérgio Bavini, mais conhecido como Sérgio Reis, é referência para grandes nomes da música sertaneja.
Neste ano, o cantor lança para todo o Brasil, o CD "Questão de Tempo", seu primeiro álbum em estúdio, após 10 anos. O novo trabalho de Sérgio Reis contém 11 faixas que retratam a suavidade e simplicidade do músico, enriquecidas de conteúdo que marcam as letras de todas as canções.
Em uma entrevista que mais parecia uma conversa entre amigos, Sérgio Reis falou de seu novo trabalho, do atual mercado sertanejo, além do sonho de gravar um CD em homenagem ao seu pai.
Um dos destaques deste CD é a música "Fazenda Paraíso", de composição de Victor Chaves, que faz dupla com Leo. "Pedi pra ele algo que não precisava ser extraordinário, mas, doce. Parece que ele escreveu a história dele, sabe? É um relato muito verdadeiro, de um menino que lutou tanto… E, agora ele tem uma fazenda que pode chamar de paraíso", disse Sérgio, com tom de padrinho (que é de fato).
Ligado em tudo que acontece no mundo da música, o cantor não poupou elogios e enalteceu a nova guarda da música sertaneja. "Tem muita gente boa no mercado. Gosto muito de ouvir Luan Santana, Gusttavo Lima, Guilherme & Santiago, Cezar & Paulinho, Victor & Leo, Bruno & Marrone e Paula Fernandes, por exemplo".
Sérgio também comentou sobre a mistura de ritmos que a música sertaneja sofreu recentemente com outros estilos musicais. "O sertanejo recebeu influências de outros gêneros musicais, como a nordestina em que o povo gosta de dançar. Essas músicas como o 'funknejo', o 'arrocha', por exemplo, fizeram sucesso em função disso. Sucesso temporário, elas não ficam para sempre", disse.
Sérgio ainda revelou o sonho de no próximo ano fazer uma homenagem ao seu pai e gravar um CD cantando samba. "Vou fazer um CD de seresta no Rio de Janeiro/RJ e quero convidar alguns artistas como Zeca Pagodinho e Maria Bethânia para abrilhantar esse projeto".
Nascido em São Paulo/SP, em 1967 escreveu sua primeira canção de grande sucesso "Coração de papel". Cinco anos depois, gravou seu primeiro disco de música sertaneja com destaque para a música "Menino da gaita".
Desde então, foi um sucesso atrás do outro. "Menino da porteira", "Adeus Mariana", "Disco voador", "Panela velha", "Filho adotivo", "Pinga ni mim" e várias outras canções explodiram no país todo. Seu disco "O Melhor de Sérgio Reis", lançado em 1981, vendeu mais de um milhão de cópias.
De acordo com o próprio Sérgio Reis, são 54 anos de carreira e 104 CD's entre lançamentos e reproduções.
Sérgio Reis prestou uma homenagem a Roberto Carlos, com o CD intitulado "Nossas canções", em 2002. Na oportunidade, o cantor interpretou músicas gravadas pelo Rei Roberto Carlos, de autoria deste em parceria com Erasmo Carlos e de outros compositores.
Um ano depois, Sérgio Reis gravou seu primeiro DVD, intitulado "Sérgio Reis e filhos – violas e violeiros". E, como o próprio título diz, "Serjão" teve seus filhos como músicos na apresentação.
Outro importante marco na carreira do cantor sertanejo aconteceu em 2010. Para comemorar os mais de 40 anos de parceira, Sérgio Reis e Renato Teixeira lançaram o álbum CD e DVD "Ao vivo Amizade Sincera", que reuniu clássicos da música sertaneja.
Sérgio Reis também atuou como ator em seis novelas. Na novela "O Rei do Gado", da Rede Globo, o personagem de Sérgio Reis fazia uma dupla sertaneja com o personagem de Almir Sater, e a dupla era denominada "Pirilampo & Saracura", tendo gravado, inclusive, músicas para a trilha sonora.
FONTE: DIEGO VIVAN - BOL
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Rock in Rio 2013 termina como edição mais fraca do evento.
Não fosse o apoteótico show de Bruce Springsteen no último sábado, seria possível dizer que nunca o Rock in Rio será tão ruim novamente. Porque, apesar do espetáculo de quase três horas do roqueiro americano, a edição 2013 não escapou de ser a pior já feita do festival, criado em 1985 pelo empresário Roberto Medina. Entre alguns bons acertos, abundaram shows de apostas sem sentido, como o vencedor do American Idol Phillip Phillips ou a britânica Jessie J no palco principal, homenagens desconjuntadas e espaço para o rock brega (se não decadente) de nomes como Nickelback e Jon Bon Jovi.
E, ainda que música não pareça o mais importante para os frequentadores do evento, afinal um festival atrai especialmente pela atmosfera que oferece, aqui enriquecida pela presença de brinquedos e passatempos variados, ela ainda é essencial ao que ele se propõe. E a marca Rock in Rio é suficientemente forte e consagrada para que se espere algo melhor dela.
Mas sejamos justos com o evento. Com esta edição, o Rock in Rio provou estar, ao menos em termos de organização e produção, nivelado com outros grandes festivais mundiais, como o Coachella, que acontece na Califórnia, nos Estados Unidos. A quantidade de ingressos vendidos desta vez (85.000 por dia) também casou com o tamanho da Cidade de Rock – era difícil andar pelo público no fim da noite, mas não impossível como praticamente foi em 2011, quando 100.000 pessoas aportavam diariamente no local. Ao todo, foram sete dias intensos de muita música, calor e brincadeiras para um público total estimado em 595.000 pessoas.
As parcerias feitas pelo evento com seus patrocinadores também se mostrou um modelo ideal para a sua realização. É estranho andar pela Cidade do Rock e ver marcas atrás de marcas, como uma Times Square? É. Mas, se isso é o que faz o festival acontecer de uma maneira tão bacana, que seja. Afinal, são os patrocinadores que proporcionam experiências tão diversas aos frequentadores quanto estúdios de tatuagem e salões de cabeleireiros.
Em termos do que pode ser melhorado para a próxima edição, em 2015, que deve ser transmitida em telões pelo Brasil e em Nova York (aliás, na já citada via dos outdoors), a organização pode começar a pensar em uma nova localização para o Palco Sunset, como já foi proposto por Roberta Medina. Seria ótimo para aproveitar melhor os artistas colocados neste palco, cheio de boas surpresas, que poderiam ser vistos por mais pessoas.
Além disso, o som dos dois palcos precisa ser mais bem equalizado. Cada dia era uma susto. Muse e Sepultura tocaram com som alto, quase estourado, enquanto Metallica e Justin Timberlake tiveram som tão baixo que às vezes era impossível distinguir os instrumentos. O mesmo aconteceu no Palco Sunset em quase todas as apresentações, como Ben Harper e Charlie Musselwhite. Já o palco eletrônico precisa ser repensado, pois quase não atrai público durante o evento. Ou é extinto de vez ou traz atrações maiores – David Guetta, por exemplo, faria mais sentido lá do que no Palco Mundo.
O esquema dos banheiros também apresentou problemas. Eram poucos e ficavam em estado caótico lá pelo fim da noite, especialmente os localizados perto do palco Sunset. Os estandes de comida também precisam ser mais fiscalizados. É legal ter como opção culinária mexicana ou japonesa no festival, mas só se forem tomadas as medidas certas de higiene para não atrapalhar a diversão dos frequentadores. Afinal, um festival precisa de uma boa atmosfera. Nada de podre no ar.
FONTE: Carol Nogueira - VEJA.COM
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Selena Gomez é barrada na Rússia por apoiar gays.
A cantora Selena Gomez foi obrigada a cancelar dois shows que faria na Rússia com a turnê Stars Dance Tour 2013, por não conseguir o visto para entrar no país. O motivo, segundo organizadores do show disseram à agência de notícias RIA Novosti, seria o fato de Selena ser uma artista que apoia o movimento gay.
De acordo com eles, a estrela teen poderia repetir a atitude das veteranas Madonna e Lady Gaga que, no ano passado, declararam apoio aos gays durante suas apresentações no país e foram acusadas pelo governo de violar as leis de imigração. O discurso de ambas provocou as autoridades locais, que apoiam a lei russa que bane a "propaganda gay" ante menores.
A atitude de negar vistos a artistas americanos é encarada com preocupação por pessoas do ramo, como Yevgeny Finkelshtein, presidente da companhia Petersburg Music Industry, conglomerado midiático russo. “Nenhum artista virá nos visitar se continuarem a discutir e procurar por culpados”, disse à RIA Novosti.
Na última semana, Selena fez shows na Europa e se apresentaria na Rússia nos dias 23 e 25 de setembro. Com o cancelamento, a cantora parte para Dubai, onde fará um show antes de retornar para os Estados Unidos.
FONTE: VEJA.COM
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Suzana Flag no Caleidoscópio
O Caleidoscópio desta quinta-feira, 19, apresenta a banda paraense Suzana Flag.No programa, a grupo fala sobre os detalhes do lançamento do vídeo clipe em Pocket que será nesta sexta-feira, 20, às 18h no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas.
Com mais de 10 anos de estrada a banda Suzana Flag surgiu em 2002 no município de Castanhal. O grupo é composto por Joel Melo (guitarra e violão), Susanne May (vocais), João Ricardo Ramones (bateria) e Elder Effe (baixo e voz).
O programa vai ao ar partir das 15h, pela Rádio e Portal Cultura.
FONTE: PORTAL CULTURA
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Britney lança música nova e fecha acordo humilde para shows em Vegas.
Britney Spears está empenhada em reconquistar o público – e engordar sua conta bancária. Depois do vazamento na internet de Work Bitch, o primeiro single de seu oitavo disco de estúdio, que deve chegar às lojas ainda neste ano, a cantora decidiu antecipar em um dia o lançamento oficial da música, previsto inicialmente para esta segunda. A música é animada e deve fazer sucesso nas pistas de dança, mas não é lá muito inovadora para Britney e muito menos para o mundo da música pop.
Se a canção, lançada nesta segunda-feira na loja virtual iTunes, não for o sucesso que a cantora espera, tudo bem, pois ela tem outro plano para arrecadar alguns milhões de dólares. De acordo com o site TMZ, Britney assinou contrato de dois anos com o hotel Planet Hollywood, em Sin City, Las Vegas, para fazer 48 shows por ano. É o mesmo valor que a cantora recebeu para ser jurada da segunda temporada do programa de calouros The X Factor, em 2012.
No início das negociações, em janeiro, o valor do contrato para os shows em Vegas estava estimado em 100 milhões de dólares, muito além do que Britney realmente conseguiu. As apresentações da cantora pop, que devem durar até noventa minutos, estão previstas para começar em dezembro.
A contratação de cantores por cassinos e hotéis de Las Vegas é uma prática comum, principalmente quando esses nomes da música estão em baixa, caso de Celine Dion. De 2003 a 2007, a intérprete de My Heart Will Go On se apresentou no teatro do hotel Caesars Palace, por um contrato estimado em 45 milhões de dólares. Em dezembro de 2013, a cantora volta ao palco do hotel para começar uma nova temporada de apresentações, que deve durar até março de 2014.
FONTE: VEJA.COM
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Pink é eleita "mulher do ano" pela Billboard.
A cantora Pink foi eleita pela publicação fonográfica Billboard como a "mulher do ano", depois de chegar pela primeira vez à liderança da parada de álbuns.
Pink, de 34 anos, surgiu na cena pop em 2000, apresentando-se como um antídoto para a imagem da "menina comum" representada por artistas como Britney Spears e Christina Aguilera.
Em setembro do ano passado, ela lançou seu sexto álbum, "The Truth About Love", e no último ano emplacou hits como "Blow Me (One Last Kiss)", "Try" e "Just Give Me a Reason", em dueto com Nate Ruess (do Fun.), que liderou a parada de canções Billboard Hot 100.
Bill Werde, diretor editorial da Billboard, disse que a escolha de Pink se justifica por seu desempenho na venda de álbuns e de ingressos para shows. Ela receberá um troféu da Billboard em dezembro.
Ganhadoras anteriores incluem Katy Perry, Taylor Swift e Beyoncé.
FONTE: AG. REUTERS
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
No 3º dia de Rock in Rio, artistas convocam jovens às ruas.
O Jota Quest escolheu a melosa música Hoje para mandar seu recado - ou parte dele - aos jovens neste domingo de Rock in Rio. Quase no fim do show que abriu o Palco Mundo, Rogério Flausino pediu que eles não desanimassem e continuassem saindo às ruas para protestar.
Não parou por aí. Na sequência, a emblemática De Volta ao Planeta serviu para reforçar o recado. "Mensalão, estamos de olho", disse o vocalista, que vestiu a bandeira brasileira e emendou o verso "Brasil, mostra a sua cara".
No Palco Sunset, foi a vez de Ivan Lins apoiar o movimento. No show que dividiu com George Benson, o brasileiro também convocou a população às ruas "logo depois que acabar o Rock in Rio". Foi ovacionado, com gritos que se seguiram contra o governador do Rio, Sérgio Cabral.
Da área VIP, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, assistiu a tudo sem dar muita importância, e repetiu o discurso de sempre: "As manifestações são legítimas e eu também as apoio - desde que sem violência nem depredação".
No sábado, Capital Inicial e Tico Santa Cruz também levantaram as bandeiras pró-manifestações. Depois de criticar os escândalos de corrupção, Dinho Ouro Preto colocou um nariz de palhaço. "Parece que todo o pessoal de Brasília enxerga o povo assim", disse.
FONTE: VEJA.COM
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Rock in Rio começa mostrando Beyoncé, a maior chacrete do planeta.
A melhor notícia para os fãs brasileiros de Beyoncé, principalmente aqueles com ingresso para o show de hoje no Rock in Rio, é que o festival conseguiu encaixar essa passagem pelo Brasil dentro de sua mais pretensiosa turnê até hoje.
"The Mrs. Carter Show World Tour", que brinca com o nome verdadeiro do marido da cantora, Jay-Z, emprega tecnologia e inteligência para montar a moldura visual de canções que não cabem mais apenas em áudio.
A iluminação e um telão móvel que sobe e desce no palco acabam, a cada música do repertório, criando pequenos videoclipes ao vivo.
É a reinvenção de sucessos como "Naughty Girl", "Party", "Why Don't You Love Me" e "Single Ladies", todos ganhando novas imagens.
Assim, a turnê trouxe ao Brasil o melhor que Beyoncé já mostrou até agora.
No primeiro show no país, no último domingo em Fortaleza, o comentário brincalhão dizia que o problema da apresentação era não ter um momento morno para dar a chance de comprar mais cerveja.
Não é exagero. Comparada a outras "divas" que passaram pelo Brasil nas duas últimas temporadas, Beyoncé não perde para ninguém em cima do palco.
Ela canta e dança mais e melhor do que Lady Gaga, Rihanna, Madonna e Katy Perry. Apresenta um show que supera os das outras em todos os quesitos, dos bailarinos à pirotecnia.
Bem, em pelo menos um quesito a briga é muito disputada: roupas. Cada uma tem seus problemas com a moda. Beyoncé é obcecada por vestidos curtos e muito justos.
Chacrinha (1917-1988) disse certa vez que, se uma de suas dançarinas de palco soubesse cantar, faria dela a maior do mundo.
O Velho Guerreiro não viveu para ver, mas a maior cantora do mundo hoje é, definitivamente, uma chacrete.
Beyoncé vai mostrar esta noite que dança bem como uma delas e veste seu corpão de chacrete com roupinhas de... chacrete.
Embora seja difícil imaginar que ela dispense malhação em academia, não parece uma viciada em puxar ferro. Não se vê em Beyoncé os músculos bem definidos. Ela é grande, forte, roliça.
Como se a natureza tramasse para agradar a seus fãs.
FONTE: A FOLHA DE S. PAULO
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Viviane Batidão participa do Invasão Lado B (TV Cultura).
O programa “Invasão Lado B” desta quinta-feira, 12, às 19h, Robson Fonseca bate um papo com uma das musas do technomelody paraense, Viviane Batidão.
Viviane começou a cantar profissionalmente aos 15 anos de idade, depois de passar alguns anos cantando na igreja católica na cidade de Santa Izabel. Em parceria com o DJ Betinho Izabelense, emplacou o primeiro sucesso nas rádios, "Vem meu amor". Em 2010, lançou sucessos das aparelhagens como "Galera da Golada" e “Ninguém te ama como eu". A cantora já gravou cinco DVDs independentes e atualmente trabalha em seu novo CD, que terá a participação de cantores como Nilson Chaves e Lucinha Bastros.
Além do bate-papo com Viviane, você confere uma matéria especial com a galera da banda M Beats, que lança um videoclipe inédito no programa, dirigido por Roger Paes.
O "Invasão Lado B" vai ao ar às quinta-feiras, 19h. Horários alternativos às sextas, 14h, e domingos, 18h.
FONTE: PORTAL CULTURA
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Bell Marques anuncia saída do Chiclete com Banana após Carnaval.
O músico Bell Marques anunciou nesta terça-feira (10), em vídeo publicado na internet, que vai deixar o Chiclete com Banana após o Carnaval de 2014. Marques está há mais de 30 anos no grupo de axé, do qual é cofundador.
Sem entrar em detalhes, o cantor afirmou que vai sair do grupo por conta de "desgastes, conflitos e divergências de opiniões" com outros integrantes. "Em todas as separações existem várias versões e precisamos respeitar todas elas para não sermos injustos com ninguém. Somente quem conviveu 30 anos juntos sabe de tudo. Ninguém se separa de uma relação de 30 anos por esse ou aquele motivo", afirma, emocionado, no vídeo.
Afirmando-se com o "coração chicleteiro muito angustiado", o músico disse que seguirá carreira-solo após a saída da banda, e pediu aos fãs que não se esqueçam que "construímos uma grande história na música brasileira". "Vocês não podem imaginar o quanto está sendo difícil para mim dizer isso para vocês", afirma.
O empresário de Marques, José Mion, reafirmou ao UOL a versão de Marques no vídeo, de que não houve nenhum episódio específico que o levou a tomar a decisão. "O clima na banda está tranquilo, foi decisão bem pessoal dele, coisa dele", afirmou.
Mion afirmou que os próximos shows do Chiclete, neste final de semana em cidades do interior da Bahia, estão mantidos. O grupo se apresenta na sexta (13) na cidade de Guanambi e no sábado (14) em Barreiras. Na semana que vem, a banda se apresenta em Fortaleza (CE). No video, Marques diz que todos os shows até o fim do Carnaval de 2014 ocorrerão normalmente.
O empresário disse também que o cantor pretende se dedicar a um projeto solo, mas que ainda não pode dar mais detalhes. "Ele só vai começar a divulgar essas coisas depois do Carnaval. Até lá, não tem como ele se dedicar 100% aos projetos pessoais dele", diz.
Bell Marques iniciou a sua carreira na música no fim da década de 70 ao lado de seu irmão Wadinho e o amigo Rey. Eles se uniram na banda Scorpius.
Já em 1980, Bell teve a ideia de tocar em cima de um trio elétrico, que foi concretizada no Carnaval desse ano no Bloco Traz os Montes. Adaptando a criação de Bell, o engenheiro de som Wilson Marques sugeriu que fechassem total a lateral do trio com caixas de som para potencializar a distribuição sonora das músicas. A banda Scorpius foi a primeira a usar o trio elétrico da maneira que conhecemos atualmente, com o grupo na parte superior do caminhão.
Em 1982, Scorpius necessitou mudar de nome e virou Chiclete com Banana com Bell nos vocais. A banda ficou conhecida por todo o Brasil por misturar axé a guitarras pesadas de rock n roll.
Chiclete com Banana já vendeu 7,8 milhões de cópias, somando 12 discos de Ouro e dez discos de Platina.
Com a bandana, marca registrada de Bell, o cantor junto com a banda comanda três blocos de rua no Carnaval de Salvador: Nana Banana, que sai no circuito Barra-Ondina, o Camaleão, no circuito Campo Grande, e também o Voa-Voa, que é um dos últimos blocos a sair na terça-feira de Carnaval.
Uma dos principais nomes do Carnaval de Salvador de 2011, o vocalista Bell Marques (Chiclete com Banana), entrou na avenida com um visual diferente. A barba, que o acompanhou durante 30 anos, foi tirada esta semana, em um evento de marketing promovido por uma empresa que fabrica lâminas de barbear.
FONTE: UOL
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Acústico de Eric Clapton será relançado em formato de luxo.
O álbum "Unplugged" de Eric Clapton receberá uma edição de luxo 21 anos depois de seu lançamento. Esse foi um dos primeiros programas da série "Acústico MTV" a ser lançado em disco.
O sucesso dele foi tão grande - mais de 10 milhões de cópias vendias só nos EUA - que não só deu um novo ânimo à carreira de Clapton, como também deu início a uma série de álbuns acústicos, boa parte deles feitos com a chancela da MTV.
A edição comemorativa do disco sairá no dia 15 de outubro e será um pacote triplo. O primeiro disco terá o álbum original remasterizado. No segundo o fã ouvirá seis músicas pela primeira vez. São takes alternativos e faixas que não foram aproveitadas na transmissão original. O terceiro disco será um DVD, que trará além do programa original, mais de uma hora de material filmado durante os ensaios para o show.
FONTE: R7.COM
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
"Parece que estou em férias", diz Beyoncé sobre turnê pelo Brasil.
Vestida com um shorts jeans e uma camiseta bem à vontade, Beyoncé entrou sorrindo e desfilando suas pernas exuberantes no encontro marcado com dez jornalistas brasileiros, antes do primeiro show de sua turnê "Mrs. Carter Show" no Brasil, neste domingo (8) em Fortaleza (CE). Ela falou sobre maternidade, retorno ao Brasil - depois de passagem em 2010 - e a importância de fazer uma mistura de boa música e mega produção.
A diva do pop respondeu a somente três perguntas, previamente selecionadas por sua produção. Ela falou sobre maternidade e carreira, retorno ao Brasil e sobre a importância de fazer uma boa música.
Apaixonada pelo Brasil, Beyoncé contou que trouxe sua filha de um ano e oito meses, Blue Ivy, junto com ela. A cantora se diz "muito feliz em poder oferecer outra cultura e outros hábitos para a criança". "O Brasil é um dos meus lugares preferidos, pelo espírito e pela paixão que o povo tem. Estou me sentindo muito feliz e sinto que não estou trabalhando, parece que estou tirando férias", declarou ela com empolgação.
A diva americana, que deu à luz em janeiro de 2012, afirmou que sabia do peso que uma criança poderia dar em sua carreia. "Meu sonho sempre foi conciliar a minha carreira com a maternidade, mas sabia que isso é muito difícil para qualquer mulher", afirmou. Após o show desta noite, Beyoncé se apresenta em Belo Horizonte, no Mineirão, no dia 11; em São Paulo, no Estádio do Morumbi, no dia 15; no Rio de Janeiro, no Rock in Rio, no dia 13; e em Brasília, no Estádio Nacional, no dia 17.
Durante a entrevista, Beyoncé contou que a turnê "Mrs. Carter Show" é a maior que já fez e na qual mais investiu desde o início de sua carreira solo em 2003, logo após deixar o grupo Destiny's Chlid. "Sempre procuro o que tem mais de tecnológico, mas o que conta é óbvio que é a minha energia no palco, a minha conexão com a multidão. Eu gosto dessa mistura de Broadway, músicos, balé, tudo junto. Gosto de trazer sempre elementos novos para os fãs", disse ela.
Trabalho social
Além da imprensa, Beyoncé recebeu jovens da ONG Central Única das Favelas do Ceará (Cufa). Emocionadas e muito felizes, nove felizardos tiveram a oportunidade de passear pelo backstage, abraçar, conversar e "fazer coração com as mãos" com a diva.
"Ela foi um amor com a gente. Fez coração com as mãos com a gente. Foi muito emocionante. Depois disso, eu vou para o show arrasar", disse o fã Gleydson Rodrigues, de 15 anos, que faz parte do projeto que passa por comunidades carentes de todo o Estado.
Já para Samantha Nascimento, 14, Beyoncé foi "como uma segunda mãe" para eles. "Nunca imaginei que ela passaria tanto amor para nós", contou a garota, que chorou o tempo todo que esteve ao lado da cantora.
No último dia 31, o UOL acompanhou e transmitiu a apresentação da cantora no Budweiser Made in America Festival, na Filadélfia (EUA). A turnê "Mrs. Carter Show" tem mais de 2h de duração, mas o show que ela apresentou no festival norte-americano foi uma versão reduzida de 90 minutos, que excluiu o já famoso ato em que ela voa por cima do público, pendurada em cabos de aço.
Mesmo sem os artefatos, ela mostrou o que todo mundo já sabe: Beyoncé é linda, talentosa, bem-sucedida, dona de habilidades vocais invejáveis e dança como só Beyoncé sabe dançar, numa combinação de poder, graça e elegância.
FONTE: UOL.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Resultado do Prêmio Multishow dá atestado de óbito ao rock comercial.
Não está fácil para o rock brasileiro. Se o Prêmio Multishow se propõe a traçar um retrato da atual música comercial no país --e consegue--, a cara do som contemporâneo é o pop para dançar, o pagode de festa, o sertanejo romântico. O evento, que neste ano chegou à 20ª edição, escancara uma lacuna do nosso cenário: a falta de bandas de rock com relevância para o mainstream. Lacuna essa que surge por dois motivos: a cena roqueira que não se renovou nem apresentou grandes rupturas; e a provável falta de interesse do jovem de hoje, que não se comove mais com esse gênero.
Com as recentes mudanças na MTV Brasil e, consequentemente, o futuro indefinido do VMB (Vídeo Music Brasil), o Prêmio Multishow tem a chance de brilhar sozinho no cenário da música brasileira contemporânea de forma mais ampla. É lá que artistas populares como Anitta e Naldo --as grandes novidades que apareceram no último ano-- podem ter seu momento de glória. O que se questiona é se estes cantores com tão pouco tempo de exposição possuem méritos suficientes para já se destacarem em premiações deste porte.
Já faz algum tempo que a importância de um prêmio no currículo dos astros ou para o conhecimento do público está banalizada. Afinal, o que um troféu acrescenta, de fato, à carreira do artista? E quem ainda se lembra dos ganhadores do ano passado? Com tantos fã-clubes conectados mundo afora, a premiação deixou de ser um simples atestado às boas obras para glorificar as bandas e artistas mais populares e pasteurizados através de votos do grande público.
Neste caminho, o Multishow cumpre o papel de salientar o nosso cenário presente para o bem e para o mal. Por meio das indicações sabe-se que o jovem gosta da música popular representada por Paula Fernandes e Michel Teló no sertanejo, da música pop com influências de funk vindos de Anitta e Naldo, do samba eletrônico do Oba Oba Samba House (que saiu direto da trilha sonora da novela "Salve Jorge"). Quem esteve na plateia do Prêmio Multishow, na noite de terça-feira (3) no Rio, presenciou a torcida da plateia: a cada vez que Luan Santana, Zezé Di Camargo e Luciano ou um integrante da Turma do Pagode passava em frente ao público, todos juntos cantavam uma música do determinado artista.
Por outro lado, o Prêmio aposta em um júri especializado --composto por jornalistas (que inclui a jornalista que aqui escreve), críticos e gente do ramo-- para tentar filtrar e lançar novos nomes para ouvidos cansados da mesmice. Neste ano saíram novidades interessantes como o capixaba Silva (vencedor na categoria "nova música") e a rapper indie Karol Conká (que levou a melhor como "artista revelação"), mas ambos em atividade há, pelo menos, dois anos. Nada tão novo assim.
O rock mainstream trouxe poucos representantes neste Prêmio Multishow 2013. Entre os indicados havia apenas Di Ferrero, do NX Zero, concorrendo a melhor cantor e perdendo para Luan Santana, e O Rappa entre os nomeados a melhor grupo mas superado por Sorriso Maroto. No rescaldo de 2012, o Fresno poderia ter sido selecionado por seu ambicioso "Infinito" com influências de rock progressivo, ou o Capital Inicial por "Saturno", que, apesar de não trazer novidades, é um importante representante do rock clássico.
Paralelos à indústria musical de massa, poderiam ser lembrados Vespas Mandarinas (do ex-VJ Chuck Hipolitho) e seu "Animal Nacional", a banda paranaense Nevilton e o disco "Sacode!", ou os goianos do Black Drawing Chalks com "No Dust Stuck On You". Mas, a depender do termômetro do Prêmio Multishow, o rock mainstream brasileiro morreu e os nomes interessantes do underground ainda não conseguem furar este bloqueio.
FONTE: UOL
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Double You em Belém. Não Perca!
Amanhã estará se apresentando em nossa capital, um dos grupos de maiores sucessos do vasto universo da dance music, trata - se de nada mais nada menos do que o DOUBLE YOU. Tal grupo liderado pelo italiano William Naraine se destacou bastante durante os anos 90. Neste sentido, hits como: I missing you, run to me, heart of glass, please don´t go, we all need love, looking at my girl, she´s beautiful, because i´m loving you, what can i do, let you go, entre outros; são cantados pelos seus fãs até hoje. É importante ressaltar que a vinda de Double You a Belém está sendo promovida pelo projeto: De Volta Aos Bons Tempos (Balada dançante onde se aprecia o melhor da dance music dos anos 70,80 e 90), tal projeto é capitaneado pelo renomado DJ Euclides Coelho. O show do Double You, acontece amanhã: 06/09/2013, apartir das 22h, na Casa de Shows - Amazônia Hall. Os ingressos podem ser adquiridos nas várias lojas LOCUS espalhadas por Belém. Estes ingressos custam apartir de R$ 30,00. Com certeza, vale a pena conferir!
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Com álbum independente, Guilherme Arantes ganha prêmio de Melhor Disco: “Foi emocionante”.
Guilherme Arantes rompeu com as gravadoras e lançou seu novo álbum, Condição Humana, de forma independente.
A estratégia deu certo e o cantor foi consagrado no Prêmio Multishow 2013 como o melhor álbum. A escolha foi feita por um time de personalidades da mídia.
— Foi emocionante! Ganhei com um disco de adolescente aos 60 anos. Sem Lei Rouanet, sem selo, sem nada. Totalmente independente.
Na própria apresentação do álbum, o cantor enfatiza que o disco foi feito seguindo apenas a sua própria vontade. “Desta vez foi mandatório não fazer nenhuma concessão e não ficar ouvindo abobrinha de nenhum produtor que tenha caído “de paraquedas” no meu trabalho”, diz em seu site.
FONTE: R7.COM
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Kanye West recebe R$ 7 mi para cantar em festa de ditador
Kanye West se juntou ao grupo dos artistas com shows politicamente controversos. De acordo com o site americano TMZ, o rapper recebeu uma quantia de aproximadamente 7 milhões de reais para realizar uma apresentação particular no Cazaquistão, durante a festa de casamento do neto do presidente, Nursultan Nazarbayev, neste sábado.
Segundo o site da CIA, o país vive sob um regime autoritário comandado por Nazarbayev desde que se declarou independente da extinta União Soviético, em 1991. O primeiro e único governante do Cazaquistão também é acusado de violar direitos humanos e fraudar eleições. Em 2011, o cantor Sting, ex-Police, recusou um convite do ditador para se apresentar em uma festa.
Kanye West, no entanto, não foi o primeiro a realizar uma apresentação controversa para um chefe de Estado autoritário. Em julho, a cantora Jennifer Lopez recebeu o equivalente a 3,5 milhões de reais para cantar Parabéns no aniversário do ditador do Turcomenistão. Pouco mais de três anos após Beyoncé receber quase 5 milhões de dólares para fazer um show para o filho do ditador libanês Muammar Kadafi.
FONTE: VEJA.COM
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
"Odeio esse negócio de idade", diz Milton Nascimento, aos 70 anos.
Milton Nascimento lançou, na última semana, em São Paulo – mesmo perguntando, atônito, para o divertimento de todos: "Aqui é São Paulo, né?", depois de uma hora de atraso –, o DVD comemorativo de 50 anos de carreira "Uma Travessia". Trata-se do registro da turnê que rodou 100 cidades do Brasil, Europa e América Latina, ganhando contornos de epopeias como as memórias do artista de 70 anos.
Foi esse também o tom da conversa quase duas horas de Milton com os jornalistas: aspectos pitorescos de cidades por onde passou – como Pedro Segundo, no Piauí, e seus "potós" ("escorpeõzinhos que voam", explica), de sua própria vida, como as lembranças de menino em Três Pontas (MG), de companheiros do Clube da Esquina, de letras e músicas e lugares. Aliás, muitos lugares: "Adoro viajar e trocar ideias com pessoas diferentes, quando não colaborar com músicos diferentes", diz.
É assim, gravando com artistas tão diferentes como Björk e Wayne Shorter, que Milton vem trilhando essa estrada cinquentenária. Quem se admira com o frescor de suas palavras, contando episódios de quando 'Lô (o parceiro, Borges) tinha 10 anos" e "Wagner [Tiso], 12" não imagina por quantas poucas, boas e nem tão boas assim Milton Nascimento já passou, Seu tom é contemplativo, contido, cadenciado, de paz. Só muda de tom quando contabiliza os anos de labuta: "Odeio esse negócio do idade".
Independente do conservadorismo dos arranjos, os shows têm uma atmosfera mágica. E o mais surpreendente é que naquele artista de semblante contemplativo e sofrido há humor, alegria. "Um pai de santo me disse 'Você não pode ser assim, triste. Pois tem uma missão: alegrar as pessoas e ter um terreiro', ele continuou", conta Milton. Ele achou graça, além de pouco provável. Mas, outro dia, cantando "Travessia" no Maracanãzinho, deu-se conta de qual era seu terreiro: "O palco".
"Tomara que isso não acabe"
Desde a época do Clube da Esquina – o seminal disco que completa 40 anos –, é na ribalta que Milton se sente à vontade. "Gosto também de atuar e, o que pouca gente sabe, já fiz teatro com Plínio Marcos, em São Paulo", orgulha-se. O mesmo não acontece com relação à sua participação em Fitzcarraldo, de Werner Herzog. "Eu era apenas um porteiro, mas, a certa altura, por causa da piração do Klaus Kinski, eu pensei: 'Não vou mais ficar nesse filme, não'".
O ator, segundo Bituca, testemunha ocular da história, era "uma cobra". "Nossa Senhora! Ele aprontou coisas que não posso nem contar aqui", entregou, arrancando risos da plateia de jornalistas.
Se Milton planeja parar? "Tomara que isso não acabe nunca", disse. O DVD, lançado com um CD duplo homônimo, inclui os maiores sucessos e algumas preciosidades que Milton não cantava a tempos: "Morro Velho", famosa na voz de Elis Regina, e "Canção da América".
Amigo é coisa pra se guardar
E falando em amigos como Wagner Tiso ["Ele é o xodó") e Lô Borgues, convidados especiais do projeto, patrocinado pelo programa Natura Musica, ele se derrete. Outro amigo, sul-africano, a que Milton se refere como Rick e que conheceu em Los Angeles, enquanto perambulava de hotéis para estúdios e vice-versa, foi o estopim de Canção da América – "Eu nunca imaginei que iria virar o que virou", confessa Milton, revelando que outro sucesso, "Coração de Estudante", ele compôs para outro amigo, "que morava na Itália, precisava concluir estudos e veio fazer isso na minha casa", onde se deparou com uma planta que deu nome à música.
O Clube da Esquina não existe fisicamente, "mas vem gente do mundo todo querendo conhecer o lugar", debocha. "Low profile", Milton Nascimento não se comporta como um pop star. De Tóquio a Los Angeles, passando por Londres, onde foi gravar com o Duran Duran a faixa "Breath After Breath" (coescrita por Peter Gabriel), considerada pela BBC uma das melhores do grupo.
Significados
Tudo parece casual porém especial, embebido de significado extrasensorial para o "bruxo" – como Milton foi chamado por um repórter do Huffington Post no festival de Montreaux. Sobre a nova geração, ele diz não fazer distinção entre um senhor de 90 anos e um garoto de 6 – este, que pediu para tirar foto com Milton e foi desafiado a cantar uma música dele. O menino mandou "Maria Maria", na íntegra "Fiquei extasiado!", diz.
Foi mais ou menos como ele se sentiu assistindo à peça "Nada Será Como Antes", musical sobre sua vida, criado e encenado pelos diretores Charles Möeller e Claudio Botelho. "Só parei de chorar na 15ª música", lembra. "Foi bonito demais, Nossa Senhora! Mas eles não foram para Minas... Como é que pode?", pergunta com a mesma indignação que condena mascarados nas manifestações que varreram o país em junho. Milton, que resistiu aos anos de chumbo da ditadura militar nem sempre com a mesma desenvoltura que vestiu uma camiseta do Movimento Passe Livre (escrito "R$ 0,20") num show recente. "Acho muito bacana as pessoas estarem se unindo novamente para reivindicar o que desejam".
FONTE: UOL
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