terça-feira, 30 de junho de 2015
Katy Perry é destaque na ‘Forbes’ como artista mais bem paga
A cantora Katy Perry arrecadou nos últimos doze meses mais de 135 milhões de dólares. A quantia a colocou no terceiro lugar do ranking anual de celebridades mais bem pagas da revista Forbes, atrás apenas dos boxeadores Floyd Mayweather (300 milhões de dólares) e Manny Pacquiao (160 milhões de dólares) - os esportistas mais bem pagos do mundo. Mesmo com a medalha de bronze, Katy foi destaque da publicação, que a colocou na capa como um "produto de exportação" americano. A cantora subiu da nona posição para a terceira e desbancou colegas como Beyoncé (1º lugar em 2014) e Oprah Winfrey (4º lugar) - ambas não estão entre os dez primeiros lugares neste ano.
A fortuna de Katy vem, principalmente de sua turnê Prismatic World, com a qual ela fez 124 shows no mundo entre junho de 2014 e junho de 2015, e fechará a conta em setembro, no Rock in Rio, onde está prevista para se apresentar para 100.000 pessoas. Segundo os empresários da cantora, 60% de sua renda vêm do mercado fora dos Estados Unidos
Em quarto lugar no ranking de mais bem pagos ficou a boyband One Direction, que conquistou 130 milhões de dólares. A principal fonte de renda dos rapazes britânicos também foi uma turnê mundial, que os levou a 74 palcos distintos nos últimos doze meses. O humorista e escritor Howard Stern conquistou o quinto lugar, com 95 milhões de dólares arrecadados. Já a concorrente declarada de Katy, Taylor Swift, amargou o nono lugar, com 80 milhões de dólares.
Confira abaixo a lista completa com as dez celebridades mais bem pagas em 2015 segundo a Forbes.
FONTE: VEJA.COM
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Sertanejos protestam após crítica de Zeca Camargo sobre Cristiano Araújo
Sertanejos protestaram nas redes sociais contra a crítica de Zeca Camargo sobre a morte do cantor Cristiano Araújo, vítima de um acidente de carro na quarta-feira (24), aos 29 anos. Artistas como Sorocaba (Fernando e Sorocaba), Belutti (Marcos e Belutti) e Mariano (Munhoz e Mariano) postaram imagens em que aparecem tampando os ouvidos após o apresentador afirmar que "de uma hora para outra, fãs e pessoas que não tinham ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo".
Zeca lista as mortes de Ayrton Senna, Mamonas Assassinas e Lady Di para questionar: "como então fomos capazes de nos seduzir emocionalmente por uma figura relativamente desconhecida? A resposta está nos livros de colorir". Segundo Zeca, o fenômeno editorial destaca "a pobreza da atual alma cultural brasileira" e finaliza: "temos tudo para adoramos ídolos de verdade".
A crítica de Zeca foi ao ar no "Jornal das Dez", da Globo News, e diz que o cantor "talvez tenha morrido cedo demais para provar que poderia ser uma paixão nacional". Em seguida, sertanejos postaram imagens em que aparecem tapando os ouvidos para Zeca.
Sorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba, foi um dos artistas que se manifestaram: "Tentando tapar o ouvido pra tanta bobagem ... É triste ver em rede nacional o jornalista Zeca Camargo subestimando, nas entrelinhas da sua reportagem, a força da nossa musica sertaneja e a força dos nossos ídolos".
A dupla Henrique e Juliano foi além e postou a imagem de um vaso sanitário com o nome do apresentador. "Zeca Camargo, tive o desprazer de ouvir suas palavras na televisão e é claro que, fiquei espantado com o tamanho do teu despreparo e incompetência. O senhor estava sob efeito de alguma droga?", escreveu a dupla no Instagram.
"Não é porque o senhor acha que "CULTURA" está na tua cintura com a sua dança do ventre, que o senhor tem o direito de desrespeitar quem admira e respeita aqueles que, trabalham arduamente pra ter o trabalho reconhecido usando um "microfone diferente" dos que o senhor usa pra ganhar o seu", diz o texto.
"Ídolos de verdade"
Zeca conclui sua crítica afirmando que "nosso pop não precisa ser assim. Nossa história musical, e mesmo o passado recente, prova que temos tudo para adoramos ídolos de verdade, e para chorar de verdade pela presença deles no palco, ou na saudade da perda, mas olhando em volta, parece que não temos nada".
A apresentadora Adriane Galisteu também comentou a polêmica. "Que péssima segunda-feira para ser Zeca Camargo", escreveu em seu Twitter na madrugada.
FONTE: UOL
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Após impasse com Apple, Taylor Swift libera '1989' para streaming
Taylor Swift afirmou que irá colocar seu bem-sucedido álbum 1989 na Apple Music, novo serviço de streaming musical da empresa. O anúncio acontece dias depois de a Apple ceder à pressão da cantora e concordar em pagar os artistas durante um teste gratuito do projeto. "Após os eventos desta semana, decidi colocar o 1989 na Apple Music... e com prazer", escreveu Taylor no Twitter ontem.
No domingo passado, a cantora publicou uma carta aberta no Tumblr, em que se dizia chocada com o posicionamento da Apple, que pretendia não pagar o direito autoral dos músicos durante os três meses de degustação gratuitos do serviço. "Isso não é reclamação de uma menina mimada e petulante. Estes são os sentimentos de todos os artistas, escritores e produtores nos meus círculos sociais, que temem falar publicamente porque admiram e respeitam a Apple", escreveu a cantora. "Não pedimos iPhones de graça. Por favor não nos peça dar a vocês nossa música sem nenhuma compensação."
Na segunda-feira, a Apple respondeu dizendo que havia mudado de ideia. "A Apple vai garantir que os artistas sejam recompensados. Por isso vamos pagar os músicos pelo serviço de streaming, mesmo durante o período de três meses gratuitos. Nós te ouvimos, Taylor Swift, e também aos artistas independentes. Com amor, Apple", respondeu o diretor de mídia da empresa, Eddy Cue, em sua conta no Twitter.
Este não foi o primeiro embate da cantora com serviços de música por streaming. Taylor retirou todo seu catálogo da plataforma Spotify em novembro passado e se recusou a oferecer 1989 nos serviços de streaming, dizendo que o negócio não era recompensador. Também nesta quinta-feira, Taylor afirmou que sua decisão não se deveu a nenhum acordo de exclusividade entre ela e a Apple.
FONTE: VEJA.COM
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Ópera “La Traviata” terá apresentação gratuita
Nos dias 4 e 5 de julho o público paraense terá a oportunidade de conferir duas apresentações gratuitas da Ópera “La Traviata” encenada por mais de cem alunos da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (Emufpa), no Theatro da Paz. A programação faz parte das celebrações pelos 58 anos da universidade e adapta a história da “A Dama das Camélias” para a Belle Epoque.
O projeto nasceu entre os estudantes dos cursos técnicos de música e tem a direção do Maestro Miguel Campos Neto. Trata-se de uma montagem diferenciada, ambientada na Belém da Belle Époque, no período da virada do século XIX para o XX, e congrega, além dos solistas, a Orquestra Sinfônica Altino Pimenta, sob a regência de Miguel Campos Neto, o Coro Universitário da UFPA, que tem à frente a Maestrina Cristina Owtake, e uma banda interna, regida pelo Professor Agostinho Fonseca.
É uma ópera semi encenada, combinando figurino, elementos de cena e projeções de imagens da Belém da Belle Époque, período também da construção do Theatro da Paz.
La Traviata (“A Transviada”) é uma ópera do italiano Giuseppe Verdi, em três atos, com libreto baseado no livro ‘A Dama das Camélias’, de Alexandre Dumas Filho, que por sua vez é inspirado na história da prostituta Marie Duplessis, musa da sociedade parisiense por volta de 1840.
A Ópera “La Traviata” acontece nos dias 4 e 5 de julho a partir das 19 horas. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente nos dias do espetáculo, a partir das 9h da manhã, no Theatro da Paz.
FONTE: Diário do Pará e ASCOM - UFPA
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Cantor sertanejo Cristiano Araújo morre aos 29 anos
O cantor e compositor sertanejo Cristiano Araújo morreu na manhã desta quarta-feira (24), aos 29 anos, após sofrer um grave acidente de carro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do artista, dono de hits como "Maus Bocados" e "Hoje Eu Tô Terrível".
Cristiano havia acabado de fazer um show na cidade de Itumbiara (a 200 km de Goiânia), em Goiás, na madrugada desta quarta-feira (24), quando o veículo em que estava capotou por volta das 3h da manhã na rodovia Transbrasiliana (BR-153), na altura do quilômetro 613, entre os municípios de Goiatuba e Morrinhos. A namorada de Cristiano, Allana Moraes, morreu no local.
O sertanejo chegou a ser levado em estado grave, com hemorragia interna, para o Hospital Municipal da cidade de Morrinhos. De lá, foi transferido de helicóptero, mas chegou ao Hospital de Urgência de Goiânia já em óbito.
Cristiano Araújo se apresentaria neste sábado (27) em Fortaleza, na maior festa junina da capital cearense.
Ao UOL, o sargento Leandro Mariano, do Corpo de Bombeiros de Morrinhos, disse que, de acordo com a chamada Escala de Glasgow, que mede o nível de consciência de uma pessoa e que vai de 3 a 15, o cantor foi resgatado do local do acidente já no estágio 10.
Ainda segundo informações do sargento, o cantor e a namorada estavam no banco de trás do carro. O empresário do cantor, Victor Leonardo, estava no banco do passageiro, enquanto o segurança, Ronaldo Ribeiro, dirigia a Land Rover -- ambos tiveram ferimentos leves e passam bem. "O motorista disse que não sabia como aquilo tinha acontecido, e foi transportado pela ambulância da prefeitura de Goiatuba que passava pelo local. O corpo de Allana foi levado para o IML de Morrinhos", afirmou o sargento.
Cristiano Melo Araújo era, ao lado de Gusttavo Lima e Luan Santana, uma das revelações do sertanejo dessa década. Ele nasceu em Goiânia, no dia 24 de janeiro de 1986, cercado pela música sertaneja que sua família trazia como tradição. Aos três anos, já demonstrava afinação e um ouvido sensível à música mesmo sem falar direito.
Aos seis anos, ganhou dos pais o primeiro violão e começou a se apresentar em festivais regionais. Aos 10, fez sua primeira composição. Aos 13, gravou o primeiro CD, com apenas cinco músicas, para participar do programa "Domingão do Faustão". Ficou entre os melhores da região Centro-Oeste e integrou a coletânea "Jovens Talentos", o que impulsionou sua carreira.
Aos 17 anos, resolveu cantar como dupla. Chegou a gravar alguns trabalhos em CD, mas não teve o resultado esperado. Em 2010, seguiu novamente em carreira solo, desta vez com o CD e DVD "Efeitos", com participações de grandes artistas de renome nacional, como Jorge (da dupla Jorge & Mateus), Gusttavo Lima e Humberto & Ronaldo. A música que dava nome ao projeto foi seu primeiro sucesso, somando 5 milhões de acessos no YouTube.
Com o primeiro hit, voltou ao programa de Fausto Silva, onde foi premiado por votação direta do público, e garantiu a sua participação em um dos maiores festivais sertanejos do Brasil, o Sertanejo Pop Festival 2012, em São Paulo.
Já eleito uma das revelações do sertanejo, lançou o segundo álbum ao vivo, "Ao Vivo em Goiânia" em 2012, com participações de Bruno & Marrone, Fernando & Sorocaba,Israel & Rodolffo, seu pai João Reis, entre outros. Neste ano, chegou a ser preso por excesso de barulho em festa em um condomínio de luxo na região sul de Goiânia. Foi solto mediante fiança.
Em 2013, Cristiano lançou o CD "Continua", com os sucessos "Maus Bocados" e "Caso Indefinido".
Cristiano Araújo deixa dois filhos, João Gabriel e Bernardo.
FONTE: UOL
terça-feira, 23 de junho de 2015
New Order anuncia primeiro disco de inéditas sem Peter Hook para setembro
O New Order anunciou ontem que está preparando um novo álbum para setembro. "Music Complete" marca a estreia da banda na gravadora independente Mute, e será o primeiro álbum sem a presença de Peter Hook, que saiu da banda em 2007.
Na época do disco anterior, "Lost Sirens", de 2013, com sobras de gravação de "Waiting for the Sirens' Call" (2005), o baixista já não fazia parte da banda, embora tenha participado das gravações.
O novo trabalho foi produzido pela própria banda, com a participação de Stuart Price e Tom Rowlands (do Chemical Brothers) em algumas faixas. No pequeno teaser divulgado pela banda, a promessa é de um álbum bem eletrônico.
A banda deve anunciar em breve a turnê de lançamento do novo disco.
A formação atual do New Order inclui o vocalista Bernard Sumner, o baterista Stephen Morris, o tecladista Gillian Gilbert (que voltou à banda em 2011), o guitarrista Phil Cunningham e o baixista Tom Chapman, substituindo Hook.
FONTE: UOL
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Documentário sobre as bandas de rock da década de 90 ganha data de estreia
O documentário "Sem Dentes: Banguela Records e a Turma de 94", que, como o nome diz, conta a história do selo Banguela Records criado pelos Titãs ao lado do produtor Carlos Eduardo Miranda, teve a estreia marcada para o dia 4 de julho. A estreia ocorrerá como parte da programação do festival In-Edit - 7º Festival Internacional do Documentário Musical.
A exibição está programada para às 16h45 no Cine Olido, em São Paulo. Logo em seguida a banda Autoramas fará um show especial. Haverá mais duas exibições nos dias 5, às 15h, na Cinemateca Brasileira, e no dia 10, às 20h, no Centro Cultural São Paulo.
"Sem dentes" será exibido também em sessões especiais com a presença de seus realizadores nos dias 11 de julho (no SESC S. José dos Campos), 18 de julho (SESC Jundiaí), 22 de julho (no SESC Presidente Prudente) e 27 de julho (na sala Mínima, em Porto Alegre).
O documentário, com roteiro de Alexandre Petillo e dirigido por Ricardo Alexandre, conta como o selo musical ajudou a divulgar as principais bandas da época, como Raimundos, Mundo Livre S/A, Little Quail & The Mad Birds, Maskavo Roots e Graforreia Xilarmônica. O longa começou a ser filmado em 2014 e contou com mais de 20 entrevistas com músicos produtores, jornalistas, entre outros. Um dos entrevistados foi o próprio produtor do selo, Carlos Miranda, que conta histórias hilárias daquele tempo.
FONTE: UOL
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Iron Maiden diz que novo álbum, seu 1º duplo de estúdio, sairá em setembro
Pouco mais de um mês após o anúncio de que o vocalista Bruce Dickinson está livre do câncer na língua, o Iron Maiden anunciou ontem (19) que seu próximo álbum de estúdio, intitulado "The Book of Souls", será lançado no dia 4 de setembro. A banda de heavy metal britânica já divulgou até a arte de capa e os nomes das canções. Com 11 faixas, ele será o primeiro disco de estúdio duplo do grupo.
"Nós estamos empolgados com 'The Book of Souls'", declarou Dickinson em um texto publicado no site oficial da banda. "Tivemos um momento fantástico criando [o disco]. Nós começamos a trabalhar no álbum no último verão de 2014 e o gravamos nos estúdios Guillame Tell, em Paris, onde já havíamos feito o 'Brave New World' em 2000 –então o estúdio trouxe memórias especiais a todos nós. Nós ficamos felizes por descobrir que a mesma vibração mágica ainda está viva e muito presente lá! Portanto imediatamente nos sentimos em casa, e as ideias começaram a fluir de cara. Ao mesmo tempo que nós comcluímos [o disco] , todos concordamos que cada faixa era uma parte integral de todo o corpo do trabalho e que, se precisasse ser um álbum duplo, assim seria!"
Com o álbum já concluído há algum tempo, o Iron Maiden decidiu que adiaria o lançamento até que Dickinson estivesse totalmente livre do tumor que os médicos diagnosticaram em sua língua. Com suas 11 músicas, "The Book of Souls" tem 92 minutos de duração. Uma coisa que chama a atenção no novo trabalho é que as composições estão mais divididas entre os integrantes, com o baixista Steve Harris –que sempre foi o principal compositor da banda—assinando sete das canções, seis em parceria com outros músicos do Iron. Dickinson escreveu duas músicas sozinho e duas em parceria com o guitarrista Adrian Smith (veja abaixo a lista completa de faixas, com os créditos de cada).
"Várias das canções foram na verdade escritas enquanto nós estávamos no estúdio, e nós as ensaiamos e as gravamos enquanto ainda estavam frescas, e eu acho que o imediatismo realmente aparece nas músicas, elas passam quase que uma sensação de gravação ao vivo, eu acho", acrescentou Steve Harris.
"The Book of Souls" é o 16º disco de estúdio do Iron Maiden, após "The Final Frontier", lançado em 2010. Produzido por Kevin Shirley, parceiro de longa data da banda, o álbum também será disponibilizado em CD duplo, uma edição limitada de luxo com três discos de vinil e livro, além de versão digital em alta definição. A arte de capa foi criada por Mark Wilkinson, que já havia colaborado antes com o Iron Maiden, e traz Eddie, o tradicional monstro-mascote da banda, com um visual que lembra antigas tribos africanas. A banda planeja já sair em turnê para divulgar o trabalho no início de 2016.
FONTE: UOL
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Casa da Moeda faz medalha comemorativa dos 30 anos do Rock in Rio
Para comemorar os 30 anos do Rock in Rio, a Casa da Moeda do Brasil publicará medalhas comemorativas nas versões ouro, prata e bronze.
Criada pela artista da Casa da Moeda, Katia Dias, a medalha terá 44 mm de diâmetro. Ao todo, serão produzidas 5.000 peças: 30 de ouro, 1.470 de prata e 3.500 de bronze. A de prata custará R$ 182, e a de bronze, R$ 50. Segundo a casa da moeda, a de ouro só poderá ser adquirida sob encomenda. O valor não foi informado.
Ainda de acordo com a Casa da Moeda, a medalha será lançada no segundo semestre e poderá ser adquirida no site do Clube da Medalha do Brasil.
FONTE: UOL
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Madonna lança hoje clipe com Minaj, Perry, Beyoncé, Miley e Ora
A cantora Madonna divulgou ontem em seu Instagram que o clipe da música "Bitch I'm Madonna" será lançado hoje. O clipe tem a participação das cantoras pop Nicki Minaj, Katy Perry, Beyoncé, Miley Cyrus e Rita Ora.
Anteriormente, a artista tinha dito que o lançamento seria na terça, mas foi adiado por um dia. "Estamos querendo deixar perfeito para vocês", escreveu a cantora nas redes sociais.
A canção é o terceiro single do álbum "Rebel Heart" a ganhar um videoclipe. A participação de diversos artistas é semelhante ao que foi feito por Taylor Swift em "Bad Blood", que contou com Selena Gomez, Cindy Crowford, Cara Delevingne e Jessica Alba, entre outras.
Em outra imagem publicada também no Instagram, na qual Madonna aparece com um cigarro na boca, ela disse que não fuma, mas começaria a fumar se o vídeo não fosse lançado logo.
FONTE: UOL
terça-feira, 16 de junho de 2015
Ariana Grande sobre seu próximo álbum: “São as músicas mais pessoais que já compus”
Em recente entrevista, Ariana Grande falou sobre o tema e inspiração de uma das faixas integrantes do projeto, além de falar um pouco sobre a alma do mesmo.
Animada, Ariana Grande uma das suas novas canções tem como fonte de inspiração um suposto “amigo” seu, “É sobre uma noite muito fofa que tivemos juntos. Eu já tenho uma playlist com umas 12 músicas. Eu planejo escrever muito mais quando chegar em casa”, declarou a artista.
Dando noção de que tipo do tipo de músicas que integrará o Honeymoon, ela disse: “São as músicas mais pessoais que já compus”.
FONTE: R7.COM
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Para músicos, homenagear Cazuza e o Circo Voador é ir contra caretice atual
Foi como embarcar num DeLorean que levava diretamente para o verão de 1982. Quem não viveu essa época teve a chance de testemunhar pela primeira vez a lona azul do Circo Voador em seu lugar de origem, a praia do Arpoador, no Rio de Janeiro -embora o clima de revival de um Dia dos Namorados chuvoso nem de longe indique que já houve ali um dos maiores caldeirões culturais do país. Criado em homenagem aos 30 anos de "Exagerado", primeiro single solo de Cazuza, o evento mantém até domingo uma programação extensa, que começou com uma homenagem ao cantor na noite de estreia, na última sexta-feira (12).
Enquanto o coletivo de DJs Vinil é Arte abria a programação, Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, contava que o tributo ao filho no lugar onde ele começou sua trajetória artística tinha um significado especial. "Os fãs devem estar adorando. Eu, com 10 stents e um marcapasso, tenho que me segurar. É a prova de que ele fez muita coisa boa e continua superatual. Meu filho era uma força da natureza, cada vez mais sinto isso", declarou.
Passava pouco das 22h quando Emílio Dantas, que deu vida ao cantor no musical "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, o Musical", aqueceu a plateia cantando um apanhado com alguns dos maiores sucessos de sua carreira. A trintona "Exagerado" abriu a apresentação, que durou cerca de cinquenta minutos. Em seguida, hits da época do Barão Vermelho como "Maior Abandonado", "Bete Balanço", "Pro Dia Nascer Feliz" e "Por Que a Gente É Assim?" se juntaram a clássicos da carreira solo do artista, como "Ideologia", com um arranjo diferente, criado para o musical, e "O Tempo Não Para". Mas foram os versos ácidos de "Brasil", precedidos de um pequeno discurso do ator-cantor, que arrancaram mais aplausos da plateia.
"Nunca imaginei que me apresentaria no Circo Voador, aqui no Arpoador, mais de 30 anos depois. Com a turnê do musical estamos fazendo apresentações em praça pública, no Rio vai ser nos Arcos da Lapa. Mas meu lado Cazuza ficou um pouco triste por não ser na praia. Aqui é um espaço sagrado", afirmou Emílio, no backstage.
Formada por Toni Platão, Liminha, João Barone, Dado Villa-Lobos e Kassin, a banda Todos os Envolvidos encerrou a noite com uma seleção de sucessos do rock nacional da década de 80 que empolgou os mais saudosistas. O repertório lembrou Titãs ("Diversão", "Sonífera Ilha" e "Flores"), Paralamas do Sucesso ("Ska" e "Meu Erro") e Ultraje a Rigor ("Inútil" e "Ciúme"). A Legião Urbana também foi bem representada com "Ainda é Cedo", "Tempo Perdido" e "Geração Coca-Cola" - as duas últimas com Dado assumindo os vocais e realizando um sonho de adolescência.
"Não pude estar aqui em 82 porque repeti de ano. Tinha 16 anos e meus pais não deixaram. Um ano depois, toquei no Circo já na Lapa, no primeiro show da Legião no Rio", conta o guitarrista, que morava em Brasília. Ele, que foi um dos convidados por Liminha a regravar a música "Exagerado" em seu 30º aniversário, diz que o evento representou um pouco do espírito do cantor. "Ele hoje com certeza estaria na contramão da caretice, dessa coisa reacionária. Duas velhinhas não podem se beijar na novela porque a bancada da igreja disse que não pode? Não sei onde isso vai parar", afirmou.
Barone, que também era "muito garoto" para ter se apresentado sob a lona original, lembrou a importância do local para o movimento artístico da época. "Isso aqui foi um marco porque estávamos vivenciado um período de liberdade de expressão, depois de anos de ditadura, de censura. Nos tempos que estamos vivendo é preciso relembrar isso. A sociedade está ficando retrógrada. Não podemos perder a ternura", declarou o baterista.
Antes de interpretar "Exagerado", Toni também reforçou, no palco, que as homenagens ao cantor e ao tradicional espaço cultural é ir contra a caretice atual. "Celebrar os dois é apostar que ainda existem pessoas de mentes abertas", disse o vocalista, que ainda interpretou os hits "Should I Stay or Should I Go?", do The Clash, e uma versão rock'n'roll de "My Way", famosa na voz de Frank Sinatra.
Ao fim do show, o cantor chamou Lucinha ao palco, que lembrou dos 25 anos de morte do filho, mesmo período em que coordena a Sociedade Viva Cazuza, sustentada em boa parte por direitos autorais. Pouco antes do bis ("O Tempo Não Para"), que acompanhou do palco, cantando junto, ela resumiu a noite: "Cazuza deve estar se divertindo".
FONTE: UOL
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Aviões do Forró investe em superestrutura para gravar DVD em uma pool party
Solange Almeida e Xand, do Aviões do Forró, fizeram uma verdadeira pool party durante a gravação do novo DVD, que aconteceu na tarde desta quinta-feira (11), no Beach Park em Fortaleza, no Ceará.
Com 100 toneladas de equipamentos, 180 metros de luzes led e 300 profissionais envolvidos, a banda subiu em um palco montado no meio da piscina de ondas e cantou 16 músicas, como "Chupa Que É de Uva" e "Festa na Piscina", 14 delas inéditas para convidados e amigos. Após a apresentação, a dupla desceu anestesiada do palco.
"Foi a realização de um sonho", disse Sol. "Com treze anos de carreira, a gente tentou ousar um pouco, queríamos fazer algo diferente, mas não sabiamos que seria tão bom assim", disse Xand.
Inicialmente, Solange pensou em realizar a gravação em Las Vegas, nos Estados Unidos, mas mudou de ideia ao lembrar do Beach Park.
"Temos um dos maiores parques aquáticos da America Latina, muito artistas já tentaram gravar aqui dentro, mas nós conseguimos. A gente tentou mensurar esse valor que marca nossos 13 anos de carreira, de uma luta enorme".
Para os fãs que esperavam Solange de biquíni, ela decidiu não ousar tanto, mas apareceu com muita transparência e pernas de fora.
"Tenho umas celulitezinhas que no Instagram o filtro tira (risos). Mas foi coisa minha mesmo, eu quis assim. Nos passaram uma carta de cores e a gente investiu, tanto eu quanto Xandinho".
Amigos de longa data, Solange confessa que algumas pessoas pensam que ela e Xand são um casal, mas tudo não passa de uma relação de amigos confidentes.
"Não deixa de ser um eterno namorado, é uma relação de amor, homem nenhum me conhece como ele. A gente briga, mas eu dei até presente de Dia dos Namorados para ele, comprei uma sandália toda praiana para ele usar na gravação", disse. "Eu não comprei nada para ela ainda", Xand completou rindo.
FONTE: UOL
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Mestre Vieira, criador da guitarrada paraense, se apresenta no Rio
Em três noites de shows, Mestre Vieira lança seu novo disco, "Guitarreiro do Mundo", na Caixa Cultural Rio. O evento inclui ainda um workshop com o músico e bate-papo com o público após o show de hoje.
Em sua nova turnê, Mestre Vieira revisita ritmos como o baião, o choro, e o samba, sem deixar de lado a mistura típica da guitarrada, ao som de cúmbia, lambada e brega. Além das músicas do novo trabalho, o músico tocá sucessos como "Cúmbia do Ceará", "Loirinha", "Motoqueiro" e "De Norte e Sul". No palco, Mestre Vieira será acompanhado pelos filhos Wilson Vieira (teclado) e Waldecir Vieira (bateria), que tocam com o pai desde pequenos.
Em conjunto com os shows, o músico promove um workshop gratuito, que acontecerá amanhã e sábado, de 14h às 16h, destinado a guitarristas e músicos em geral. Os interessados devem enviar o currículo para producaomestrevieira@gmai.com.
Criador da guitarrada paraense, Mestre Vieira nasceu em Barcarena (PA), e aos cinco anos de idade fez os primeiros acordes no banjo. Durante a adolescência o violão sempre o acompanhou ao som de Ernesto Nazareth, Garoto e Jacob do Bandolim. Foi nos anos 1960 que se apaixonou pela guitarra e aprendeu a tocar sozinho. Atualmente, aos 80 anos, já possui 15 discos gravados e é um ícone da música paraense.
Serviço:
Mestre Vieira no show "Guitarreiro do Mundo".
Quando: de 11 a 13 de junho de 2015, às 19h. Bate-papo na quinta (11) após o show, e workshop na sexta (12) e sábado (13), de 14h às 16h. Mais informações sobre o workshop pelos telefones (91) 3088-5858 e (91) 98143-7719.
Onde: Caixa Cultural Rio - Av. Almirante Barroso, 25 - Centro.
Quanto: R$20 (inteira).
Mais informações: (21) 3980-3815.
FONTE: UOL
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Leo Jaime é resgatado na caixa 'Nada mudou'
O instante inicial da carreira solo de Leo Jaime, a primeira música do lado A de seu primeiro LP, “Phodas C” (1983), foi sua versão para “Rock'n'roll music”, de Chuck Berry. Com um olhar entre o cínico e o inocente, os versos faziam referência à repressão (“Mesmo que em casa a barra suje/ E a polícia abuse”), a lógica dos modismos da indústria fonográfica (“Ano passado eu cantava tango/ No retrasado eu era o rei do mambo/ Mas o patrão agora deu um toque/ Se quer emprego tem que cantar rock”) e o deslumbre com a cultura americana (“E digo sex, drugs and rock'n'roll/ Samba, cachaça e briga é mais o que eu sou”). O jovem cantor e compositor anunciava ali elementos que o acompanhariam naquele álbum e nos anos seguintes: a base estética fincada nos primórdios do rock; a crítica política e social temperada com humor; o olhar atento e leve sobre os costumes e suas mudanças na era da redemocratização, do e do surgimento do BRock e da Aids. Agora reunida na caixa “Nada mudou” (Sony) — cinco discos lançados entre 1983 e 1989, dois deles inéditos em CD —, a produção do artista nesse período deixa claro sua vocação de cronista pop.
— Essas canções partem de um olhar sobre o cotidiano, um registro de um lugar, um povo, o zeitgeist, o espírito do tempo... Enfim, um olhar de cronista que depois desenvolvi mais na imprensa. Fiz “Rock da cachorra” (“Troque seu cachorro por uma criança pobre”) a partir de uma matéria do “Fantástico”, que falava de psicanalistas de cachorro. Sempre falava no calor dos acontecimentos. “Aids’ ("Não tente colocar band-aids") é de 1983, quando começava a se falar na doença.
As canções revelam, porém, que seu olhar sobre o atual era mais afeito ao registro das marchinhas de carnaval — sempre coladas no presente efêmero, quase sempre pelo viés da graça — do que à frieza objetiva do jornal. As referências vinham de lugares como a revista “Mad”, a malícia de Rita Lee e Lamartine Babo, filmes como “O sentido da vida” (Monty Python), “O fantasma da liberdade” (Luis Buñuel) e “Nos tempos da brilhantina” (“Havia um grito de liberdade ali, com humor, frescor, e alguma ingenuidade, que tinha tudo a ver com o que estávamos fazendo”, avalia).
Todas essas referências ferviam num ambiente próprio. No início dos 1980, Leo costumava se apresentar — com suas bandas na época, Nota Vermelha, João Penca & Seus Miquinhos Amestrados — no bar Emoções Baratas, de Claudio Manoel (do Casseta e Planeta). Leo lembra que, ali, Evandro Mesquita viu pela primeira vez Fernanda Abreu cantando (com Leo) e a chamou para a Blitz.
— Nossos ídolos eram Rita, Raul, Ben Jor, Tim Maia, Erasmo. Artistas que a intelligentsia não reverenciava, mas que a gente adorava — diz, referindo-se ao núcleo que incluía nomes como Eduardo Dussek e os Miquinhos Amestrados. — A crítica batia na gente, queria que fôssemos niilistas e darks. A gente batia no machismo, na censura, mas sem militância. Clemente (dos Inocentes e, depois, da Plebe Rude) me disse: “Na época eu tinha tantos dogmas que não percebia que uma das bandas mais punk do Brasil era o Miquinhos”. E era mesmo. “Você vai de carro pra escola/ E eu só vou a pé” é punk.
— Patroa e empregada tinham o mesmo pôster no quarto, de Cazuza, Paulo Ricardo. Éramos a geleia geral, o projeto tropicalista na prática — defende Leo. — Havia uma demanda de um jovem urbano que não se sentia representado na música que tocava. É algo que se repete hoje, quando leio que 73% dos shows realizados no Brasil em 2014 foram de sertanejo.
Observador do que está à sua volta (como compositor e em outras atividades, como o programa de TV “Amor & Sexo”), Leo identifica mais relações entre o Brasil dos 1980 e o de agora:
— Mudou muito e ao mesmo tempo “nada mudou”. Avançamos em alguns aspectos, passeatas gays, discussões sobre transgêneros. Mas há um conservadorismo vindo à tona que na verdade sempre existiu. Uma conversa de MDB e Arena que já tinha me enchido o saco nos anos 1980, porque MDB e Arena são mais parecidos do que diferentes e são igualmente desinteressantes.
Leo não tem feito canções, mas exerce seu olhar cronista em outros formatos, como o livro “Cabeça de homem” e o programa “Papo de segunda”, que estreia no GNT no dia 8. Na música, articula uma reunião dos Miquinhos e acaba de estrear o show “Elétrico”, no qual apresenta novos arranjos para músicas suas (“e outras que eu gostaria que fossem minhas”).
— Sou um promotor da alegria, do romance, da expressão do livre desejo. Isso permeia o que faço até hoje. Nunca fui o cara indicado a prêmio, mas quando saio a plateia está mais feliz do que quando cheguei. Isso já é flertar com o eterno.
FONTE: ORM NEWS
terça-feira, 9 de junho de 2015
Belém vai ser enredo de escola de samba de SP
O açaí e Belém vão para o sambódromo do Anhembi, em São Paulo. No Carnaval de 2016, o fruto característico da região e a capital paraense serão homenageados no samba enredo da escola Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba X-9 Paulistana, a X-9 Paulistana.
O enredo apresentará desde a importância do açaí para região, as lendas e mitos que o envolvem, como Iaçá, que teve o filho morto por ordem do chefe da tribo, o Cacique Itaki.
Segundo o texto de apresentação da escola feito pelo carnavalesco André Machado, “Iaçá chorou muito e amargurada passou a viver reclusa, onde dias e noites rezava para que Tupã lhe enviasse um acalanto para diminuir sua dor. Numa noite de Lua cheia, a bela índia ouviu um choro de criança e viu a imagem de sua cria vinda de uma palmeira desconhecida. Iaçá correu até ela e a abraçou fortemente e dessa forma, dias depois, foi encontrada morta. Seu rosto estampava um lindo sorriso e seus olhos miravam o topo da tal palmeira, que se encontrava abarrotada de um fruto arroxeado que se projetava do caule como lágrimas”.
Ainda de acordo com o carnavalesco, o “cacique Itaki compadeceu-se da cena e ao lado da filha ficou se lamentando, até perceber que algumas aves e jabutis se alimentavam daquele fruto, e pensou: “o que era bom para os bichos, nada de mal poderia trazer para a tribo!”. E assim, permitiu que todos os índios comessem o novo alimento. Para homenagear Iaçá, deu ao fruto o seu nome invertido e o Açaí, a partir de então, se tornou sagrado para o povo da mata, pois conseguiu acabar com a fome e o extermínio dos curumins ao revogar a lei antiga que vitimava as crianças de sua tribo”.
De acordo com o planejamento inicial da escola, a história será contada em cinco atos: 1º) A Lenda do Açaí, a Cultura Tupinambá e o Portal da Amazônia; 2º) O Processo de Colonização, o Fortim do Presépio e a Cabanagem; 3º) Os Ribeirinhos e o Mercado do Ver-O-Peso; 4º) Morada de Caboclo, o Açaizeiro torna-se Sagrado e importante para Cultura Belenense e 5º)Belém do Pará em Festa comemora as suas Raízes – o Açaí num Círio de Felicidade!
A entrega oficial da sinopse do enredo será feita dia 15/06 às 20h30, na quadra da escola.
FONTE: DOL
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Funk é tamborzão e não "incorporar a Beyoncé", critica Tati Quebra Barraco
Carol preza mais pela atitude, Sabrina é mais ligada ao hip-hop, Karol K e Mary se preocupam mais com a imagem e Filé adora letras polêmicas. Cinco funkeiras de perfis totalmente diferentes convivem no reality show "Lucky Ladies", exibido todas às segundas, às 22h30, na Fox. Tal pluralidade reflete o momento atual do funk e é defendido pela "líder" do reality, Tati Quebra Barraco, mas ela faz um alerta. "É sempre bom levantar a bandeira do funk e evoluir, mas sem viajar demais porque aí você perde a identidade".
A funkeira veterana, que começou a fazer sucesso nos anos 90 e ficou conhecida pelos hits "Boladona", "Dako é bom" e muitos outros, acha que o funk é de todas as classes sociais e de todas as cidades do Brasil, não só do morro carioca. Karol K, por exemplo, é mineira, tem um background pop e foi uma das escolhidas entre cinco mil funkeiras. "O Rio de Janeiro é o berço do funk, mas não quer dizer que outros não possam cantar. Tem espaço para todo mundo".
O produtor e músico Rafael Ramos, que já produziu de Mamonas Assassinas a Titãs e que também trabalha como tutor das meninas no programa, concorda que o funk pode vir de todo lugar. "O que impede uma menina do condomínio de cantar funk? Nada impede. Ela vai gravar no computador dela. Se acertar uma letra, uma base, uma ideia, todo mundo vai ouvir. E qual é o problema da menina da favela cantar gospel? Chega de qualquer tipo de preconceito musical e social. Não tá com nada".
Tati, no entanto, que não nega o apelido e tem opinião forte, fica preocupada com o que muitos chamam de funk. "Algumas pessoas querem fazer umas coisas que não tem nada a ver, que está mais pra Sandy e Junior. Tem uns incorporando a Beyoncé no palco. Coloca uns 10, 20 ventiladores, deixa o cabelo ao vento. Isso é funk ou é pop? Funk ainda é tamborzão", disse ela.
O programa ainda destaca o papel de Tati como precursora do ritmo e seu trabalho em abrir portas para as mulheres que também queriam ser reconhecidas, falando sobre sexo, romance ou festa. "Tati tem um papel fundamental no programa. Ela botou a cara desde cedo. Canta com muita coragem músicas desafiadoras e levou isso pro mundo inteiro", diz Rafael. A própria Tati reconhece sua importância como pioneira do ritmo. "A gente fez uma caminhada para os que estão chegando hoje não enfrentarem tanta pauleira".
A popularidade do funk também abriu portas para MCs mirins, inclusive para alguns deles cantarem letras com conteúdo erótico. "Acho que nego tem que estudar, mas se tiver a necessidade de trabalhar, melhor cantar do que assaltar e tirar a vida dos outros", disse ela.
FONTE: UOL
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Quer aprender a dançar? É de graça!
As festividades do mês de junho chegaram. E aos interessados nas danças típicas, acontecerá no Centro Cultural Sesc Boulevard, o curso de Dança Folclórica Básica com Cléber Sandim nos dias 8, 15, 22 e 29 de 16h às 20h.
As inscrições para o público geral acontece nesta sexta e sábado (05 e 06). O pré-requisito é que o participante deve ter no mínimo 16 anos. Inscrições gratuitas.
O Curso propõe um encontro com a diversidade da Festividade da Marajuda, ritual composto de um conjunto de danças do folclore da cidade de Bragança no Pará. Os participantes vivenciarão, através de aulas teóricas e práticas de Retumbão, Mazurca e Xote, o contexto histórico baseado em uma leitura parafolclórica da manifestação e uma percepção corporal através da musicalidade e dos elementos estruturais da dança.
Formado no Curso de Técnico em Dança pela Universidade Federal do Pará – UFPA, Cleber participou de Grupos Folclóricos, Parafolclóricos (Grupo do Pará, Muiraquitã, Grupo de Cultura Nativa e Popular do Sesc, Restaurante Sabor da Terra – Espetáculo de Danças Folclóricas, etc), Thiganá Estudo de Dança de Salão e Quadrilhas Juninas Roceiras (Encanto da Juventude – Guamá) gerou diversas premiações, como o de melhor coreógrafo do concurso de quadrilhas roceiras de Belém-PA nos anos de 1995 a 1997. Atualmente faz parte do quadro de professores de dança do Sesc no Pará, e ministrará constantemente oficinas no Sesc Boulevard e Sesc Doca.
FONTE: DOL
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Renato Russo é protagonista no livro de memórias de Dado Villa-Lobos
Foi em um campo de futebol que Dado Villa-Lobos, guitarrista que integrou a Legião Urbana, tomou a decisão de narrar as suas memórias. Em uma breve discussão sobre qual time deveria fazer um arremesso lateral, descobriu que um jogador da equipe adversária era fã de sua antiga banda. Foi a partir desse jogo que ele começou a conversar com o historiador Felipe Demier para que transformassem em livro as suas lembranças. Logo Romulo Mattos, outro historiador, juntou-se à empreitada. Dessa forma, os três aparecem como autores na capa de "Dado Villa-Lobos – Memórias de um Legionário".
"Eles trouxeram toda a apuração histórica e cronológica dos fatos, foram atrás de dados importantes e específicos de cada situação, verificaram toda a documentação desses últimos 30 anos, buscaram em jornais, publicações, revistas, no acervo da Fernanda, minha mulher...", conta Dado por telefone ao UOL. Entre 2012 e 2013, o guitarrista se reuniu diversas vezes com Demier e Mattos para lhes contar o que se lembrava de sua história, principalmente da vivida com a Legião.
Coube a Dado dar a cara final à obra. A principal ideia era apresentar um novo enfoque para a já conhecida história da Legião, mostrando uma "visão interna da banda, da dinâmica do grupo". Com isso, apesar de o livro conter poucas passagens inéditas –muito já foi registrado em outras obras sobre Renato Russo, a própria Legião ou o rock nacional--, tem seu valor pelos detalhes, sensações, opiniões (a respeito dos álbuns da banda, principalmente) e pela visão que apenas um dos protagonistas da história do maior grupo de rock do Brasil poderia evidenciar.
Um desses momentos, por exemplo, mostra os bastidores da gravação de "A Era dos Halley", especial da Globo que foi ao ar em 1985, na ocasião da passagem do cometa Halley. Na ocasião, os integrantes da Legião apresentaram "A Canção do Senhor da Guerra" em figurinos bizarros --Renato Russo estava de capa, espada, capacete e óculos, enquanto Renato Rocha, o Negrete, baixista dos primeiros três álbuns do grupo, usava um capacete de chifres. "Essa banda teve poucos momentos divertidos, e esse foi um deles", registra o livro.
Há outros momentos de diversão, principalmente quando Dado fala de sua juventude, das produções em estúdio e das relações amistosas que os colegas de banda nutriam quando não estavam trabalhando. As memórias relacionadas à Legião, no entanto, são marcadas sobretudo pela tensão, principalmente por conta do humor instável, da saúde frágil e dos problemas com drogas de seu líder. "Era uma realização plena, mas tem muitas questões tristes", lembra o músico.
Renato Russo, aliás, toma proporções enormes no livro. Em certo momento, a impressão é que lemos as lembranças de Dado relacionadas estritamente a Renato, tamanho o protagonismo que o vocalista e compositor assume, apesar de o livro revelar as experiências de seu parceiro musical. "Ele é quase que o protagonista da história. Ali tem as memórias do legionário, e o Renato tem essa força, tanto que agora é mitificado. Ele foi o cara que realmente mexeu com a turma em Brasília de forma muito forte e intensa", assume Dado.
Contudo, enquanto a banda existia, o guitarrista garante que os integrantes não imaginavam que tanto Renato quanto a Legião tomariam as proporções que tomaram. "Estávamos juntos, alimentando essa entidade que era a Legião, mas não parecia que o Renato era um mito. A gente se encontrava domingo no cachorro quente, contava piada e jogava Imagem & Ação. O próprio Renato lutava contra essa mitificação. Éramos só mais uma banda de rock no cenário", diz. Mas o tempo mostrou que a Legião Urbana não era "só mais uma banda".
FONTE: UOL
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Difícil dizer o que vai pior no ‘SuperStar’: bandas ou jurados
No terceiro e último episódio da fase "Superpasse", quando as bandas apadrinhadas por um mesmo jurado se enfrentam em um mata-mata, a monotonia tomou conta do SuperStar, o reality show de bandas da Globo. Se os jurados pareciam se repetir com comentários semelhantes aos de outros domingos, as bandas pecavam na falta de qualidade, tanto que músicos como Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas, e Leo Jaime, do hit Gatinha Manhosa, usaram o Twitter para criticar os participantes da noite passada.
O grupo Consciência Tranquila, por exemplo, que precisou ser salvo pelo jurado Thiaguinho, com o poder de escolher um entre os três menos votados pelo público para continuar no reality show, foi alvo tanto de Leo Jaime como de Tico Santa Cruz. Segundo o cantor, o vocalista e o coro da banda não "ornavam" com a música. Para o líder dos Detonautas, eles "não somaram muito ao programa".
Thiaguinho, que parece ter ainda menos repertório de jurado do que Sandy, repisou um de seus fracos argumentos ao falar do grupo Dois Africanos. Para o pagodeiro, "a intenção do artista é emocionar as pessoas", coisa que Dois Africanos, com a autoral Djuba, cantada em português e em ioruba, língua falada em boa parte da Nigéria, país dos cantores, conseguiu fazer. A banda teve 84% de aprovação dos espectadores, a segunda melhor votação da noite.
O concorrente mais votado, com 86%, foi a dupla Lucas e Orelha, que apresentou uma versão da música Cobertor, feita por Anitta em parceria com o rapper Projota. A mescla de pop e rap recebeu elogios tanto dos jurados "reais", quanto dos "virtuais". "Cantam muito bem, são afinados", escreveu Tico Santa Cruz. Já Sandy focou mais uma vez na questão vocal: "Cantam muito bem!", disse ela.
O Grupo Zueira mesclou Mais que Nada, de Jorge Ben, com This Love, do Maroon 5. Com canções já conhecidas, os 83% de votos do público vieram fácil. O funk americano foi representado pela banda Serial Funkers, que tocou a música autoral Coisa Assim e conseguiu 78% de votos. Com 2% a menos, a grupo de reggae Vibrações pegou a quinta posição da noite com apresentou a autoral Bom Amigo, cujo arranjo foi criticado por Leo Jaime, ao dizer que "não é grandes coisas".
Na semana que vem, dia 7, começa o "Superfiltro", nova fase do programa, em que nove bandas se apresentam por domingo, três de cada jurado do SuperStar. Desta vez, Thiaguinho, Sandy e Paulo Ricardo não poderão salvar ninguém, e as três piores bandas de acordo com avaliação do público serão eliminadas.
FONTE: VEJA.COM
terça-feira, 2 de junho de 2015
Arraial do Pavulagem busca financiamento coletivo
Uma tradição popular que há quase 29 anos percorre as ruas da capital paraense está contando com a população para que suas atividades aconteçam. O Arrastão do Pavulagem é um cortejo de rua organizado pelo grupo Arraial do Pavulagem e concebido para celebrar a quadra junina e a rica cultura popular paraense, mas que precisa recorrer ao financiamento coletivo para acontecer no mês de junho.
Até o próximo dia 8 o grupo pretende arrecadar R$ 25 mil e, quem sabe, chegar até os R$ 100 mil em 29 de junho. Dessa forma, eles teriam recursos suficientes para garantir, a cada domingo, o colorido e a alegria que marcam a relação do arraial com o público e com o calor das ruas.
“A gente se preparou para se inscrever em editais e utilizar o incentivo com patrocínios através de empresas, mas, diante de uma situação econômica tão difícil, ficamos sem nosso tradicional apoio. Conseguimos alguma ajuda da área pública, como estrutura de palco e pequenas coisas, mas ainda precisamos de dinheiro para pagar as pessoas que trabalham conosco”, explica um dos vocalistas do Arraial do Pavulagem, Júnior Soares.
Junho no Pará, sem o arrastão, uma das festas mais populares da cultura local, é como festa junina sem quadrilha. Por isso os integrantes resolveram, diante da falta de apoio, recorrer ao público.
“Resolvemos experimentar outros formatos de captação. Nosso sonho é depender apenas da gente para realizar as ações, mas acreditamos que a ideia do financiamento coletivo pode ser uma alternativa. Acredito que a sociedade tem que dar sua colaboração, estamos acostumados a receber tudo de graça e ninguém tem o hábito de pagar para ver a cultura paraense”, completa Júnior.
Até o fechamento dessa edição eles tinham conseguido R$ 3.810,00 da meta de R$ 25 mil, com a colaboração de 63 patrocinadores. Mas o grupo pretende sair das redes sociais e ir para as ruas sensibilizar os brincantes a colaborar.
Eles estão realizando minicortejos em lugares como a Braz de Aguiar, Praça da República e shoppings. No dia 7 de junho, às 17h, o Arraial do Pavulagem e o Batalhão das Estrelas se apresentam no Pátio Belém.
“Ainda não atingimos uma meta e, se continuar assim, não vai ter o cortejo como era antes, todos os domingos, ou com show na praça. O arrastão na rua não depende muito de financiamento, mas o show depende de uma estrutura maior”, diz Júnior.
Não é a primeira vez que o arte-educador Clayderson Freire colabora para que o arrastão aconteça. Ele já doou mais que dinheiro, doou seu tempo para as oficinas e até emprestou sua casa para que elas acontecessem e para que o material fosse guardado, quando o grupo ainda não tinha uma sede própria.
“Eu comecei gostando das músicas, mas quando vi estava envolvido. Estamos com amor fazendo o que podemos para ajudar, porque queremos que o arrastão aconteça. A gente divulga para os amigos, pede ajuda, eu até vendi um dos instrumentos que tenho, um tambor, e deixei uma parte como doação. Eu mandei vir um instrumento de Macapá para vender e ajudar mais. Acho que está um pouco complicado conseguir essa meta, mas até o último minuto vamos correr atrás”, diz o fã.
Onde colaborar:
- No site eupatrocino.com.br/arrastao-do-pavulagem-2015. Basta escolher o valor e pagar no próprio site, com cartão de crédito ou boleto bancário.
- Também pode ser em dinheiro, na sede do site EuPatrocino - rua Triunvirato, 405. Sala 01 (Cidade Velha)
- No Pátio Belém (Trav. Pe. Eutíquio), onde haverá quiosque Eu Patrocino, hoje e nos dias 6 e 7 de junho, das 10h às 22h.
Quanto:
Você pode colaborar quantas vezes quiser, com o mesmo valor ou com valores diferentes.
Prêmios:
Em retribuição, o Instituto Arraial do Pavulagem oferece kits com produtos, que serão entregues na sede do instituto (Rua Boulevard Castilhos França, 738, Campina, Belém).
Os produtos só serão produzidos se a primeira meta for alcançada. Caso não seja atingida, o dinheiro de colaboradores será devolvido.
Kit Carimbó [R$ 20].
Adesivo + agradecimentos especiais no site arraialdopavulagem.org e facebook.com/institutoarraialdopavulagem.
Kit Toada de Boi [R$ 40].
Chapéu de palha com fitas + adesivo + agradecimentos
kit Pássaro Junino [R$ 40].
Camisa + adesivo + agradecimentos.
kit Quadrilha [R$ 50].
CD autografado + adesivo + agradecimentos.
kit Xote [R$ 100].
Chapéu de palha com fitas + camisa + CD autografado + adesivo + agradecimentos.
kit Retumbão [R$150].
DVD+ CD autografado + camisa + adesivo + agradecimentos.
kit Cortejo fluvial [R$ 300].
Ingressos para duas pessoas no barco do traslado dos bois Pavulagem e Malhadinho na abertura do Arrastão do Pavulagem + 2 chapéus de palha com fitas + 2 camisas + agradecimentos.
O Arrastão do Pavulagem é uma das maiores manifestações populares do Pará. Concentrado na capital paraense, ele contribui para manter viva a memória oral, tão importante para a formação da identidade das novas gerações, em particular aquelas que vivem condicionadas ao espaço urbano.
Tudo para partilhar com o público, a cada domingo de junho, as heranças do boi-bumbá, as bandeiras de santos, o mastro, os bonecos cabeçudos, os ritmos, cores, danças, cantos e cheiros característicos da região, em uma festa que inunda de alegria e cor a capital paraense.
Mas se para um grupo com a expressão e a solidez do trabalho do Arraial do Pavulagem o incentivo não veio, imagine-se para grupos populares do interior do Estado ou sem um público tão grande. “É um momento de dificuldade para todos nós, mas não é algo diferente do que vive a maioria dos músicos no estado e no Brasil inteiro. Não queremos falar só de nós e da nossa dificuldade. Acho que discutimos mal cultura em casa, na escola, nas secretarias de governo. A realidade de hoje, com economia bagunçada por corrupção, descaso, má aplicação do dinheiro público, atinge a cultura de uma forma fulminante. O que está em jogo são anos de luta dos segmentos culturais. O Arraial não quer falar do seu umbigo, mas é preciso que os gestores saiam dos gabinetes e conheçam o que está sendo feito”, diz Ronaldo Silva, presidente do Instituto Arraial do Pavulagem.
Ronaldo reconhece que o grupo sempre contou com apoios importantes das esferas pública e privada, e com o carinho dos brincantes. Mas diz que algumas opções ideológicas do grupo - como não aceitar patrocínio de bebidas alcoólicas, por acreditar que elas ferem o caráter pedagógico e familiar da manifestação - poderiam fazer com que eles chegassem a essa situação.
“É uma tristeza ver que a cultura paraense está chegando a um patamar de falta de diálogo, com espaços inacessíveis, teatros esvaziados e dinheiro público volumoso para coisas de vêm de fora, e a não valorização do artista paraense e da cultura popular. Se formos pensar na quantidade de dinheiro que chega para bois, pássaros, cordões de bichos, quadrilhas e outros eventos populares em relação a outras ações, veremos que estamos muito distantes. O gestor não pode ser inimigo do artista e não pode decidir isoladamente. Precisamos de um canal para garantir que a prática cultural continue ocorrendo”, critica Ronaldo.
FONTE: DIÁRIO DO PARÁ
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Scorpions: Pesado, romântico e ainda relevante
Ao contrário de alguns grandes nomes do hard rock, que ultimamente quase se arrastam no palco, a idade não parece ser problema para os alemães do Scorpions, que completam cinquenta anos de estrada e atualmente promovem seu décimo nono disco de estúdio, "Return to Forever" (2015). Em boa forma física, eles desistiram da aposentadoria, anunciada para depois da turnê de "Sting in the Tail" (2010), e seguem encantando fãs de três gerações. Mais que a heterogenia, a versatilidade musical foi um dos fatores que fez o grupo ter admiradores dentro e fora da esfera do rock.
Após a primeira passagem pelo Brasil na primeira edição do "Rock In Rio", ocorrida em janeiro de 1985, clássicos como "Blackout", "Rock You Like a Hurricane", "Big City Nights" e "Bad Boys Running Wild" foram a porta de entrada para muitos brasileiros caírem de cabeça no heavy metal. "Começamos como uma simples banda de rock. Nunca fomos 100% heavy metal, mas obtivemos sucesso com 'Rock You Like a Hurricane' e músicas que estavam ligadas a este cenário", explicou Meine.
Mesmo figurando ao lado de Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Black Sabbath e Judas Priest na preferência dos fãs brasileiros de rock pesado, as baladas caíram bem para as rádios FM. O apelo popular veio através do romantismo de "Holiday", "Still Loving You" e "Send Me An Angel". Já a emblemática "Wind Of Change", canção que simbolizou as mudanças políticas na Europa Oriental no final dos anos 1980, ainda pode ser ouvida em várias estações brasileiras de AM.
Se a faixa "We Built This House", de "Return to Forever", fala de forma metafórica de como o Scorpions construiu uma carreira de sucesso, quem sabe a vontade de sair de cena não voltará a ser cogitada tão brevemente. A empolgação que Klaus Meine, Rudolf Schenker e Matthias Jabs (guitarras), Paweł Mąciwoda (baixo) e James Kottak (bateria) passam em seus shows, e em suas declarações à imprensa, comprovam que a vontade de abandonar os palcos ficou no passado. "Costumamos fazer turnês mundiais com frequência desde a década de 70. Isto faz com que você seja comentado e visto", analisou o vocalista, que completou 67 anos de idade no último dia 25 de maio. "Se você sabe fazer uma grande apresentação, a boa imagem irá perdurar por muito tempo", concluiu.
FONTE: UOL
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